Martim
Berto Fuchs
Definições
clássicas
Parlamentarismo: separação entre Estado e Governo. O Chefe de
Estado, Presidente, candidato escolhido “à dedo” pelos chefes de partidos
políticos, é eleito pelo povo e o Chefe de Governo, Primeiro-Ministro, é eleito
pelo Congresso Nacional em acordos partidários.
Implantando
o parlamentarismo e mantido o restante do nosso sistema político, fico a
imaginar os “acordos” partidários entre nossos 30 e tantos “partidos
políticos”. O que já está ruim passaria direto ao caos. O balcão de negócios estabelecido
no nosso Congresso bateria todos os recordes de negociatas.
Um
Primeiro-Ministro duraria o tempo necessário para pagar os compromissos
assumidos e já estariam trabalhando para outro nome. Para nossos políticos
seria a glória. Para o país, bem, quem se importa ?
Federalismo: um Estado detentor da soberania e composto por
diversos estados federados, com autonomia dentro do que determina a
Constituição Federal.
Na
prática a teoria é outra. Depois dos nossos estados federados quebrarem seus
bancos estatais e mergulharem em dívidas, foram bater à porta do “paisão”. Este
chamou à si a responsabilidade e proibiu os filhos de fazerem empréstimos
externos sem sua concordância.
Para
se garantir contra os filhos gastadores, passou a recolher para si os tributos
e distribuir os recursos segundo o esquema de beija mão. Nesse processo nada
republicano de beija mão, alguns beijam até o pé e outros a b... Outros vendem
a mãe (não sei se entregam) e os aliados.
Chegamos
ao ponto em que o “paisão”, também um gastador compulsivo, está tão quebrado quanto
os filhos, sem contar os 5.650 netos.
E
agora ? Simples. Aumenta-se mais uma vez os impostos. Em 1984 a arrecadação era
20% sobre o PIB. Em 1994, 23%. Em 2002, 29%. Em 2016 chegará à 40% do PIB, ou
mais. Podemos gritar e espernear pelo assalto que somos vítimas. Quem se
importa ?
A
proposta inserida em Capitalismo Social é super
parlamentarista, se podemos chamar assim, porém com notáveis diferenças.
Ela
é, em primeiro lugar, democrática. Demo(povo)+cracia(poder). Poder do povo. É o
eleitor quem escolhe os candidatos. Ninguém é imposto à ninguém. Não tem
restrições de gênero, raça, credo e até, com limitações, de ideologias e dogmas.
Propostas autoritárias na Prova de Qualificação eliminam o candidato. Propor o comunismo
como forma de governo, elimina o candidato. O mundo já perdeu todo tempo que
dispunha experimentando impor à força uma idéia (marxismo/leninismo) anacrônica e anti-natural,
para dizer o mínimo.
Proposta
parlamentarista em Capitalismo Social:
1.O
Chefe de Estado é eleito por livre escolha dos eleitores, sem obrigatoriedade
de voto, sem interferência de partidos políticos, extintos. Tem o poder de
veto sobre as deliberações dos Chefes de Governo. Preside, em última instância,
o Congresso Nacional, quando reunido.
2.Os
Chefes de Governo são 14, um para cada uma das 14 Secretarias Nacional, e
também são eleitos.
3.Os
Conselheiros de cada Secretaria Nacional, um de cada estado (27), também são
eleitos.
4.
Salvo restrições quanto ao desempenho, inseridas nas Constituições, os eleitos
exercem seus mandatos durante 5 anos.
5.
Os eleitos não tem foro privilegiado.
6.
O processo se repete nos estados e municípios. Ver em:
Federalismo
em Capitalismo Social:
1.O
Poder Constituinte (mandato de UM ano), eleito à cada 5 anos para revisar a
Constituição, e tendo cada estado o mesmo número de cadeiras, 14 x 27 = 378
constituintes, tem esta composição justamente para exercer o federalismo, no
sentido de direcionar a aplicação dos recursos arrecadados, visando melhorar as
condições sócio-econômicas da população de todos estados de forma mais equânime,
e não mais esquecendo deliberadamente da preservação ambiental.
O
Poder Constituinte determinará de 5 em 5 anos a distribuição da arrecadação,
uma vez que esta será toda contabilizada na Secretaria Nacional de Finanças e automaticamente redistribuída. Sem
beija mão, pé ou b... Sem que os governadores e prefeitos tenham que ir à Brasília
de pires na mão e serem corrompidos por políticos de organizações criminosas,
para conseguir mais um pouco de receita para cobrir os rombos das suas más administrações.
São
14 Chefes de Governo, um para cada Secretaria, sem filiação partidária, sem
conchavos espúrios, e assistidos diretamente por seus iguais dos 27 estados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário