Martim
Berto Fuchs
A
especulação financeira ou sua derivação para especulação imobiliária, é a causa
primeira das crises cíclicas por que passa o capitalismo, ajudando com isso a
manter viva a chama bruxuleante do marxismo/comunismo/socialismo, que na
America Latina foi rebatizado para bolivarianismo; mais um “ismo” inventado
pelos marketeiros, filósofos e analistas políticos, para fugir da conotação pejorativa
de comunismo; mais uma tentativa infrutífera da esquerda para esconder a falência da proposta marxista/leninista.
Esta
proposta anti-natural formulada por Marx, só vingou porque trazia embutida uma
promessa de paraíso para a população rudemente explorada pelos donos do sistema
de produção, sistema este, que até hoje, continua ancorado na criminosa acumulação
de capital. Se Marx acertou no diagnóstico, errou feio na aplicação da receita.
Como diria Joelmir Betting, matou a vaca para acabar com o carrapato.
Não
obstante todas crises por que já passou o sistema capitalista - devido a desenfreada
especulação financeira as vezes acoplada à imobiliária, desde a anterior, cuja
bolha explodiu de 2008 nos EUA, até a mais nova explodindo na China -, pouco ou
nada se aprendeu.
Nos
diferenciamos dos bolivarianos por defender e pretender viver numa república
democrática. No entanto, esta mesma democracia permite que os apologistas da
especulação financeira tenham o direito de estimular a ganância da população
para o sonho de tornar-se milionário e até bilionário, desde que sigam algumas regras
por eles ensinadas, quais sejam, as de como especular com ações nas bolsas de
valores e enriquecer rapidamente. E é sempre com a mesma cantilena, década após
década, século após século, que esses “professores” comissionados estimulam os
incautos à participar do cassino da especulação, onde aí sim, MUITOS perdem
para POUCOS ganharem.
Com
um agravante: a culpa recai sobre o sistema de produção pela iniciativa privada,
acusada pelos bolivarianos como culpada do desastre, mas que na verdade é também
uma das grandes perdedoras da especulação, juntamente, sem dúvida, com quem
entrega sua poupança para os intermediários da especulação, com seu canto de
sereia. Comparo os cartéis da especulação financeira com os cartéis das drogas.
Sinceramente, não sei qual o pior.
É
a especulação financeira/imobiliária que escora em pé o cadáver do
marxismo/leninismo atualmente rebatizado para bolivarianismo e no Brasil sustentado
pelos “progressistas” do Foro de São Paulo, cuja próxima grande performance,
após a canonização do trabalhista/socialista/comunista Brizola como herói
nacional, será a canonização do “honesto” Lula como novo santo milagreiro do
Brasil, não obstante que seu santinho não virá vestido com bata branca mas sim
listrada, as listras da “honestidade”.
A
nova crise mundial, agora na China, é uma crise em que a especulação, em ações
e em imóveis, teve papel preponderante. A crise já existe, apenas, como sempre,
demooora chegar aqui. E quando chega, nossos “governantes” estão tão
preocupados com seus assuntos “particulares”, que enquanto a casa não lhes cai na
cabeça, nada sabem, nada vêem, nada fazem.
Existe
sim uma linha que separa investimento em ações, de especulação com ações. Vocês
poderão confirmar analisando essas duas propostas nos links abaixo.
Façam
suas “apostas”. No investimento em ações a maioria ganha. Na especulação - como
todas crises comprovam e em que culpam o capitalismo - a maioria perde, e perde
inclusive seus empregos.
Investimento:
Especulação:
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