sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

REGINA DUARTE RESPONDE À ZÉLIA DUNCAN

Regina Duarte

"Sigo discordando por mais que eu tente olhar tudo com outros olhos e Zélia, me desculpe, mas vou discordar também de você e das amigas que compartilharam com adoração as suas palavras.

Me parece que agora um grupo de mulheres quer impor que todas pensemos da mesma forma. E se não pensamos, não somos dignas. Se não concordamos com todo o feminismo como um pacote de leis, não merecemos respeito! Se apoiamos o governo que vocês não apoiam, somos idiotas! Se não enxergamos tudo, tudinho como vocês, somos machistas.
Me parece que VOCÊS são mais FASCISTAS do que os que estão julgando como tal. Acordem porque tem uma galera torcendo que eu resgate as verdadeiras Malus Mulheres! Zélia, eu sou uma MALU MULHER... Nascida nos anos 60, separada, com filha mulher... e lhe digo que minha maior dificuldade foi criar minha filha neste CAOS que a liberdade exagerada e o feminismo desenfreado geraram. Nesse mundo onde filhos são amiguinhos que devem correr soltos desde muito novos, desrespeitando professores, pais e autoridades. Onde meninas fazem xixi e trepam nas ruas e ficam com 10 numa mesma noite... Grande conquista esta!!!

Tive uma avó que se separou antes de eu nascer e que provavelmente enfrentou, sim, muito preconceito, mas que conseguiu criar minha mãe para ser um mulherão, por incrível que pareça exatamente porque a sociedade era mais conservadora - essa palavra que vocês odeiam como se fosse veneno sem ponderar que alguns valores antigos são essenciais para a construção de um cidadão do bem! Minha mãe se tornou uma baita professora de piano que ajudou a vida inteira meu pai a formar um lar onde amor significava respeito pelos pais, pelos mais velhos e acima de tudo pelos papeis masculino e feminino - ambos tão essenciais para a sobrevivência da espécie. Sem MACHO e FÊMEA vamos caminhar para a extinção. Simples assim!!! Essa onda de julgar as mulheres menos feministas de evangélicas tapadas me parece tremendamente PIOR que o machismo!

E essa onda de jogar mulheres contra homens não me parece um caminho muito sensato - me parece mais um SUICÍDIO coletivo!
Não consigo aceitar essa luta por igualdade fazendo o quê os homens idiotas fazem!!!
Eu acredito mais em buscar homens que NÃO são idiotas para serem parceiros de luta por respeito... independente do sexo ou de qualquer outra coisa.
Eu amo meu papel de fêmea! Tenho orgulho dele! Foi e está sendo quase impossível tentar ensinar para minha filha valores de respeito por TODOS e valorização da condição de mulher numa sociedade onde o normal é romper com todas as regras, quebrar todos os tabus e não arcar com as consequências de tanta IRRESPONSABILIDADE!!! Eu sou sim, também, Malu Mulher, e não deixei de ser porque resolvi dar uma chance para algo novo, que ao contrário do que você julga com tanta certeza que está trazendo mais racismo e homofobia... TALVEZ esteja apenas resgatando alguns valores que vocês lutam contra, mas que eu sinto saudades... Sinto muitas saudades do tempo em que mulheres eram Malus... E não simplesmente IGUAIS aos HOMENS IDIOTAS!!! A classe artística precisa urgentemente olhar para o público e admitir que a MAIORIA já não mais os aplaude... Muitos cansaram desta visão única e hipoteticamente superior da de vocês!

Queremos DIVERSIDADE ampla e não engolir tudo que vocês fazem como se a Arte precisasse ser sempre impactante, chocante e unilateral.
Queremos também LEVEZA, beleza, valores! Valores de RESPEITO não apenas pelas minorias, mas também pela MAIORIA! Façam a reflexão que tanto exigem dos "indignos" da sua Arte!

E parem de achar que quem não concorda com vocês é patético. Vocês gritam por diversidade, mas são os que mais julgam quem pensa diferente!
Parem de criticar a Regina Duarte que aceitou uma responsabilidade enorme e a ajudem a construir um país onde a pior desigualdade ainda impera! Onde o povo não tem acesso à Saúde, Educação de base, Saneamento, Moradia e SEQUER pode sonhar com uma ida ao cinema ou ao teatro! SAIAM do pedestal e olhem de igual para igual para este povo que é na maioria religioso e que preza acima de tudo por DEUS e segue regras consideradas por vocês arcaicas.

ACORDEM porque a fé é tudo que a maioria desse nosso povo tem! Mais respeito pelos que não podem viver como vocês no mundo da magia da Arte! SAIAM dos palcos e se MISTUREM ao público!”

Regina Duarte
Secretária de Cultura do governo Bolsonaro 2020


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

África está erguendo muralha de árvores que será maior estrutura viva da Terra

GUILHERME ATHAIDE

No futuro, haverá um muro gigante de árvores na borda do deserto do Sahel que cortará o continente africano de ponta a ponta. O projeto envolve 20 nações, sendo que em 11 delas a "Grande Muralha Verde" será construída - ou plantada - ao longo de 8 mil quilômetros de comprimento e 15 quilômetros de largura. O que é a Grande Muralha Verde

Essa barreira natural, que irá cruzar o continente de leste a oeste, tem como grande objetivo minimizar os efeitos climáticos para as populações dos países. Até agora, já é possível ver alguns resultados muito positivos, como a reversão da desertificação de algumas regiões.

"O objetivo é proporcionar alimentação, emprego e futuro para milhões de pessoas que vivem numa região que é linha de frente das mudanças climáticas", explica o site oficial do projeto. "Quando estiver pronta, a Muralha Verde será a maior estrutura viva da Terra e uma nova maravilha do mundo".

Construção em um dos lugares mais pobres da Terra
A região do Sahel é uma faixa que corta o continente africano de leste a oeste, afetando mais de uma dezena de países. O lugar fica logo abaixo do deserto do Saara e sofre muitos impactos ligados às mudanças climáticas e falta de recursos naturais. Tudo isso será convertido quando a construção estiver concluída.

Iniciada em 2007, a Grande Muralha Verde deverá custar o equivalente a R$ 25 bilhões. O dinheiro vem do Bando Mundial, da ONU e da União Africana, além de algumas instituições europeias também apoiarem financeiramente.

Países que fazem parte da região do Sahel e receberão a Muralha de Árvores

Djibouti
Etiópia
Sudão
Eritreia
Chade
Níger
Nigéria
Mali
Burquina Faso
Mauritânia
Senegal


www.vix.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

Percival Puggina

 No Brasil, um bom teste para saber se certa ideia é boa consiste em identificar quem a ela se opõe. Tal é o caso, por exemplo, das escolas cívico-militares, que encontram resistência entre pedagogos paulofreireanos. No entanto, o governo federal, que lançou o programa no final do ano passado, vai atender, neste ano, menos de 10% da manifestação de interesse de quase 700 municípios brasileiros.

 O interesse das administrações locais expressa o desejo de muitos pais que acompanham a vida escolar de seus filhos. Pais sabem o quanto a disciplina e a ordem cobradas em educandários com esse formato resultam saudáveis e se expressam em resultados positivos no aprendizado e na vida dos jovens. Então, logicamente, querem isso para os seus filhos.

Acompanho há muitos anos os fatos relacionados à Educação em nosso país. Minha mulher foi professora e, durante longo período, diretora de escola estadual do ensino fundamental. Viveu na experiência cotidiana as questões disciplinares e conheceu de perto os problemas que lhe dão causa. Eles se situam entre dois extremos: o abandono pela família e a sacralização dos pequenos rebeldes.

Em 2020, o Ministério da Educação canalizará R$ 54 milhões para 54 escolas cívico-militares, distribuídas entre as regiões do país e tem planos para alcançar 216 escolas até 2023. O projeto-piloto prevê gestão compartilhada entre professores civis e militares.

Reportagem da revista Veja, de 31 de agosto de 2018, relata que uma em cada cinco crianças de até oito anos, submetidas à Prova Brasil, que compõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), diante de uma imagem de pipoca, identificaram-na como piloto, pijama ou pirata.

Outro tanto se atrapalhou ao contar nove balões na mão de um palhaço. Os dados da Prova Brasil, informa a matéria, mostram que “apenas 5% dos alunos brasileiros se encaixam na faixa adequada, ou seja, possuem o conhecimento esperado para sua série”.

Os dados, aliás, tornam difícil entender que as escolas cívico-militares encontrem resistência por parte daqueles profissionais dos ambientes sindical e acadêmico que acompanham os fatos e os dados, com o toco de giz na mão dos outros... A propósito, leio no site Último Segundo reclamação contra o governo federal por, de um lado, demonizar o pedagogo Paulo Freire, que preconizava uma educação política, orientada para a conscientização dos alunos sobre sua condição social e, de outro, enaltecer o modelo cívico-militar, baseado na ordem e na disciplina”. Disso deduz que tal opção “reforça uma orientação autoritária e uma vontade de impor uma visão de mundo unificada e conformista.”

Enquanto a Educação disponibilizada fica tão aquém do necessário para a inserção proveitosa do estudante no conjunto das relações sociais e econômicas, a educação paulofreireana não se importa com o insucesso nas avaliações contanto que o produto da sala de aula responda aos anseios políticos do “patrono” da educação brasileira.
Não, não têm algo melhor do que isso para dizer. No vazio de ideias em que orbita a Educação em nosso país, não há lugar para ordem e disciplina.


blog do puggina

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Cade aprova venda de divisão comercial da Embraer para Boeing Negócio de US$ 4,2 bilhões ainda precisa ser aprovado pela União Europeia, que deve firmar uma decisão até o dia 30 de abril

Reuters

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições nesta segunda-feira (27) a venda do controle da divisão de aviação comercial da Embraer para a norte-americana Boeing, segundo decisão assinada pelo superintendente-geral da autarquia, Alexandre Cordeiro Macedo.

"Não há indícios para afirmar que a operação comercial foi estruturada com o intuito de inviabilizar uma eventual concorrência futura da Embraer nos mercados de aeronaves comerciais com capacidade maior que 150 assentos ou que a operação possa ter esse efeito", afirma parecer do Cade usado por Macedo para aprovar o negócio anunciado em 2018 e contestado por acionistas minoritários da companhia brasileira.

O negócio foi anunciado na forma de uma joint venture em que a Boeing terá 80% da principal geradora de caixa da Embraer e a companhia brasileira ficará com o restante. O preço do negócio é de R$ 17,68 bilhões (US$ 4,2 bilhões) e inclui uma parceria na comercialização do cargueiro KC-390, desenvolvido pela Embraer.

O governo do presidente Jair Bolsonaro já havia dado aval para o negócio no início do ano passado. A operação ainda precisa de aprovação da União Europeia, que no início do mês prorrogou prazo para uma decisão para 30 de abril.

"A aprovação do acordo pelo órgão regulador brasileiro é uma demonstração clara da natureza pró-competitiva de nossa parceria", disse Francisco Gomes Neto, CEO e presidente da Embraer. "A decisão não apenas beneficiará nossos clientes, mas também permitirá o crescimento da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira como um todo."

As ações da Embraer encerraram o dia em queda de 1,8%, a R$ 18,22, em meio à ampla queda do mercado brasileiro diante de preocupações com os impactos do coronavírus na China.


Após a aprovação, se não houver um pedido de conselheiro do Cade para que a operação seja levada ao tribunal da autarquia em 15 dias, e a decisão de se fazer essa reanálise for aprovada por maioria dos conselheiros, a transação será aprovada em definitivo, informou a autarquia.

Segundo o órgão, apenas cerca de 3% dos casos aprovados pela superintendência geral do Cade são levados para reanálise pelo tribunal da autarquia.

Apesar do negócio incorporar as operações de aviação comercial da Embraer no catálogo de produtos da Boeing, o parecer de 62 páginas do Cade que aprovou o negócio afirma que a transação pode acabar gerando mais competição.

"Apesar da alta concentração do mercado e do baixo número de agentes (que diminuiria com a efetivação do negócio com a retirada da Embraer), a ampliação do portfólio da Boeing com a incorporação dos E-jets permitiria à empresa uma maior capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, que domina amplamente esse mercado", afirma o parecer do Cade se referindo aos jatos da companhia brasileira.

"Nesse sentido, alguns relatos obtidos no teste de mercado enfatizaram que a operação comercial poderia, inclusive, intensificar a rivalidade observada no mercado", acrescentou o documento, citando que o Cade fez uma análise concorrencial em 8 diferentes mercados.

Em comunicado à imprensa, o Cade afirmou ainda que "a operação resultará em benefícios para a Embraer, que passará a ser um parceiro estratégico da Boeing. Dessa maneira, a divisão que permanece na Embraer – aviação executiva e de defesa – contará com maior cooperação tecnológica e comercial da Boeing".

"Além disso, os investimentos mais pesados da divisão comercial, que possui forte concorrência com a Airbus, ficarão a cargo da Boeing", acrescentou o órgão incumbido pela defesa da competição no Brasil.
A aprovação ocorre no momento em que a Boeing tenta retomar os voos de seu avião mais vendido, o 737 MAX, interrompidos desde ano passado após duas quedas que mataram centenas de pessoas. Na semana passada, analistas de Wall Street calcularam em US$ 25 bilhões o impacto da interrupção dos voos 737 MAX.

Nesta segunda-feria, a CNBC publicou que a Boeing assegurou mais de R$ 50,52 bilhões (US$ 12 bilhões) em financiamento junto a mais de uma dezena de bancos.


R7 - Economia

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

A hipocrisia dos judeus de esquerda

Isaac Averbuch

Ontem, o agora ex-Secretário de Cultura divulgou um vídeo lastimável, fazendo um discurso calcado numa fala de Goebbels, com um visual semelhante ao empregado pelo nazista e coroado com uma música de Wagner que era a favorita de Hitler. As referências ao nazismo eram tantas que a repercussão só podia ser a que ocorreu: em poucas horas ele estava demitido do cargo. Alguns suspeitam que aquilo foi algo armado para derrubá-lo e criar um constrangimento para o governo, mas pouco importa. No mínimo, ele escolheu mal a assessoria. A demissão era inexorável.
Com a destituição, alguém poderia considerar o episódio encerrado. Só que não.

Durante as poucas horas em que ele ainda permaneceu no cargo, e ainda depois da exoneração, a esquerda aproveitou para levantar todas as quimeras possíveis como se o regime nazista estivesse prestes a se implantar no Brasil, como se os judeus estivessem, subitamente em risco e divulgando toda sorte de comentários e análises no tom de "bem que eu avisei"....A nota divulgada pelo Palácio do Planalto, com menção explícita à comunidade judaica não arrefeceu em nada a sanha dos profetas do apocalipse, que continuaram querendo associar o governo Bolsonaro à ideologia nazista. Quem não os conhecesse, e a seus métodos, poderia até imaginar que eles realmente temem pelos judeus ou por Israel e que o antissemitismo é uma preocupação genuína. Nada mais falso. Não houve indignação mais fraudulenta nem mais oportunista.

Vamos dar alguns exemplos:
1) Anos atrás, em entrevista à revista Playboy, Lula disse admirar Hitler, porque ele havia sido um homem que lutara por seus ideiais (e que ideais!....). Nenhum judeu esquerdista se indignou ou se amedrontou;
2) Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro chefe de Estado ocidental a dar status de embaixada à Palestina. Nenhum judeu esquerdista se sentiu incomodado;
3) Lula tratava Kadafi como "meu irmão, meu líder" e nenhum judeu esquerdista achava isso um absurdo;
4) Lula só aceitou visitar Israel no último ano de mandato, depois de inúmeros convites, e recusou-se a visitar o túmulo de Theodor Herzl, mas depositou flores no de Arafat. Nenhum judeu esquerdista se sentiu ultrajado;
5) Lula doou 10 milhões de dólares dos nossos impostos, supostamente, para "ajudar na reconstrução de Gaza", mas todos sempre souberam que a única reconstrução seria a dos túneis do terror. Mas os judeus esquerdistas não se indignaram com o fato de seus impostos financiarem o terrorismo que ia despejar foguetes sobre, talvez, a cabeça de seus parentes que vivem em Israel;
6) Lula cortejava regimes como o do Irã, que nega o Holocausto e fala explicitamente em destruir Israel, o que seria, embora ninguém mencione isso, um segundo Holocausto, talvez ainda pior que o primeiro. Todos os esquerdistas apoiam o regime do Irã, haja vista que para ganhar-lhes a simpatia basta ser inimigo dos EUA. O antissemitismo genocida dos aiatolás amigos de Lula não lhes incomoda. Duvido que algum judeu esquerdista elogie Trump por encurralar o regime islâmico;
7) O PSOL é um partido oficialmente antissemita, cujos membros queimam publicamente a bandeira de Israel, mas isso não impede que muitos judeus, não apenas votem, mas militem nele e por ele, sem qualquer constrangimento;
8) Donald Trump apoia fortemente Israel, mas os judeus de esquerda querem mesmo é que os democratas, que traem Israel desde Obama e são cada vez mais agressivamente anti-Israel, vençam as próximas eleições. Aliás, os mais queridinhos são exatamente os mais virulentos antissemitas, como o self-hating Jew Bernie Sanders;
9) O ex-líder trabalhista inglês é assumidamente antissemita militante, a ponto de tirar fotos com terroristas palestinos, mas a torcida dos judeus esquerdistas era pela vitória dele nas eleições britânicas;
10) Em praticamente todas as passeatas promovidas pela esquerda (seja qual for a temática), tremulam bandeiras palestinas e participantes judeus são expulsos, mas isso não incomoda os esquerdistas judeus;
11) Dilma Roussef (aquela que queria negociar com o Estado Islâmico) recusou o agreement a um embaixador israelense e criticou a autodefesa de Israel, mas isso não impediu que os judeus esquerdistas continuassem a apoiá-la. Aliás, ficaram indignados quando um diplomata israelense disse a verdade: que o Brasil era um "anão diplomático";
12) Em sua autodefesa, alguns judeus esquerdistas argumentam que o antissemitismo ou antissionismo também foi praticado durante a ditadura militar (de direita), porque foi no governo Geisel que o Brasil apoiou a infame Resolução da ONU equiparando sionismo a racismo. Mas, marotamente, omitem que isso se deu exatamente no momento em que a diplomacia brasileira adotou a linha terceiro-mundista, ou seja,... da esquerda! Foi o governo Geisel o primeiro a reconhecer o regime comunista de Angola (antes, até, da então URSS), ao mesmo tempo em que se afastava dos EUA e se aproximava dos países árabes e africanos. Ou seja, criticam o governo Geisel por ter feito o que eles gostariam que fizesse. Essa incoerência também não os perturba;
13) o Brasil, nos governos petistas, apoiou os regimes bolivarianos da Venezuela e Bolívia, que romperam relações diplomáticas com Israel. Também apoiou o governo de Cristina Kirchner, que mandou assassinar o procurador (judeu) que iria denunciar a então presidente por acobertar a autoria do atentado à AMIA, mas os judeus esquerdistas não se sentiram desconfortáveis, sequer, com o assassinato;
14) o regime soviético matou, exilou, perseguiu judeus sistematicamente, por décadas. Jamais os judeus esquerdistas criticaram a URSS e até hoje não mencionam esses crimes nem pedem a sua apuração ou indenizações;
15) Nas universidades americanas expande-se o domínio da esquerda, tornando-se temerário promover qualquer debate sobre o Oriente Médio no qual haja espaço para um representante, judeu ou não, apresentar o ponto de vista israelense. São esquerdistas que ameaçam fisicamente os que ousam defender Israel e, talvez por isso, os judeus de esquerda não protestem contra esse comportamento;
16) Nas deliberações da ONU o Brasil votava, sistematicamente, contra Israel há mais de 40 anos (exatamente desde o governo Geisel), por mais grotesca que fosse a Resolução em análise. Ganha um doce quem achar uma única crítica de um esquerdista a esse comportamento, mesmo que a resolução fosse, como de fato ocorreu, para afirmar que os judeus não possuem nenhuma relação histórica com Jerusalém. Mas criticam Bolsonaro por ter alterado a postura "equidistante" (como assim, "equidistante"?) em questões do Oriente Médio. Dos judeus esquerdistas, nenhuma palavra de elogio ou gratidão pela mudança de viés;

São inúmeros os casos e situações em que a esquerda ataca Israel e os judeus, concretamente, de forma explícita, mas os judeus de esquerda continuam a apoiar essa ideologia e esses grupos como se nada os atingisse. Talvez eles imaginem que são "bons judeus" (superiores, eticamente, aos outros) e, portanto, nada os poderá alcançar. Se enganam achando que o antissemitismo ou sua versão moderna, o antissionismo, é contra os "maus judeus". Muitos desses judeus se proclamam até sionistas e dizem que apoiam Israel e são apenas críticos do governo "belicista" de Netanyahu, esquecendo que quando os aiatolás falam de destruir Israel não estão se referindo tão somente a derrubar um governo. Esquecem que quando o BDS prega o boicote acadêmico (entre outros) a Israel eles não perguntam se o pesquisador boicotado é de direita ou esquerda.

Não há dúvida que o antissemitismo não conhece fronteiras ideológicas. Existe na direita e na esquerda e até em regimes que não se enquadram nessa dicotomia, como é o caso dos regimes islâmicos. Mas o fato é que TODOS os partidos e movimentos de esquerda, em TODO O MUNDO atacam Israel e os judeus (sim, porque não diferenciam de onde é o judeu - cada um de nós é responsabilizado cada vez que uma criança usada como escudo humano morre em Gaza).

Isso não acontece na direita. Atualmente há regimes de direita (não todos) que apoiam, decididamente, Israel, como acontece com os EUA e Brasil. Mas pouco importa o que eles façam ou as inúmeras demonstrações de apreço e apoio. Continuam a ser agredidos gratuitamente pelos judeus de esquerda, num comportamento bizarramente ingrato e suicida.

Tudo isso demonstra apenas uma coisa. A indignação exibida pelos esquerdistas, especialmente os judeus, não tem nada a ver com sensação de risco ao povo israelita ou respeito às vítimas do Holocausto. Todo esse barulho tem um só motivo: é uma oportunidade para atacar o governo Bolsonaro e pela única razão de ele não ser de esquerda e deixar isso claro, com todas as letras.

Quando se fala em democracia ou direitos humanos, os esquerdistas são, antes de qualquer coisa e acima de tudo, hipócritas. Neste caso, entre todos os esquerdistas, os piores são os judeus.


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domingo, 26 de janeiro de 2020

Socialismo é estadolatria

Wagner Hertzog

Todos os elementos que compõem o dogma socialista estão profundamente enraizados em vícios e em carcinomas doutrinários, fundamentais para a funcionalidade da anatomia social e política desta abominável e destrutiva forma de governo. Como o marxismo é uma contraposição filosófico-religiosa do cristianismo, invariavelmente, resguarda como um de seus objetivos primordiais a completa e total substituição de Deus pelo estado, e de Cristo Jesus pelo ditador, o que deve ser impreterivelmente absorvido por cada singular indivíduo a compor a sociedade socialista perfeita. Desta maneira, ardilosos artifícios como idolatria, culto de personalidade e estadolatria tornam-se componentes fundamentais para a dominação das massas, que serão, irremediavelmente, rescaldadas pelas ditatoriais e mortíferas imposições agressivas inerentes a um sistema socialista.

A idolatria e o culto de personalidade estão entre os primeiros elementos a serem induzidos na sociedade. O ditador deve ser visto como uma figura paterna, de quem todas as coisas dependem, e o estado deve ser uma espécie de deus, para onde todas as coisas, desde as mais relevantes até às mais triviais, deverão convergir. Invariavelmente, religiões tradicionais – sobretudo o cristianismo – não poderão existir em uma sociedade socialista perfeita. O socialismo, para todos os efeitos, exerce sobre os seus sicofantas um completo domínio mental e emocional. Até mesmo a liberdade de pensar é corroída, e eventualmente torna-se um indesejável anátema.

O socialismo, sendo profundamente predatório e corrosivo, destrói tudo aquilo que toca. Além do domínio absoluto exercido sobre as massas, a estagnação em caráter produtivo, e o retrocesso no quesito econômico, indefectivelmente acabam difundindo a miséria, o empobrecimento e a morte, sobre toda a nação que comete a sinistra desfaçatez de aceita-la em seu seio.

Como dramática e hostil doutrina parasitária, o socialismo deixa o estado viciado em uma nefasta e cruel dependência em impostos, tributações e tarifas, que acabam sendo necessárias para a sua manutenção e sustento. O que é natural, em função do aparato estatal ser de tamanho extraordinariamente monumental, e estar em constante expansão. Eventualmente, a carga tributária torna-se tão exorbitante, que todos e quaisquer empreendimentos produtivos acabam sendo asfixiados, e o processo de empobrecimento torna-se ainda mais pleno e inevitável.

Quando o estado é encarado como sendo o grande guardião, o “protetor” de tudo e de todos, aquele que deve resguardar e salvaguardar todos os princípios e todas as necessidades concernentes a existência humana, o resultado não poderá ser outro, senão o totalitarismo. E com ele, a estadolatria andará de mãos dadas. São ferramentas indispensáveis para a doutrinação das massas, e resguardam o estado de eventuais sublevações populares, que invariavelmente irão ocorrer. Pelo fato de que, no socialismo, o governo vive única e exclusivamente para si próprio. Não para o povo. O povo é doutrinado, amordaçado e escravizado, e seus direitos inerentes serão adorar o deus-estado, e silenciosamente morrer de fome.


Re-União

sábado, 25 de janeiro de 2020

Oligarcas, Segurança e Defesa

Editorial 

Um silencioso e subterrâneo tremor, para não dizer pavor, tem acometido os Oligarcas Brasileiros. Esta figura criada e sempre citada quando mencionamos a Rússia e outros países que emergiram do sistema comunista.

No Brasil criou-se a figura do Oligarca, que foi alimentado não pela usurpação das riquezas e indústrias dos países, como nos casos citados acima.

Mas, sim que se ao longo das décadas apropriaram-se do Estado e das suas estruturas. Nas últimas duas décadas os Oligarcas alimentaram-se via esquemas como Mensalão e Petrolão implodidos pela Lava-Jato.

A nova estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) com as ações coordenadas da PF, PRF e Receita Federal com Forças Armadas e os órgãos estaduais tem gerado uma desestruturação do Modus Vivendi dos Oligarcas. Os indicadores da área de segurança são a parte visível e mínima do que está sendo implementado.

A Operação Verde Brasil gerou informações constrangedoras sobre as ações dos Oligarcas do Norte, muitos em posições chaves no Congresso.  

As ações na Tríplice Fronteira e a implosão dos ilícitos fronteiriços levou inclusive a uma tentativa e Coup D´Etat no Paraguai conduzido pelo Contrabandista Mor, o ex-presidente Horácio Cartes, maior produtor de cigarros falsificados naquele país.

Caros Leitores. O que está sendo plantado na mídia (regiamente paga) de uma provável disputa do Ministro Sergio Moro na disputa Presidencial de 2022, nada mais é, que pura fumaça.

A aprovação do Fundão, assim chamado o financiamento eleitoral patrocinado pelo Tesouro, que chegou a ter um valor de 3,8 Bilhões de reais, depois “reduzido” para 2,0 Bilhões é uma simples e pura apropriação de recursos públicos pelos Oligarcas Políticos. Esqueça a questão eleitoral. O que temos são recursos fluindo para os interesses pessoais dos “Donos” dos Partidos Políticos.

Pois avaliemos o que significa o Fundão no esforço da Defesa Nacional.

O  Plano Plurianual: 2020-2023 listou os principais projetos de defesa do Brasil.
 
Valores de investimento anual Período 2020-2023
PROSUB – Convencional e Nuclear
R$ 700 Milhões
ASTROS 2020
R$ 100 Milhões
Guarani (inclui versões)
R$ 300 Milhões
Programa Nuclear da Marinha
R$ 270 Milhões
Projeto F-X2 Gripen
R$ 600 Milhões
Projeto KC-390
R$ 400 Milhões
Projeto K-CX 
R$ 100 Milhões
Total
R$ 2.470 Milhões

No total são R$ 2,47 Bilhões ou seja o fundão dos Oligarcas consome 80% dos recursos de Programas Estratégicos de Defesa.

O recurso da aeronave de transporte multimissão KC-390 alocado para os 4 anos do PPA 2020-2023, R$ 1,6 Bi é insuficiente para manter o programa KC-390, quanto mais, a sobrevivência da nova EMBRAER Defesa & Segurança.

Infelizmente a Administração Federal flerta constantemente com os Oligarcas. Vemos a cada dia a clássica obra “Os Donos do Poder” (Formação do patronato político brasileiro), de Raymundo Faoro, com uma nova página. Talvez psicografada pelo autor em tentar manter sua obra atualizada. 


DefesaNet

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

‘Fitas do Moro’ foi história que nasceu em estado de coma

J.R. Guzzo

É possível que nunca se saiba ao certo o que realmente aconteceu na defunta história das gravações de conversas entre o ministro Sérgio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol, furtadas no ano passado por uma gangue de criminosos digitais de segunda divisão. Durante alguns dias, pelo que será lido no futuro nos arquivos da mídia, o caso foi descrito como uma bomba de hidrogênio capaz de mudar os destinos da República. Hoje, com a apresentação da denúncia penal contra os marginais e o jornalista que divulgou o fruto do seu golpe, parece ter sobrado uma coleção de impressões pequenas. Numa interpretação mais ambiciosa, “as fitas do Moro” foram mais uma pobre Batalha de Itararé – a batalha famosa porque “não houve”, como tantas outras na notável tradição brasileira de multiplicar zero por zero. Numa visão mais realista, não se chegou nem a isso. Foi apenas uma história que nasceu em estado de coma, teve morte cerebral em 24 horas e desde então vive por aparelhos.

Com Sérgio Moro, que pelo roteiro escrito na ocasião, seria destruído e levaria para a cova, junto com ele, toda a Operação Lava Jato, não aconteceu absolutamente nada, porque nada se apurou de real contra ele – seu nome, na verdade, mal apareceu no noticiário neste fecho de novela, quando se apresentou a denúncia. Quem apareceu segurando o caixão, no fim das contas, foram os delinquentes que furtaram suas comunicações, e o jornalista que fez uso delas. É pouco para tanto barulho. Sobra, num gesto final de resistência para dar algum verniz de seriedade ao episódio, uma tentativa de escrever o último capítulo da história como um combate em favor da liberdade de expressão. A dificuldade prática para se montar essa causa será encontrar, ao longo de toda a “narrativa”, algum momento em que a liberdade de imprensa tenha sido desrespeitada.

Não houve, desde que apareceu a primeira fita, nenhum gesto dos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário para impedir ou dificultar a publicação de coisa nenhuma. Não se tentou qualquer tipo de censura. Não houve ameaças a ninguém. O jornalista que originou as publicações chegou a receber uma espécie de salvo-conduto do STF, no qual se proibia que a polícia investigasse qualquer dos seus atos. A um certo momento, inclusive, formou-se uma espécie de consórcio entre órgãos de comunicação para dar mais impacto ao que ia sendo divulgado. A única coisa que houve foi um inquérito policial para apurar os crimes cometidos pela gangue. Não se trata de uma opção – é o que a lei manda que se faça. Se o jornalista envolvido na história foi denunciado, é porque o Ministério Público acha que ele participou dos delitos – e não porque publicou as fitas. Um juiz decidirá se aceita ou não a denúncia, e a partir daí a justiça segue seu curso. A liberdade de imprensa não tem nada a ver com isso.

(Publicado no Estadão, em 22 de janeiro de 2020)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Museu do Louvre fecha as portas após funcionários aderirem à greve contra reforma da Previdência

Da Redação

Local é alvo mais recente do impasse de 44 dias entre o governo do presidente Macron e sindicatos opostos às mudanças no sistema de aposentadorias

PARIS — Visitantes foram impedidos de entrar no Louvrenesta sexta-feira, após grevistas que protestam contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Emmanuel Macronbloquearem as entradas do museu mais visitado do mundo.

O museu é o alvo mais recente do impasse de 44 dias entre o governo de Macron e sindicatos opostos aos seus planos. Nesta sexta-feira, muitos visitantes planejavam prestigiar uma exposição especial de Leonardo da Vinci, inaugurada em outubro por ocasião dos 500 anos da morte do artista italiano.

No dia 11 deste mês, o governo francês concordou em retirar "provisoriamente" a parte mais controvertida da reforma da Previdência, que previa aumentar em dois anos a idade mínima para a concessão de aposentadoria integral, de 62 para 64 anos. Segundo o governo, depois do recuo, "não há razão" para as greves que paralisam o país. Parte dos sindicatos, no entanto, ainda considera distante o fim do impasse.

Nas últimas semanas, o governo fez uma série de concessões a policiais e militares, bem como para os pilotos e controladores de tráfego aéreo, permitindo que eles continuem se aposentando mais cedo. A reforma do sistema previdenciário é um dos projetos mais ambiciosos de Macron e inclui o fim dos 42 regimes especiais atuais e o estabelecimento de um novo sistema de cálculo das aposentadorias, único e por pontos.

Os funcionários do Louvre se juntaram a outros funcionários públicosgrevistas do setor cultural, que foram vaiados por alguns turistas frustrados na fila de espera. Segundo o museu, os ingressos já comprados para esta sexta seriam totalmente reembolsados.

Em torno de 100 manifestantes impediram os visitantes de entrarem no museu, incluindo a famosa pirâmide de vidro localizada no pátio central, onde exibiam cartazes e gritavam palavras de ordem contra Macron.
— Fechar o Louvre para impedir que turistas entrem é muito importante porque é museu mais visitado do mundo — disse Christophe Benoit, funcionário do Ministério da Cultura francês que participava do ato, ao New York Times.

Ele reconheceu que alguns visitantes ficaram "muito bravos", mas afirmou que "nós sentimos que não há outra maneira de fazer com que nossas vozes sejam ouvidas".

Até o momento, é incerto por quanto tempo os manifestantes, uma mistura de funcionários do Louvre e de grevistas de outros setores, irão continuar bloqueando as entradas. Funcionários do museu já haviam feito manifestações menores, como o fechamento de algumas salas do museu, de acordo com Christian Galani, um dos manifestantes desta sexta-feira.

— É a primeira vez que fechamos completamente o museu, o que faz com que seja mais visível — disse Galani, que trabalha como segurança noturno no Louvre.

Na quinta-feira, dezenas de milhares de pessoas voltaram às ruas da França para uma nova jornada de protestos contra a reforma da Previdência proposta por Macron. Em Paris, em torno de 250 mil pessoas se manifestaram pacificamente, segundo dados do sindicato CGT.

— É irritante vir a Paris e encontrar o Louvre fechado, mas apoio o pessoal — disse Elaine, uma turista brasileira, à agência Reuters.


O Globo Mundo

O Comunismo pura e simplesmente !!

Junia Turra

Tô adorandooooo.... e o desespero da pseudo intelectualidade da USP, a esquerdinha FHC e Serra Grampo esperneando. Não pode falar nada dos impolutos, mas a elite de viagens e mordomias na esquerdopatia elegante ruiu junto com os ignóbeis incompetentes da base da pirâmide: lula e os pelegos do ABC e de toda parte.

Esperneiem mesmo, porque o mais irônico de tudo é que o breguérrimo dono de cassinos derruba a intelectualidade, sic, de Hollywood e se alia ao camarada, KGB, ao comunista da URSS: Putin. Os novos comunistas somos nós! Ou ... sempre fomos nós. E eles? Assinam o atestado de corruptos, ineptos, incompetentes, salafrários, mentirosos.

Insuflaram racismo, intensificaram pedofilia, trafico de órgãos, drogas e armas. Criaram Guerras desnecessárias, tentam trazer para um Ocidente e também parte do Oriente evoluído, culturas arcaicas que não querem sair das trevas. Agora podem todos eles ir lá para o Paquistão e o Afeganistão falar de igualdade, de respeito, de homossexualidade, de não à violência contra as mulheres.

Mas, na verdade vão adorar estar lá: Clinton para boquetes com menininhas, Hillary para tomar muito chifre e levar uns tabefes, o mesmo para "Merdel" que se enfiará numa burca e vai ficar caladinha. Ou serão decapitadas, velhas demais. E os demais vão encarar as companheiras de grelo duro e se esbaldar... Eles são os comunistas que comem criancinhas. Chapeuzinho Vermelho literalmente.

Salve Putin e o comunismo remasterizado. Os demais são tudo o que ruiu. Não passam de Ali-Babás preguiçosos que querem igualdade para a Sodoma e Gomorra Cia Ltda, mas quem mantém a empresa são os Gladiadores de cada dia, os escravinhos que formam a enorme base da pirâmide.

Viva o Comunismo remasterizado! Cinema classe A --- Putin & Trump na Guerra Quente: mandem para o quinto dos Infernos e para Hora de trabalho obrigatório esses preguiçosos inúteis que se alimentaram por décadas da punheta solitária e o gozo na cara de quem rala a busanfa para ser alguém.


Diário do Observador

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

A Fatal e Inevitável Venezuelização da Argentina

Wagner Hertzog

O progressista Alberto Fernández assumiu a presidência da Argentina recentemente, em dezembro de 2019. Evidentemente, como todo "bom" esquerdista, ele não esperou nem sequer um minuto para começar a fazer bobagem. Seu mandato como presidente da república já começou bem ao gosto dos socialistas, com pesado intervencionismo no setor econômico para combater problemas que nem sequer existiriam, se o estado não interferisse na produtividade econômica. Ou seja, esta é a expressão máxima do socialismo, interferir na economia para mitigar problemas criados pelo próprio intervencionismo estatal no campo econômico. Para que respeitar a ortodoxia da ordem natural — e do capitalismo de livre mercado —, se você pode estatizar tudo, destroçar o país completamente e depois culpar o "neoliberalismo"? 

O que vem por aí, com relação a Argentina, infelizmente é o clássico mais do mesmo. Venezuelização econômica, a serviço da dilaceração da prosperidade, para depauperar a sociedade, a produtividade industrial e a livre iniciativa. O programa de congelamento de preços — implementado recentemente — é justamente a etapa da estatização da economia que precede a escassez. Inicialmente cerca de setenta produtos foram tabelados. Agora, o número subiu para mais de trezentos. Como a primeira etapa para a destruição da cadeia produtiva, o controle de preços pelo governo invariavelmente faz os custos de produção tornarem-se proibitivos, e aí a produtividade e posteriormente o consumo entram em colapso. Mais de dois mil supermercados deverão adotar o sistema compulsório de preços, e fiscais do governo já foram despachados para verificar se a política governamental está sendo cumprida. Da mesma maneira como Maduro fazia, com relação ao tabelamento de preços na tirania bolivariana da Venezuela.  

Mas é claro que isso é apenas o início da desgraça.
Quando socialistas estão no poder, eles se encarregam de destruir completamente todo o país, interferindo em todos os setores da cadeia produtiva. Como se tabelar preços não fosse aberração suficiente, o governo encareceu ostensivamente a demissão de funcionários, e também a compra de moedas estrangeiras. É completamente desnecessário afirmar que medidas dessa natureza produzem um nível de insegurança jurídica de proporções titânicas, o que invariavelmente afasta investidores estrangeiros; na verdade, contribui até mesmo para que as próprias empresas argentinas — ao menos as que estão em melhores condições financeiras —, saiam do país, e se estabeleçam em alguma país vizinho, como o Paraguai. Algo que já acontece aqui no Brasil. Há muito tempo, empresas brasileiras deixam o país, para se estabelecer no Paraguai, pelo fato de que lá os custos de produção são menores. A tributação e a burocracia estatal também são comparativamente inferiores. Como o deputado gaúcho  Marcel Van Hattem falou recentemente, a pobreza no Brasil é gerada pelo estado. Exatamente. O estado brasileiro, demasiadamente caro, perdulário, burocrático e soviético, dificulta de forma brutal a abertura de empresas, o que acaba dificultando a geração de empregos. Consequência de décadas de socialismo; primeiramente, o socialismo fabiano do PSDB, e depois o socialismo leninista revolucionário do PT. 

O controle de preços não é novo nas políticas de governos argentinos.
O governo de Cristina Kirchner — que atualmente é a vice-presidente — realizou controle e tabelamento de preços, assim como o "liberal" Mauricio Macri, mais recentemente. Isso causou um estrago imensurável em determinadas companhias, o que já era esperado por economistas verdadeiramente liberais. Uma empresa que já chegou a distribuir cerca de seiscentos produtos diferentes pelo país hoje distribui menos de duzentos. Aos poucos, a economia vai definhando em decorrência das nefastas e contraproducentes medidas estatizantes. Recentemente, o governo decidiu colocar um novo imposto em passagens aéreas, o que certamente irá diminuir a demanda, e reduzir o turismo, tanto estrangeiro, quanto doméstico.

Ao invés de estimular a economia — deixando de controlá-la de cima para baixo —, o que estimularia o empreendedorismo, e com este, a geração de empregos, os socialistas enveredam pelo caminho oposto, sórdido e destrutivo, e optam por exercer um controle discricionário sobre os preços e a produtividade econômica, e passam a taxar produtos e serviços de forma autocrática e aviltante, o que reduz a oferta, a demanda, e consequentemente despedaça toda a cadeia produtiva.  

A Argentina infelizmente está nesse sórdido, triste e deplorável caminho. Agora estão consolidando uma nova etapa socialista, que muito em breve se tornará irreversível. Com a manipulação artificial da moeda — o peso argentino —, esta em breve se tornará tão irrelevante e destituída de valor quanto o bolívar venezuelano. Hiperinflação, escassez, medidas arbitrárias e discricionárias em breve irão destroçar completamente a república argentina, para desespero dos que vivem lá. 

Em breve, sem dúvida, veremos argentinos atravessando a fronteira do Rio Grande do Sul, da mesma maneira que os venezuelanos o fazem ao norte, no estado de Roraima. Triste, parece que as pessoas não aprendem. Socialismo é morte, totalitarismo, miséria, escassez, escravidão. O ser humano é destituído de sua própria dignidade. Quantos países mais esses vermes pretendem destruir? Quanta desgraça os socialistas ainda precisam causar, para o mundo perceber que essa ideologia não traz absolutamente nada, a não ser morte, caos, sofrimento e destruição? 

Infelizmente, os argentinos optaram por seguir um caminho, que em breve se mostrará tão fatídico e fatalista quanto sórdido e deplorável. O dissimulado cárater inicial aparentemente paternalista e afável do socialismo não demora a mostrar sua verdadeira face, conforme os problemas vão surgindo; aí, suas garras tirânicas e implacáveis começam a asfixiar e punir a população. Assim que as coisas começarem a dar errado — e infelizmente irão dar errado, a irracionalidade econômica não perdoa, ela tem consequências catastróficas e cobra o seu preço em vidas humanas —, os argentinos vão começar a fugir. Aí, a esquerda tupiniquim, em consonância com a esquerda mundial, vai dizer que a Argentina nunca foi socialista. Como sempre fazem, quando um país socialista entra em colapso. Infelizmente, essa gente vai destruir muitos outros países, em nome de sua utopia voraz e aterradora, por mais que tentemos avisar. Socialistas são criaturas intransigentes; não se importam nenhum pouco com seres humanos, apenas com sua ideologia decrépita e totalitária. Nada de novo debaixo do sol. Já vimos essa novela antes, e sabemos perfeitamente como ela termina. 

Re-União

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Escândalos Governo Lula/Dilma

Jorge Serrão

Escândalos Governo Lula/Dilma, que, na verdade, são extensões do regime criminoso agravado pela Nova República de 1985, com especial colaboração estruturante da Era FHC.

2003- Banestado
2003- Operação Anaconda
2004- Caso Waldomiro Diniz
2004- Banpará
2004- Caso G Tech
2005- Correios
2005- Mensalão
2005- Dolar na cueca
2005- Valerioduto
2005- Propina em Ribeirão
2006- Caso Francenildo
2006- Caso Sanguessugas
2006- Aloprados
2007- Caso Monica Veloso
2007- Cheque da Gol
2007- Caso Schincariol
2007- Os Laranjas de Alagoas
2007- Golpe INSS
2008- Caso dos Cartões Corporativos
2008- Dosiês Falsos
2008- Caso Satiagraha
2008- Paulinhi da Força e o BNDES
2009- Atos secretos
2009- Caso Lina Vieira
2009- Mensalão do DEM
2010- Bancoop
2010- Novos Aloprados
2010- Caso Erenice

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A coisa piorou muito nos tempos da Dilma:

2011- Caso Palocci
2011- Escândalo no Min Transportes
2011- Escândalo no Min Agricultura
2011- Escândalo no Min Turismo
2011- Escândalo no Min Cidades
2011- Escândalo no Min. Esporte
2011- Escândalo no Min. Trabalho
2012- Caso Cachoeira
2012- Escândalo no Min da Pesca
2012- Operação Porto Seguro
2013- Mafia do ISS
2014- Operação Lava Jato e seus desdobramentos.

Fato assustador: a estrutura criminosa do Estado-Ladrão brasileiro segue praticamente intocada. Tanto que os grandes crimes estatais, empresariais e societários nem foram devidamente investigados. Não dá para saber se foi por falta de fôlego, competência, ou por falta de interesse e vontade (política). O crime segue vencendo e compensando. Isto incomoda uma quantidade cada vez maior de pessoas – o que pode criar as pré-condições para mudanças efetivas em futuro próximo. Tomara que sim...

Alerta Total

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Sobre os Totalitarismos

Isaac Averbuch

O recente episódio envolvendo o ex-Secretário de Cultura levou muita gente, especialmente na esquerda, a um repentino e surpreendente frenesi democrático que permite vislumbrar muito de ignorância e, em vários casos, má fé nos posicionamentos. Pessoas aparentemente tomadas de fervor humanista apressaram-se a reiterar sua condenação ao nazismo (o que não é nada demais, porque quase todo mundo condena, mesmo), mas essas mesmas pessoas, em muitos casos apoiam outros regimes totalitários, sem que isso lhes perturbe a consciência.

É preciso esclarecer alguns pontos:

1) o nazismo foi um regime totalitário, da mesma forma que o fascismo e o comunismo (em suas diversas manifestações, inclusive rebatizado de socialismo);

2) mas o que diferencia o nazismo dos demais (inclusive do fascismo)? basicamente, o componente racista, algo particularmente odioso. A crença numa raça superior e numa cultura superior, que deveria exterminar as demais, para o progresso da humanidade, sob a liderança germânica. Para Hitler não bastava subjugar e escravizar outros povos (como fizeram seus aliados japoneses), era necessário eliminá-los, para evitar futuras possíveis "contaminações". Assim, pretendia exterminar não apenas judeus (ao contrário do que muitos pensam), mas também eslavos, além de ciganos, Testemunhas de Jeová, homossexuais, esquerdistas ou livres-pensadores e religiosos em geral. Curiosamente, Hitler mantinha relações de amizade com destacados líderes muçulmanos, sendo os árabes de origem semita como os judeus, e aliou-se aos japoneses, que muitos europeus consideravam uma "raça inferior" (pouco desenvolvidos fisicamente e de cultura estranha e atrasada). Não sei se Hitler tinha planos para os negros. Felizmente não houve tempo de descobrir.

3) Embora o nazismo buscasse a "raça pura", a eugenia não foi criação dos nazistas. Já foi considerada ciência em muitas partes do mundo.

4) Há inúmeras semelhanças entre nazismo, fascismo e comunismo: forte interferência do estado na Economia, supressão das liberdades individuais, partido único, ausência de Poderes independentes, militarismo - o que se conjuga com nacionalismo extremo, ausência de imprensa livre, política cultural dirigida pelo Estado, grupos paramilitares, sindicatos controlados pelo Estado, polícia política poderosa, anticlericalismo (ou ateísmo), propaganda massiva do regime, moralismo exacerbado na área dos costumes, culto à personalidade do líder.... tudo isso existe ou existiu na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, mas também em Cuba, na China, na União Soviética, na Coreia do Norte, na Albânia, no Cambodja e caminha na mesma direção na Venezuela. Só que nada disso incomoda os esquerdistas, que até hoje defendem esses regimes e tentam implantá-lo no nosso país. Quando alguém acusa outro de "utilizar métodos fascistas" poderia, sem erro, falar em "utilizar métodos comunistas", porque ambos os regimes atuavam de modo muito semelhante, lembrando que o mais provável é que os fascistas tenham copiado os comunistas, já que esses surgiram antes.

5) Todos os regimes citados acima mataram centenas de milhares ou milhões. Todos tiveram campos de concentração ou de reeducação forçada (não há muita diferença). Todos se envolveram em guerras (próprias ou por procuração, como Cuba). O que os distingue? Primeiramente, o regime nazista tinha uma disciplina que vinha da cultura alemã e promoveu uma estrutura industrial de matar gente, algo nunca visto ou repetido (felizmente) na história da humanidade. Os demais, embora tenham perpetrado massacres terríveis, nunca chegaram a tal requinte: as mortes eram produzidas, digamos assim, em bateladas...

6) Outra diferença: Hitler perpetrou grande parte do seu morticínio contra cidadãos estrangeiros (judeus que não eram nascidos ou não viviam na Alemanha) e em tempo de guerra. Os demais se voltaram para seus próprios cidadãos e em tempos, tecnicamente, de paz, ou seja, não no bojo de uma guerra civil. Assim foram a Revolução Cultural na China, os Gulags de Stalin, o confinamento de gays numa ilha por Fidel Castro, os campos de reeducação do regime de Pol Pot e os campos de trabalho escravo que ainda existem na Coreia do Norte.

7) mais uma diferença é a tentativa de exportação da ideologia. Os comunistas se envolveram diretamente em guerras e revoluções para implantar ou defender regimes ideologicamente semelhantes em diversos locais do mundo. É uma ideologia internacionalista (ou como se fala atualmente, globalista). A única participação nazista foi na Guerra Civil Espanhola, mas poucos frutos Hitler colheu, já que a Espanha não se envolveu na Segunda Guerra Mundial.

Mas porque o nazismo e o fascismo são tão (merecidamente) execrados e o comunismo não passa pela mesma condenação? entendo que há quatro razões:

- primeiramente, porque o comunismo nunca passou por um julgamento como o de Nuremberg, onde os crimes nazistas foram expostos detalhadamente, ainda sobre as cinzas de uma guerra mundial. Além disso, Stalin foi muito importante para a vitória contra Hitler e até então seus crimes não eram conhecidos e o comunismo se restringia à URSS, um país do qual pouco se sabia e cujo povo nunca conheceu a liberdade.

- Em segundo lugar porque o comunismo se apresenta com várias faces, o que permite aos seus defensores escapar com um "ah, no país X houve erros, mas aquilo não é o verdadeiro comunismo - ou socialismo", e prometer que na próxima experiência será diferente (já houve cerca de 70, todas fracassadas).

- Em terceiro, os nazistas enfrentaram uma guerra direta com os EUA, o que gerou uma infinidade de livros e filmes de Hollywood sobre os horrores nazistas, algo que nunca ocorreu entre americanos e comunistas, à exceção do Vietnam, país inexpressivo que não incorporava o arquétipo ideológico do comunismo e de onde os americanos saíram desmoralizados.

- Por fim, há um incansável esforço de escritores e artistas comunistas em reescrever a história, apresentando como herois criminosos sanguinários, como Che Guevara, e criando mitos como o de que Cuba antes de Fidel não passava de um prostíbulo para os americanos...quem, ingenuamente, acha que a ideia de que uma mentira deve ser repetida até se tornar verdade é uma exclusividade dos nazistas é porque ainda não observou como agem os comunistas.

Para resumir: o regime nazista foi o mais letal da história da humanidade, na medida em que causou diretamente milhões de mortes e provocou outros milhões em consequência da guerra que provocou. Outros regimes de inspiração totalitária, mas no lado esquerdista, ao longo da história também mataram milhões e somados superam as cifras do nazi-fascismo e seus assemelhados, com o agravante de serem mais duradouros - o Terceiro Reich durou 12 anos, o regime soviético durou mais de 70, o chinês, o cubano e o norte-coreano ainda estão aí...

Que fique claro, então: um verdadeiro democrata, alguém humanista, que se preocupa com as liberdades individuais, rejeita tanto o nazi-fascismo quanto o comunismo (em suas várias apresentações). Quem condena o totalitarismo de direita e ao ser questionado sobre os de esquerda começa a resposta com "mas, veja bem..." pode ser tudo, menos um verdadeiro democrata. Em tempo: há cerca de quatro meses o Parlamento Europeu considerou nazismo e comunismo formas equivalentes de totalitarismo.

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domingo, 19 de janeiro de 2020

Por que o comunismo não é tão odiado quanto o nazismo, embora tenha matado muito mais?

Mises – Brasil


Eis os seis motivos

Quando as pessoas descrevem indivíduos ou regimes particularmente maléficos, por que elas utilizam os termos "nazista" ou "fascista", mas quase nunca "comunista"? Considerando o inigualável volume de sofrimento humano causado pelos comunistas, por que o termo "comunista" causa muito menos repulsa que "nazista"?

Os comunistas mataram 70 milhões de pessoas na China[1], mais de 20 milhões de pessoas na União Soviética (e isso sem incluir os aproximadamente 5 milhões de ucranianos[2]), e exterminaram um terço (33%) da população do Camboja. No total, os regimes comunistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987. Adicionalmente, os comunistas escravizaram a população de nações inteiras, como Rússia, Vietnã, China, Leste Europeu, Coréia do Norte, Cuba e boa parte da Ásia Central. Eles arruinaram as vidas de mais de um bilhão de pessoas.

Sendo assim, de novo, por que o comunismo não tem a mesma reputação horrenda do nazismo?

Motivo número 1
Falando bem diretamente, há uma ignorância avassaladora sobre o histórico do comunismo.
Ao passo que tanto a direita quanto a esquerda desprezam o nazismo e estão sempre ensinando lições de seu odioso legado, a esquerda jamais odiou o comunismo. E dado que a esquerda domina o ambiente acadêmico, praticamente ninguém leciona sobre a história maléfica do comunismo.

Motivo número 2
Os nazistas fizeram o Holocausto. E nada se compara ao Holocausto em termos maldade pura.
A perseguição e a captura de praticamente todo e qualquer indivíduo judeu — homens, mulheres, crianças e bebês — no continente europeu e o subsequente envio de todos eles para campos de concentração e trabalho forçado, onde em seguida eram assassinados, foi algo sem precedentes e sem paralelos em termos de perversidade.
Os comunistas mataram muito mais pessoas que os nazistas, mas jamais se igualaram ao Holocausto em termos de sistematização do genocídio. A singularidade do Holocausto e a enorme atenção corretamente dada ao fenômeno ajudaram a garantir ao nazismo uma reputação bem pior que a do comunismo.

Motivo número 3
O comunismo se baseia em teorias igualitárias que soam bonitas e humanistas para os mais ingênuos. O nazismo, não. O nazismo se baseia explicitamente em teorias atrozes.
Intelectuais — inclusive, é claro, os intelectuais que escrevem a história — são, no geral, seduzidos por palavras. Eles tendem a considerar que ações são menos importantes do que palavras e intenções. Por esse motivo, eles raramente dão às horrendas ações do comunismo a mesma atenção que dão às horrendas ações do nazismo. Eles raramente atribuem aos comunistas a mesma responsabilidade que atribuem aos nazistas. Nas raras vezes em que reconhecem as atrocidades dos comunistas, eles as ignoram dizendo que foram perversões do "verdadeiro comunismo", o qual teria sido "deturpado".
No entanto, eles (corretamente) consideram que as atrocidades cometidas pelos nazistas foram as consequências lógicas e inevitáveis do arcabouço teórico do nazismo, o qual não foi deturpado nem pervertido.

Motivo número 4
Os alemães assumiram a responsabilidade pelo nazismo, expuseram completamente suas atrocidades, e tentaram reparar seus erros. Já os russos nunca fizeram nada similar em relação aos horrores perpetrados por Lênin e Stálin.
Muito pelo contrário, aliás. Lênin, o pai do comunismo soviético, ainda é amplamente venerado na Rússia. Quanto a Stálin, como disse o especialista em história da Rússia Donald Rayfield, historiador da Universidade de Londres, "as pessoas ainda negam, assertivamente ou implicitamente, o holocausto de Stalin".
A China fez ainda menos. O país jamais se expiou pelo maior homicida e escravizador dentre todos os comunistas, Mao Tsé-Tung. O governo do país sequer reconhece oficialmente os crimes de Mao, que continua reverenciado na China. Todas as cédulas da moeda chinesa carregam o seu retrato.
Enquanto Rússia e China — e Vietnã, Cuba e Córeia do Norte — não reconhecerem e admitirem as atrocidades que cometeram sob o comunismo, os horrores do comunismo continuarão menos conhecidos do que os horrores cometidos pelo governo alemão sob Hitler.

Motivo número 5
Os comunistas assassinaram majoritariamente seu próprio povo. Já os nazistas mataram relativamente poucos alemães.
A "opinião mundial" — esse termo amoral e praticamente sem significado — considera que assassinatos de membros pertencentes a um mesmo grupo são bem menos dignos de atenção do que o assassinato de quem está de fora. É por isso que, por exemplo, negros chacinando milhões de compatriotas negros na África não obtém praticamente nenhuma atenção da "opinião mundial."

Motivo número 6
Na visão da esquerda, a última "guerra justa" foi a Segunda Guerra Mundial, a guerra contra o nazismo alemão e o fascismo japonês.
A esquerda não considera que guerras contra regimes comunistas sejam "guerras justas". Por exemplo, a guerra americana contra o comunismo vietnamita é considerada imoral. Já a guerra contra o comunismo coreano — e seus apoiadores comunistas chineses — é simplesmente ignorada.

Enquanto a esquerda e todas as instituições influenciadas pela esquerda continuarem se recusando a reconhecer quão atroz, maléfico e desumano foi o comunismo, continuaremos a viver em um mundo moralmente confuso, no qual idéias abertamente comunistas são saudadas por intelectuais influentes e políticos declaradamente simpáticos a este regime são eleitos e respeitados.
Em respeito às vítimas do comunismo, devemos estudar, aprender e divulgar tudo o que elas sofreram sob este regime. Afinal, ainda pior do que ser assassinado ou escravizado é um mundo que nem sequer reconhece que você o foi.

[1] Há historiadores que dizem que o número total pode ser de 100 milhões ou mais. Somente durante o Grande Salto para Frente, de 1959 a 1961, o número de mortos varia entre 20 milhões e 75 milhões. No período anterior foi de 20 milhões. No período posterior, dezenas de milhões a mais.

[2] Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões.  De acordo com o historiador Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.

Artigo adaptado de uma apresentação da Prager University

sábado, 18 de janeiro de 2020

Questões não resolvidas são escondidas e jogadas para debaixo do tapete

Eurico Borba

Não poderia deixar começar 2020 sem externar, uma vez mais, minha preocupação com a crise global, que afeta a todos nós. É preciso enfrentar, com coragem e honestidade intelectual, a questão do papel e funções do Estado na promoção do bem comum.

O sistema liberal capitalista, orientado pelas sinalizações do livre mercado, movido pelo pensamento individualista, age para atender a demanda de bens e serviços e assim organiza o funcionamento da maioria das sociedades. No entanto, o referido sistema, responsável pelas maravilhosas conquistas da humanidade é também o responsável pela persistente miséria e opressão politica que se espalha por todo o planeta.

O comunismo dirigista, inibidor da liberdade, proprietário do sistema produtivo e distributivo, não funcionou no atendimento das aspirações humanas e é uma experiência politica ultrapassada, após décadas de ações extremamente ditatoriais, sacrificando os direitos humanos.

A socialdemocracia avançou bastante nos países nórdicos, na promoção do bem comum, mas esgotou suas possibilidades de revolucionar, pelo voto livre dos parlamentos – “o supremo poder” – as formas de operar as sociedades, face o empobrecimento cultural e o descaso das novas gerações para com as responsabilidades solidarias que o necessário viver coletivo impõe.

A Doutrina Social da Igreja Católica – “perita em humanidade” – um repositório de preciosas reflexões sobre a sociedade e a organização do necessário viver coletivo, é desconhecida pela quase totalidade dos cristãos, uma omissão perante o quadro de crescentes injustiças sociais, que se manifestam em todo o mundo. A Civilização Ocidental, hoje paradigma para todo o planeta, construiu suas estruturas sociais, politicas, econômicas e jurídicas sobre o pensamento greco-judaico-cristão, e tal legado está se perdendo nas sociedades culturalmente fragilizadas pela crise global que a todos afeta.

A questão central da politica continua em aberto desde o sec. XIX: – Qual o papel do Estado no atendimento das necessidades básicas dos povos? Quais os limites de sua ingerência na organização das sociedades de tal forma que garanta a justiça social e os direitos inalienáveis dos cidadãos? Certamente a democracia deverá ser preservada, com o aperfeiçoamento dos mecanismos de eleição de legítimos e competentes representantes dos povos. Igualmente, caberá ao Estado a garantia de um meio ambiente sadio de tal forma que se possa afastar, com urgência, as ameaças de desastres com inimagináveis consequências, como os que já estão sendo provocados pelo aquecimento da atmosfera. Também é inegável responsabilidade do Estado criar as condições necessárias para a geração de empregos para todos e providenciar, por meio de politicas publicas adequadas, a diminuição dos desníveis de renda, que humilham milhões de pessoas destruindo suas expectativas e sonhos de vida. Não deve pairar duvida de que é papel do Estado garantir sistemas de educação de qualidade para todos, como a única forma de ser ter efetiva igualdade de condições de trabalho na vida coletiva, fortalecendo a virtude da solidariedade como principal fundamento da inescapável vida em comum nas sociedades democráticas.

Os donos do poder, a classe dominante, que cada vez mais se fortalece com o uso dos mecanismos de ação que lhe são característicos, como o uso intensivo da mídia e agora com o uso da moderna tecnologia da IA, (inteligência artificial), mantem as atuais estruturas de dominação politica, com a argumentação que operam o mais eficiente e o mais justo sistema de funcionamento das sociedades – o liberal capitalismo. Apontam os que pretendem alertar para os erros que estão sendo cometidos como comunistas ou anarquistas retrógados, perturbadores da ordem. Por sua vez a chamada “esquerda”, depois da queda da União Soviética (1989), continua sem saber o que fazer e prossegue na divulgação de soluções pouco eficientes e totalmente impossíveis de serem implantadas por uma população anestesiada e não preparada para o desenvolvimento de um pensamento critico apropriado ao renascimento do Humanismo Integral – o entendimento da prevalência da dignidade das pessoas no processo histórico.

O risco, se tudo permanecer como está, fato que poucos percebem, é a eclosão de um enorme e irreprimível confronto físico entre os que cada vez possuem menos, inclusive a possibilidade de empregos e de sonhos, e os poucos que cada vez possuem mais da riqueza gerada e do poder politico. As lideranças politicas atuais precisam apresentar alternativas para a situação de miséria e injustiça crescentes, com a construção de uma nova ordem social e politica que garanta a liberdade, a justiça social, a paz e a solidariedade, em todo o planeta. Com o objetivo de assegurar a sobrevivência da espécie humana essas questões precisarão ser, no curto prazo, debatidas, acordadas e implementadas por todos os países do planeta – é uma imposição dos fatos que estão aí na nossa frente. Não é tarefa fácil de ser realizada, mas é uma necessidade evidente, se quisermos, simplesmente, continuar a existir.

Eurico de Andrade Neves Borba, 79, aposentado, ex professor da PUC RIO, ex Presidente do IBGE, mora em Ana Rech, Caxias do Sul, RS.

Diário do Poder