Martim Berto Fuchs
Não dá para ter nenhuma esperança de
melhora, seja no presente ou no futuro, enquanto dependermos de um sistema eleitoral
que há muito tempo FEDE, pois apodreceu em pé.
Um país que se preze, um país que
realmente pense no presente e no futuro, não pode mais ficar dependente de
ideologias canhestras, verdadeiras vanguardas do atraso e aceitar que uma
minoria barulhenta e irresponsável dite e imponha os caminhos que o país deve
tomar.
Tenho insistido na denominação de
Monarquia Republicana, ou, conforme observação do Sr. Jayme Copstein, República
Monárquica, pois é disto que se trata, porque não podemos mais aceitar que os
destinos do país se resolvam entre os membros da Corte, Corte esta onde
inicialmente mandavam os “nobres” de títulos comprados, depois os ex-mercadores
de escravos transformados em burgueses das finanças e do comércio e atualmente
os mais novos integrantes do fausto, das mordomias, dos desvios éticos e morais,
vulgo roubo: os sindicalistas pelegos, cujo maior sonho é o emprego público, sem trabalho.
Em nada diferem dos seus antecessores, apenas que além de parasitas são também
ignorantes. Que o digam os países que tem a infelicidade de ser “administrado”
por eles.
O país não pode mais aceitar que as
empresas privadas e seus trabalhadores sejam feitos de otários por políticos
despreparados e que lá estão apenas para se locupletar; “políticos”
completamente descompromissados com o país, e que comprometem o trabalho de
gerações de empreendedores.
A Oligarquia Financeira Nacional e Internacional
cultiva esse tipo de “administrador público”. São eles que garantem os gordos
lucros da banca, desde a farra com os juros, da especulação com ações, imóveis, commodities ou moedas
e a consequente acumulação do capital nas mãos de poucos, e o aumento da
pobreza no bolso de muitos.
Para que o Brasil se encaminhe para uma
solução, preferencialmente pacífica,
precisamos encarar um nova forma de eleger aqueles que serão os responsáveis
pelo cumprimento da Constituição e da elaboração das leis ordinárias.
Desde o Império estamos nas mãos dos
donos dos partidos políticos, que criam partidos ou mudam de partidos,
dependendo dos interesses pessoais de cada um ou do grupelho que representam.
Nada mais fácil para dominar um município, um estado ou até o país, do que
comprar um dono de partido ou parte do seu staff, com dinheiro roubado dos
próprios cofres públicos.
A ação da Lava Jato, com mais ou menos
tempo, também se encerra. Alguns irão presos, a maioria continuará impune, e a
podridão do sistema continuará, apenas com novos atores representando os velhos
scripts.
É este modelo falido que temos que ter
coragem de enterrar. Já é um morto em pé, à espera de quem lhe ajeite o túmulo.
Colocar em prática o que proponho em
Capitalismo Social, sem modificar o ente Governo, é caminho direto para o
fracasso, é jogar fora uma oportunidade de ouro para alterar o curso da
história.
Mesmo que amanhã saiam da administração
pública, ou sejam saídos, figuras
como Dilma (Lula), Cunha, Renan, Lewandowsky, nada, mas nada mesmo fará com que
a essência se modifique. Os membros da Corte apenas continuarão a disputa entre
si para ver quem fica com a chave do cofre, que antes passava de pai para filho
automaticamente e agora é disputada, felizmente ainda só a tapas, beijos e
trapaças, pelos comensais.
Para iludir os ignorantes (aqueles que
ignoram como os fatos se sucedem) que são obrigados à votar (referendar) de
dois em dois anos os pilantras indicados, na sua maioria incompetentes e
inconsequentes, eles dispõe de todo dinheiro necessário, proveniente dos
próprios cofres públicos sob sua guarda, para pagar a mídia através do novo
D.I.P.
Os marqueteiros contratados à peso de
ouro, verdadeiros Primeiros Ministros, são pagos com dinheiro sujo, diretamente
em paraísos fiscais. Eles mesmo confessam e fica o dito pelo não dito, pois os
três podres poderes são a Corte.
Ou mudamos as causas, ou os efeitos
serão sempre os mesmos, por mais que aleguem “reformas”, quando na verdade não
fazem mais do que mudanças cosmética nos efeitos.
Quem gosta de comprar gato por lebre
aceita, seja porque não entende o que está acontecendo, seja porque está esperando
sua vez de participar do butim.
Como complemento, não custa reafirmar que enquanto permitirmos que cada novo governante inclua mais algumas dezenas de milhares de cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos nas folhas de pagamento do setor público, a dívida continuará crescendo e ... sendo rolada, sem contar a capitalização dos juros não pagos.
Quando D.João VI chegou eram 10.000.
Hoje já são 5,5 milhões de inúteis (não há trabalho para eles). Só nos 13 anos
dos governos boi-livarianos esta soma chega à R$ 3,38 trilhões.
E tudo indica que vai continuar
crescendo, pois não leio sobre nenhum movimento para acabar com esta farra,
pelo contrário, nas análises da nossa dívida, a culpa sempre é de quem emprestou
o dinheiro.
“Ladrão que rouba de ladrão tem 100
anos de perdão”.
Nossos ladrões, dos dois lados,
emprestadores e tomadores, já estão com 208 anos de perdão. E vai continuar.
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