sábado, 31 de janeiro de 2015

A Presidente deveria renunciar e confessar seus crimes

por Márcio Accioly

O ex-presidente (31/01/61 a 25/08/61) Jânio Quadros é autor de frase que revela, sem qualquer retoque, o apego exercido pelos chamados homens públicos do Brasil aos postos que vêm sempre se ampliando ao longo de nossa história republicana: “-No Brasil não se renuncia a nenhum cargo, nem mesmo ao de guarda da esquina”. E sua então excelência estava coberto de razão. Ele próprio só renunciou ao de presidente da República, devido a um delírio causado por carraspana mal assimilada.

Isso deve ser lembrado, no instante em que atravessamos uma das mais sérias crises ambientais vividas pelo planeta (isso acontece a cada 11 mil e 500 anos), era glacial que irá secar rios, promover erupções vulcânicas (já estão acontecendo aos milhares, no solo submarino), tempestades e terremotos, quando iremos precisar de profissionais que consigam oferecer seus conselhos e entendimento, na busca de salvação de alguns dedos, já que os anéis irão se corroer possivelmente todos.

Temos, hoje, na Presidência da República, pessoa completamente despreparada, semialfabetizada, inculta, e que muito mal ainda irá nos causar, especialmente em função da imposição de vontades produzidas por partido político que é a mais elaborada agremiação de bandidos irrecuperáveis, mentirosos e assaltantes dos cofres públicos em qualquer tempo e em qualquer levantamento histórico que se faça. O PT já deixou de ser um caso de polícia para ser uma questão de vida ou morte de um povo.

Os administradores do Brasil sempre foram assim: apenas aprimoraram o potencial maligno capaz de arruinar qualquer esforço no sentido de se formar uma nação ou de se fortalecer uma instituição. Não somos uma nação. Somos um amontoado de pessoas sem rumo ou noção. Pessoas impotentes na ignorância quase absoluta de chamada classe política cuja esquerda, dita “progressista”, ainda vive de louvar ditaduras como a cubana e assassinos cruéis e covardes como Guevara e Fidel Castro.

O próprio alinhamento externo de nosso país, ao longo de 12 anos de bandidagem e roubalheira do PT, atestam isso. Basta verificar os discursos de um outro presidente alcoólatra (este, analfabeto e sem o charme do maluco Jânio Quadros), Lula da Silva, que apoiou as loucuras do então presidente iraniano, Mahmoud Amehdinejad e chamava o então presidente da Líbia, Muamar Kadhaffi de “irmão” (antes deste último ser empalado e morto da mesma forma que costumava fazer com adversários).

Na miríade de partidos políticos de fancaria, temos um, o PcdoB, que dia desses estava emitindo nota em que defendia posicionamento do sanguinário tirano da Coreia do Norte, Kim Jong-Il. Nossos comunistas são contra o capitalismo e possíveis vantagens que o sistema possa oferecer, mas não deixam de cruzar os céus do planeta, acima e abaixo, montados em jatos modernos (produzidos pelo imperialismo), nem de utilizarem notebooks, computadores de última geração e modernos apetrechos.

O Brasil não tem planejamento para nada, apesar de exibir vistoso Ministério com esse nome em que simulações parecem conduzir a tal finalidade. Trata-se, na realidade, de órgão em que o que de mais produtivo se sobressai é a utilização de cartão corporativo criado na gestão FHC. Com o cartão são feitos saques, compras sem nenhum vínculo com o órgão, desvios de dinheiro público, porque ele foi criado para isso mesmo: para encher legalmente bolsos, sacolas e pastas dos que nos roubam tudo.

Mas o pior de tudo é ver o descontrole e despreparo da presidente da República. Flagrada como cúmplice na roubalheira da Petrobras (ainda faltam apurar BNDES e sabe-se lá que órgãos mais onde a roubalheira é prática comum), nessa sangria moral sem fim onde os autores dispõem de infindáveis recursos jurídicos que os livram da prisão até que tudo seja esquecido. O melhor que Dilma poderia fazer seria renunciar. 


Márcio Accioly é Jornalista.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

China pretende criar 10 milhões de empregos em 2015

27 Janeiro, 19:43

China pretende criar 10 milhões de empregos em 2015


O ministério de recursos humanos informou, no entanto, que o aumento observado no ano passado foi o menor desde 2010, o que sinaliza o enfraquecimento da segunda maior economia do mundo. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês registrou uma expansão de 7,4% na comparação com 2013, o ritmo mais lento desde 1990.

Em entrevista a um jornal local, Li Keqiang afirmou que o mercado de trabalho permanece como prioridade para o governo e ressaltou que a economia continuará crescendo "a taxas de ritmo médio para alto".

http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_27/China-pretende-criar-10-milh-es-de-empregos-em-2015-4211/

fonte: Estadão Conteúdo

Comentário do blog:  sabem qual a diferença entre China e Brasil ? Lá político corrupto vai no mínimo preso. No mínimo. 
Aqui, no Brasil, é promovido para secretário-geral do partido. No mínimo. Ou presidente de uma estatal qualquer.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os Serviços de Inteligência de Cuba



por Carlos I. S. Azambuja

“Para predizer o que irá acontecer é preciso saber o que aconteceu antes”
(NICOLAU MAQUIAVEL)

Manuel Piñero Losada ("
Barba Roja”), que por cerca de 30 anos foi o chefe da Inteligência cubana e que morreu em 1998, em Havana, em um acidente de automóvel dirigido por ele próprio, será recordado como o encarregado de exportar a revolução cubana para toda a América Latina, tendo sido, como tal, o responsável pela militarização da maioria dos partidos e grupos de esquerda.

Desde
 o seu posto no Ministério do Interior e, posteriormente, no Departamento América do Comitê Central do Partido Comunista Cubano, impulsionou todo o tipo de guerrilhas e insurreições, conseguindo obter, assim, uma vasta rede de amizades e contatos com a esquerda latino-americana, cujos dirigentes recebia em sua própria casa, no bairro de Miramar, em Havana.

É fato sabido que no período de 1970 a 1973, durante o governo de Salvador Allende, os cubanos se encarregaram de montar a segurança de Allende, constituindo um organismo denominado GAP (Grupo de Amigos do Presidente). Essa tarefa foi desempenhada pelo Departamento de Tropas Especiais do Ministério do Interior de Cuba, onde, na época, estava Piñero.

Porém, foi a partir do ano de 1974 – já no governo Pinochet – que se fez sentir, com maior firmeza, sua influência sobre os grupos de esquerda chilenos. Nesse ano ele assumiu a chefia do Departamento América (DA), organismo do Comitê Central do PC Cubano que impulsionava a luta armada no continente. Piñero criou uma complexa rede para apoiar as organizações revolucionárias do continente: infraestrutura, treinamento militar em Cuba (que já existia desde o início dos anos 60), financiamento, documentação falsa, traslado de militantes, etc.

Ademais, colocou diversos membros da Inteligência, subordinados seus, como embaixadores, cônsules e outros cargos diplomáticos para facilitar as atividades do DA. Um desses embaixadores foi Fernando Ravelo Renedo, coronel, que no início dos anos 80, quando embaixador na Colômbia, teve que deixar o cargo por terem sido descobertas suas ligações com as organizações guerrilheiras daquele país e com o tráfico de drogas, sendo removido para a embaixada na Nicarágua. Fernando Ravelo Renedo, quando no Ministério do Interior, no final dos anos 60 início dos anos 70, era o responsável pelo treinamento armado, em Cuba, dos grupos guerrilheiros brasileiros e de outros países. Era, então, conhecido pelo codinome de  “
Major Fermin Rodriguez”.

Com
 essa base, “Barba Roja” cooperou, de forma decisiva, com os esforços da esquerda chilena para resistir ao governo do general Pinochet, especialmente com seus amigos do Movimiento de Izquierda Revolucionária (MIR), principal organização de luta armada chilena.

O centro de operações da “
rede de resistência chilena” foi, então, estabelecida na embaixada de Cuba em Buenos Aires, da qual os guerrilheiros chilenos recebiam dinheiro e armamento. Além disso, contavam com uma infraestrutura para tirar ou fazer retornar seus militantes ao Chile. Piñero sempre teve membros do DA na embaixada em Buenos Aires. Na década de 80, até início dos anos 90, esses membros eram o próprio embaixador, Santiago Eduardo Diaz Paez, codinome “Terry” e o Conselheiro Político da embaixada, Daniel Enrique Herrera Perez, subchefe do DA para o Cone Sul. 

Os nomes de Santiago Eduardo Diaz Paez bem como o de sua esposa, figuravam em pelo menos duas agendas de endereços apreendidas com os seqüestradores de Abílio Diniz.

A propósito, recorde-se que o chileno Juan Carlos Cancino Acevedo, um dos seqüestradores do coronel do Exército chileno Carlos Carreño (seqüestrado em 1 de setembro de 1987 em Santiago e libertado no centro de São Paulo), preso pelas autoridades daquele país, em depoimento sobre suas atividades declarou que em 7 de junho de 1986 foi mandado a Cuba, a fim de receber treinamento, fazendo o trajeto, por via aérea, Santiago/Buenos Aires/Lima. Em Lima recebeu, de um funcionário da embaixada cubana, um passaporte cubano em seu nome e uma passagem aérea Lima/Caracas. Em Caracas, de outro funcionário cubano, recebeu, no aeroporto, uma passagem aérea Caracas/Havana. Em fins de dezembro de 1986, regressou, em vôo da Cubana de Aviación até Buenos Aires, devolvendo à embaixada cubana o passaporte cubano recebido em Lima e recebendo uma quantia em dólares a fim de retornar ao Chile, por via terrestre.

Por
 volta do ano de 1978, Manuel Piñero respaldou a chamada “OperaçãoRetorno” do MIR, mediante a qual voltaram ao país, clandestinamente, inúmeros militantes com formação militar. Não obstante, essa Operação fracassou, sendo detida a maior parte dos retornados, desarticulado o núcleo armado urbano e aniquilado o “Foco Guerrilheiro” que havia sido instalado na região de Neltume.

Diversas versões, na época, atribuíram o fracasso a uma infiltração existente no DA próxima a Piñero.

Apesar
 do fracasso da “Operação Retorno”, Manuel Piñero Losada sobreviveu na chefia do DA graças aos saldos em seu favor acumulados pela participação de seu Departamento na vitória da guerrilha sandinista, na Nicarágua, em 1979, ao auge da guerrilha em El Salvador e ao estabelecimento de um regime pró-castrista em Granada.
Em
 meados da década de 80, quando o PC Chileno se militarizou, criando aFrente Patriótica Manuel Rodriguez (FPMR), os vínculos dessa organização com Havana eram feitos à margem de Manuel Piñero, através do Ministério do Interior e das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), uma vez que os principais líderes da FPMR eram chilenos formados como oficiais nas academias do Exército cubano.
Entretanto, um dos fatos que mais afetou negativamente a chefia de Piñero no DA foi a cisão ocorrida no
 MIR em 1987. Tentando evitá-la, ele realizou em sua própria casa, em Havana, diversas reuniões com dirigentes desse grupo, todas infrutíferas.

Finalmente, o poder de Piñero começou a sofrer danos com o fortalecimento dos “
Contras”, na Nicarágua, e o fim da guerrilha em El Salvador mediante um acordo de paz e, fundamentalmente, devido ao desmonte do bloco soviético, nos anos 1989, 1990 e 1991.

A crise econômica de Cuba, somada à política de boa vizinhança destinada a fortalecer os laços comerciais com países do Ocidente, levaram Manuel Piñero Losada a buscar o auto-financiamento de suas operações no Continente. Em 1987 eram conhecidas, pelos Serviços de Inteligência ocidentais, suas relações com 27 grupos guerrilheiros. Com os chefes logísticos dessas organizações, de sua maior confiança, Piñero organizou uma rede que objetivava criar um
 fundocomum mediante seqüestros de empresários e assaltos a bancos, que foram realizados no México, Panamá e no Brasil.

O primeiro a divulgar essas atividades foi o cientista político mexicano Jorge Castañeda, ex- Ministro do Exterior do México, através de seu livro “
A UtopiaDesarmada”, editado no Brasil em 1994. O livro, nas páginas 67, 405 e 406, revela os vínculos de Manuel Piñero Losada com os seqüestradores do empresário Abílio Diniz, em São Paulo, em dezembro de 1989, “atribuído a ex-revolucionários do Cone Sul que atuavam por conta própria”, bem como com os autores de outros delitos, como o seqüestro do empresário Juan Diego Gutierrez, no México, em 1990, para “financiamento e autogestão do DA”. 

Esses
 teriam sido os motivos fundamentais para a queda de Piñero da chefia do DA em 24 de fevereiro de 1992. Na página 67, Castañeda assinala que “o DA planejava as operações, transferia as armas necessárias para o país em questão e expedia o dinheiro a Cuba pela mesma via”, tudo através dos malotes diplomáticos.

Todavia, Jorge Castañeda não foi o único a escrever sobre o assunto. A jornalista canadense Isabel Vincent, em seu livro “
Uma Questão de Justiça”, lançado simultaneamente no Brasil e no Canadá em maio de 1995, escreveu sobre o casal de canadenses que participaram do seqüestro de Abílio Diniz: “Os dois canadenses faziam parte de uma rede mundial de seqüestros. O cartel teria ramificações em mais de 12 países, incluindo terroristas do grupo separatista basco ETA”. 

A propósito dessa afirmação, recorde-se a explosão de um
 bunker, em 23 de maio de 1993, em Manágua, Nicarágua, onde além de grande quantidade de armamento e munição, foram encontrados inúmeros documentos, como passaportes, cédulas de identidade, de motorista, microfilmes e listas de pessoas de diversos países, consideradas “seqüestráveis”, bem como descrições de rotas de entrada e saída do Brasil e até levantamento de quartéis. Um total de 306 documentos de viagem (passaportes em branco da Inglaterra, EUA, Venezuela, El Salvador, Alemanha, Granada, Itália e Suíça), cartões de crédito falsificados, falsas credenciais de imprensa, 86 carimbos de visto de entrada e saída de diversos países, além de anotações de como entrar nesses países “pela porta dos fundos” (no Brasil, por exemplo, pela Amazônia). Junto a todo esse material, foram encontrados dois passaportes pertencentes ao casal de canadenses que participou do seqüestro de Abílio Diniz. O responsável por esse bunker era um dirigente da ETA BASCA e integrante do aparelho de Inteligência sandinista, identificado como Eusébio Arzallus Tapia, portador de uma enorme ficha criminal e procurado em toda a Europa por cerca de 20 atentados terroristas.

Mas
 não foram apenas Jorge Castañeda e Isabel Vincent que escreveram sobre o assunto. 

Anteriormente, também os jornalistas franceses Jean Pierre Fogel e Bertrand Rosenthal, autores do livro “
Fin de Siglo en Havana”, lançado em Bogotá, Quito e Caracas em 1994, dedicaram um capítulo ao seqüestro de Abílio Diniz. Nesse capítulo consta o seguinte: “Em Cuba, espera-se, antes de tudo, que a polícia não detenha - e não o logrará – os dois últimos cúmplices que fogem, pois isso permitiria chegar até o Departamento América do Comitê Central. Manuel Piñero, por meio de seu chefe de Operações, Armando Campos Ginesta, confiou essa operação ao argentino Umberto Eduardo Paz, codinome “Juan”, formado, assim como seus companheiros, em Cuba. Os dois homens que fogem contribuíram com um investimento inicial: a informação e a logística, em troca da repartição tradicional do resgate”.
Esses
 dois homens nunca foram identificados!

Não
 fosse a ação oportuna, eficiente e enérgica da Polícia de São Paulo, a sorte de Abílio Diniz poderia ter sido a mesma de Aldo Moro.

Os fatos acima representam uma gota d’água no oceano de atividades de
 “Barba Roja” e dos Serviços de Inteligência de Cuba na América Latina. Ainda há mais, muito mais, a ser contado.


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Democracia, o Brasil e o Mundo

por Dênis Lerrer Rosenfield

Em janeiro de 1933, o presidente Hindenburg nomeia Hitler chanceler. Seu partido tinha obtido uma expressiva votação e a sua liderança já se afirmava naquele então. O novo chanceler, imediatamente após assumir o poder, tomou medidas que visavam simplesmente a abafar e a suprimir qualquer espaço público, que pudesse obstaculizar o seu projeto totalitário.

Com tal intuito, utilizou-se de um artigo da Constituição de Weimar que lhe dava poderes de governar por decreto. Fez, ainda, passar uma lei, a Lei de Concessão de Plenos Poderes, também chamada de Lei Habilitante, que lhe conferia Poderes Legislativos. Ademais, suprimiu as liberdades civis.

Note-se que todas essas medidas de supressão das liberdades e da divisão republicana dos Poderes foram tomadas, por assim dizer, “legalmente”, seguindo a Constituição vigente e os trâmites legislativos. A subversão da democracia foi feita seguindo ritos republicanos.

Nada muito diferente do que ocorre atualmente com os países bolivarianos, expressões do “socialismo do século XXI”. O parentesco entre os nazistas e esses “socialistas” é, por demais, evidente. Chávez, o socialista/nazista seguiu o mesmo caminho. Eleito democraticamente, voltou-se diretamente contra as instituições democráticas. Seu sucessor segue “religiosamente” os seus passos.

Sufocou o Poder Judiciário, submeteu o Poder Legislativo, passou a governar por decretos (sua Lei Habilitante) e suprimiu progressivamente as liberdades civis, com especial atenção à liberdade de imprensa e dos meios de comunicação. Empregou também grupos paramilitares para esmagar e assassinar os seus opositores, numa réplica das SA de Hitler.

O seu modelo foi imitado pelo Equador, pela Bolívia, pela Nicarágua e, com algumas diferenças, pela Argentina, uma vez que esse país possui uma forte tradição violenta e autoritária herdada do peronismo.

É com alguns desses países que o Brasil guarda relações privilegiadas, unidos no Mercosul e na Unasul, irmanados em um mesmo projeto “anti-imperialista”e “anticapitalista”. Curioso, ainda, é o fato de o Mercosul possuir uma “cláusula democrática”, que deveria ser assumida por todos os seus membros.

De qual “democracia” estaríamos então falando? A totalitária que se caracteriza pela supressão das liberdades civis, da liberdade de imprensa e dos meios de comunicação em geral? A da abolição da divisão republicana dos Poderes e a da criminalização dos adversários e de qualquer contestação?

O que o Brasil, vivendo em uma democracia representativa, apesar de algumas tentativas de supressão da liberdade de imprensa e dos meios de comunicação, tem a ver com isso? O que significa bem essa afinidade eletiva com regimes liberticidas?

Está mais do que na hora de o atual governo rever a sua política externa. Para fazer acordos comerciais bilaterais, o Brasil está, inclusive, atrelado a essas más companhias. A Argentina é, por exemplo, um obstáculo para uma maior inserção do país no mundo. Enquanto isso, o país vizinho corre para a sua ruína e vive um momento particularmente delicado de suas instituições republicanas, com a morte do promotor Alberto Nisman.

Ele era encarregado do processo relativo ao atentado antissemita à Associação Mutual Israelita da Argentina (Amia), em 1994, no qual morreram 85 pessoas, muitas delas crianças, e mais de 300 ficaram feridas. Esse atentado foi posterior a outro, dois anos antes, contra a Embaixada de Israel, no qual morreram 29 pessoas.

O promotor, além de já ter indiciado os autores destes atentados, o Irã dos Aiatolás e o Hezbollah, estava incriminando a presidente Cristina Kirchner e o seu ministro de Relações Exteriores, Héctor Timerman. Ambos estariam encobrindo esses atos mediante um acordo diplomático-comercial com o Irã, em uma absurda cooperação dita judicial para averiguação destes crimes. Ora, os autores dos crimes já foram identificados e têm contra eles um mandado de prisão pela Interpol. Mais ainda, o promotor morto apresentaria ao Congresso da Argentina, na última segunda, as provas de suas acusações.

O suposto “suicídio” do promotor é, certamente, uma das tantas farsas do governo da presidente Cristina Kirchner e de seu marido, seu predecessor. Já tinham dado um calote, em 2011, em seus credores, em um processo que se arrasta até hoje na Corte de Nova York. Ninguém confia nos índices de inflação publicados pelo governo, por serem manipulados. As estatísticas argentinas são objeto de chacota internacional. A liberdade de imprensa e dos meios de comunicação é cada vez mais violada.

O assassinato de Alberto Nisman é uma amostra da falência das instituições republicanas na Argentina. Se tivessem um mínimo de seriedade, já teriam chamado peritos independentes, não cubanos evidentemente, para investigar as circunstâncias desta “estranha” morte.

Em 1801, Hegel, observando os desastres institucionais e constitucionais de sua Alemanha, fez a seguinte afirmação: “A Alemanha não é mais um Estado”. Esperamos que os argentinos, indo agora às ruas, demonstrando indignação com esse crime, ergam barreiras contra essa evidente deterioração institucional, que abala ainda mais os alicerces de sua democracia.

Contudo, parece que a maior preocupação da diplomacia brasileira consiste em chamar para consultas o seu embaixador na Indonésia, pelo fato de o país, seguindo a sua Constituição e aplicando as suas leis, ter executado a pena de morte em um traficante de drogas brasileiro. Ou seja, o país está mais preocupado com a execução legal de um traficante de drogas do que com a democracia em seu próprio continente.

Aliás, a leniência com o tráfico de drogas no país é uma verdadeira calamidade, o que se expressa, inclusive, nesta medida da política externa brasileira. Como se não bastasse, a presidente Dilma não foi a Davos, mas preferiu participar da posse do presidente Evo Morales, da Bolívia, outro liberticida. Tais escolhas são, deveras, preocupantes! É o mínimo que se pode dizer!


Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um continente perdido

por Marcio Accioly

Os dias da presidente Dilma Roussef (PT) estão contados. Não dá mais para esconder a roubalheira na Petrobras (da qual ela é partícipe) e sua excelência sabe disso. A informação de que a Petrobras (Graça Foster) vendeu para o Banco BTG Pactual, os direitos de dois lucrativos poços de petróleo na Nigéria, vai completando as medidas. Essa camarilha deveria estar toda na prisão e não brincando de “governar” o país.

A venda dos poços nigerianos, estimados pelo TCU – Tribunal de Contas da União -, em US$ 3,5 bilhões de dólares, foi efetuada por US$ 1,5 bilhão de dólares. E o governo ainda providenciou o financiamento desse dinheiro. Que mamata boa! O PT arruinou o que restava deste nosso país de fancaria e continua no poder. O Continente Sul-Americano não é uma piada porque sempre termina em tragédia. Dilma está calada!

Foi à posse do terceiro mandato do índio fajuto da Bolívia, Evo Morales, que nunca perde a oportunidade de condenar o capitalismo e o imperialismo norte-americano, mas sempre a bordo de algum jato ultramoderno que cruze rapidamente os céus do planeta, usando moderníssimos notebooks, internet e tudo que comece com “i”: iPod, iPad, etc. Igualzinho aos nossos comunistas de fachada, flagrados comprando até mesmo tapioca com cartão corporativo (criado na gestão FHC, 1995-2003).

A Bolívia, com essa esquerda que adora notas de dólares verdinhas e não deixa de meter a mão no dinheiro público, instalou, na cúpula da Assembleia Plurinacional, um relógio que anda para trás. Segundo o ministro das Relações Exteriores do país, David Choquehuanca, “-Estamos no Sul e, como estamos em tempo de recuperar nossa identidade, o governo boliviano está recuperando primeiro o nosso ‘sarawi’, que significa ‘caminho’ em aimará”.

Ele disse ainda que, de acordo com este “caminho”, ou “Nan” (em quéchua), todos os relógios do Continente Sul-Americano deveriam girar ao contrário. É torcer agora para que o PT, representado por Dilma, não aprove a ideia e passe a aplicá-la no Brasil. Andando para trás, nós já estamos desde a chegada dos portugueses, com visível aumento de passo depois da chegada do PT. Nossa presidente, como se sabe, deixou de ir a Davos para prestigiar Morales.

Mas nem todo mundo concorda com a decisão da Bolívia de colocar o relógio girando para trás. O físico Francesco Zaratti, por exemplo, foi muito criticado pelos petralhas do país da folha de coca por ter dito que o sentido horário “forma parte de convenções universais que se colocam à margem de ideologias esquerdistas”. Zaratti também acrescentou que o sentido mundial adotado não tem nada de “discriminatório” como dizem os comunistas covardes de meia tigela.

“- A Terra gira em sentido horário”, prega Francesco Zaratti, “e é uma estupidez monumental querer reverter tal movimento”. O físico, por conta de sua vocação professoral, deve imaginar ser possível, numa preleção de alguns minutos, colocar na cachola de um paquiderme como o chanceler David Choquehuanca aquilo que vem aprendendo em pesquisas e estudos dedicados durante toda a sua vida.

Ele esquece que esses petralhas não leem, não pesquisam nem estudam e a maioria só pensa em enriquecer facilmente e com muita rapidez, assaltando os cofres públicos. Tem sido assim em toda a América do Sul. Basta ver como Lula da Silva e seus descendentes acumularam riqueza incalculável no curto espaço de 12 anos.

Com relação ao nosso país, alguém vai ter de explicar agora qual a vantagem de terem sido vendidos os poços nigerianos da Petrobras. A presidente da República vai completar dois meses em silêncio, pois se encontra prisioneira de sérias contradições e de inexplicável e interminável roubalheira. O melhor que faria seria renunciar.


Márcio Accioly é Jornalista.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O Estado e uma sociedade cada vez mais infantil


Por Jorge Maranhão

Após eventos como o de Coari, quando mais de 3 mil pessoas invadiram e incendiaram a casa do atual prefeito, colunista reforça o descaso de representantes políticos com o interesse público.

Esta semana assistimos horrorizados pelo noticiário nacional as cenas de uma multidão descontrolada incendiando e depredando patrimônios públicos e privados.

Aconteceu na pequena cidade de Coari, no Amazonas. Mais de 3 mil pessoas invadiram e incendiaram a casa do atual prefeito. O político era o vice até o fim do ano passado, quando então o titular foi cassado pela justiça por envolvimento com exploração sexual na cidade. A revolta foi iniciada por servidores públicos que não receberam o salário de dezembro e o 13º, e acabou atingindo também a Câmara Municipal.

Este é apenas mais um dentre vários outros casos recentes de revolta da sociedade contra o descaso de nossos representantes políticos com o interesse público. Muitos deles descambando para casos de polícia após destruição de patrimônio e até mesmo agressões físicas a políticos e gestores.

Essa cadeia de eventos ilustra bem o que nos observa o sociólogo Paulo Delgado, em recente depoimento para o programa Agentes de Cidadania, aqui da Voz do Cidadão. Paulo comenta que o mais importante em nossa sociedade, desde a Constituição Cidadã de 1988, é o princípio da autonomia e da liberdade do cidadão. Ou seja, da prevalência da independência do cidadão em relação ao Estado. Para ele, “quando o Estado cresce do jeito que cresceu no Brasil, o cidadão vai se infantilizando. E aí, no comportamento infantil, ou vem a submissão ou vem a revolta descontrolada. Nós precisamos retomar o princípio da autonomia, que está previsto nos primeiros artigos da nossa constituição”.

Paulo Delgado é defensor da tese do voto facultativo, ou voto livre, como item prioritário de uma verdadeira reforma política. Mas, enquanto a sociedade não discute o tema com mais detalhe, o sociólogo sugere um instrumento inovador para a composição das casas legislativas pelo país, em especial o Congresso Nacional.

A ocupação do parlamento poderia seguir o desejo da população que efetivamente comparecesse às eleições, num padrão regressivo. “Um bom princípio da autonomia é compor o Congresso Nacional segundo o desejo da população que comparece [às urnas]. Se apenas 70% dos cidadãos eleitores comparece, apenas 70% das cadeiras devem ser ocupadas no Congresso”.

Fica aqui então esta proposta para a análise de organizações da sociedade civil, políticos e gestores públicos interessados no tema da reforma política.




Comentário do blog:  uma coisa é certa. Nosso sistema político precisa mudar. Urgente. Temos que debater um novo Contrato Social.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Reencarnação e subpersonalidades na terapia de vidas passadas


por Roberto Dantas

Muitas religiões antigas como hinduismo, gnósticos, budismo, paganismo, acreditavam no plano espiritual como um mundo paralelo ao nosso e na reencarnação.

É bem clara a hipótese de que a vida humana, como tudo na natureza, também é regida por ciclos de nascimento, vida, morte e liberdade, dando origem ao figurativo da roda da vida no tarot, ou roda de samsara dos budistas, ou ainda, roda da vida dos pagãos. No antigo testamento temos vários trechos que indicam a existência de contatos com seres espirituais naquele tempo. Jesus disse sobre João Batista: "Este é o Elias que havia de vir", indicando que ele tinha informações provavelmente por ter acesso aos registros akáshicos ou intimidade com o plano espiritual.

Dentro da Igreja temos vários indícios de que acreditava-se em vidas passadas e na espiritualidade. Santo Agostinho cita sobre o tema: "É uma questão que ultrapassa a minha inteligência"; e São Tomás de Aquino: "Os mortos podem aparecer aos vivos de uma forma ou de outra, pela vontade de Deus".

A História registra que somente após 553 d.C. é que a igreja tornou-se não-reencarnacionista. As antigas sociedades secretas acreditavam, e ainda defendem, na reencarnação como base de seus estudos e filosofia. Para eles, o ciclo sem fim de vida e morte e renascimento seria semelhante ao movimento de um pêndulo que tende à estabilização, ou seja, a vida eterna ou o paraíso.

A vida é ação, ou seja, movimento. O universo se move e tudo se move com ele, e ele se move com o Todo. Assim somos nós, como células deste imenso universo que espera que também nos movimentemos. A falta de movimento é morte e isso está fora da vontade do Todo. Por isso, se deixarmos um ser vivo como por exemplo uma fruta, parada num mesmo lugar, ela tende a se deteriorar. Um animal, se ficar parado, sem nenhuma ação, não se alimentando nem exercitando, tende a morrer, assim como o ser humano.

Assim também podemos utilizar esta metáfora para todos os setores de nossa vida, por exemplo, um casamento que cai na rotina, um emprego onde não nos empenhamos em progredir, aprender e evoluir, ou um desempregado que fica parado esperando que o emprego lhe caia no colo. Ação em sânscrito quer dizer Karma. Karma é o movimento de nossas vidas e o Darma é o que nos impulsiona. Darma é a força que dirige nossa vida; dirige, mas não impulsiona, pois a ação deve ser do indivíduo. Assim, seja qual for o caminho escolhido, o Darma nos direciona para nosso destino. Entender nosso darma é como encontrar nossa missão de vida, o objetivo de nossa alma para esta vida, nossas tendências e nossa tarefa, através da qual seremos felizes.

Temos vários corpos alocados no mesmo espaço - como uma cebola com várias camadas - onde temos o corpo físico, o emocional, o mental e o espiritual, dentre outros. No fim de uma vida morre o corpo físico e depois de um tempo morre o corpo emocional; mais adiante morre o corpo mental e fica somente o espiritual que vai agora, desprendido de sua personalidade, se purificar para realocar-se num novo corpo através de um novo nascimento.

O corpo emocional é ligado ao registro akáshico, ou seja, um banco de dados impresso em forma sutil com material emocional (astral) onde fica marcado em forma de luz, tudo o que ocorreu no universo desde a sua criação, determinando também assim o que vai ocorrer no futuro.

Esse campo Akáshico é com o que nos conectamos durante uma regressão de memória, e o paciente tem acesso assim às suas subpersonalidades, ou seja, personalidades que ele já teve em outras vivências no planeta, em outros corpos, mas que ficaram gravadas no corpo emocional e consequentemente no registro akáshico universal. Estamos ligados à essas subpersonalidades e influenciados pelas vidas anteriores; traumas ocorridos nessas vidas são como nós que se não forem desfeitos, trarão angústia na vida presente.

Entendendo e reconhecendo suas subpersonalidades entende-se mais profundamente seu Eu no momento presente. É uma forma de autoconhecimento e oportunidade de dar passos largos na sua evolução, avançando degraus rumo à iluminação espiritual.

Todos nós somos regidos inconscientemente por subpersonalidades diversas que atuam a todo momento em nossas atitudes, nossos descuidos, nossa consciência, nossas tendências, virtudes e defeitos. Claro que temos a oportunidade de evoluir nesta vida através de nosso livre-arbítrio e essa é nossa maior missão, mas é importantíssimo entender de que forma essas subpersonalidades influenciam em nossa maneira de pensar, comportar e ser, para que possamos nos re-entender, re-compreender e assim vivermos em paz e harmonia conosco, com os outros e com o Todo.

Autor: Roberto Dantas


sábado, 24 de janeiro de 2015

No Brasil, ser diplomata era uma honra, agora é vergonhoso

por Carlos Newton

É absurdamente reveladora a reportagem/denúncia de Patrícia Campos Mello e Isabel Fleck na Folha de S. Paulo, mostrando a situação de penúria em que se encontram importantes embaixadas brasileiras, envergonhando nossos diplomatas e destruindo a imagem do país no exterior.

O texto mostra que diplomatas brasileiros em Tóquio, Lisboa, na Guiana, Estados Unidos e em Benin, na África, nos últimos dias enviaram desesperadas mensagens ao Itamaraty, porque as representações do Brasil no exterior já tinham começado a sofrer corte de energia por atrasos no pagamento, além de estarem sem dinheiro para comprar papel para impressoras e materiais, pagar a conta do aquecimento, internet e outros.

É constrangedor saber que o embaixador brasileiro em Lisboa, Mario Vilalva, teve de fazer um apelo pessoal ao presidente da concessionária de energia EDP para que não cortasse o fornecimento, conseguindo liberação do pagamento da fatura até 28 de janeiro, impreterivelmente, conforme mensagem enviada ao Itamaraty dia 14 de janeiro. E a dívida era de apenas 1.734 euros.

A situação é humilhante e foram os próprios diplomatas, revoltados, que decidiram vazar para a imprensa essas vergonhosas mensagens que têm sido enviadas ao Itamaraty.

DO PRÓPRIO BOLSO
O embaixador na Guiana, Lineu de Paula, pediu autorização para pagar as despesas do próprio bolso, advertindo que a empresa de internet já havia prorrogado do valor devido até 18 de janeiro, mas iria cortar o serviço por atraso. “Tendo em vista a possibilidade de que até o próximo fim de semana esta Embaixada fique sem comunicações com a SERE (Secretaria Executiva do Ministério) e eventualmente sem eletricidade e outros serviços básicos nas próximas duas semanas, muito agradeceria receber autorização para efetuar o pagamento das contas vencidas e a vencer com meus recursos para posterior reembolso”, pediu o diplomata.

O documentos vazados para a Folha são constrangedores. Uma mensagem do embaixador André Corrêa do Lago, enviada de Tóquio na terça-feira, dia 20, informava que acabara de receber notificação para corte de energia, porque a conta, de US$ 3.924, não era paga desde dezembro. No dia seguinte, outra mensagem, enviada por Marco Farani, cônsul-geral do Brasil em Tóquio, relatava o ponto a que chegara a situação:

“Todas as contas de Serviços e Manutenção deste Posto do mês de dezembro/2014 encontram-se pendentes de pagamento, o que tem gerado insistentes cobranças dos credores e, em casos mais extremos, há o risco de suspensão de serviços essenciais à Chancelaria como internet, telefonia celular e fixa, eletricidade, serviço de franquia de correspondências e fotocópias, caso não seja possível quitar os débitos até o final de janeiro.”

BANHO DE CANECA
Mas a pior situação foi registrada na embaixada do Brasil em Benin (oeste da África). O diplomata responsável é o encarregado de negócios, João Carlos Falzeta Zanini, que está apelando para velas e lanternas, porque falta dinheiro para comprar combustível do gerador. Às vezes toma banho de caneca, pois a bomba de água quebrou e não há recursos no momento para o conserto. Ele teve de pagar do próprio bolso a conta de telefone e de energia, que estavam atrasadas. Essas reclamações constam de mensagem enviada terça-feira, cujo teor foi divulgado pelo Sindicato do Servidores do Itamaraty.

“Vivemos uma situação financeira muito difícil, é impossível para o Itamaraty manter os postos atuais com os cortes sucessivos que o governo vem fazendo no orçamento do ministério”, disse à Folha a presidente do Sinditamaraty, Sandra Nepomuceno dos Santos. “Ficamos de mãos atadas, sem poder exercer a política externa e a assistência aos brasileiros como seria ideal.”

IRRESPONSABILIDADE
Depois que a Folha divulgou a penúria das representações brasileiras no exterior, o Itamaraty se apressou em informar que já estava liberado o dinheiro, como se o simples pagamento das cotas fosse suficiente para compensar as humilhações que os diplomatas vêm sofrendo.

O fato é que, por inspiração do assessor Marco Aurélio Garcia, desde o primeiro governo Lula o Itamaraty abriu, irresponsavelmente, grande número de embaixadas, elevando os custos sem haver o menor retorno ou benefício ao país. Ao mesmo tempo que tomava essa iniciativa, o governo começou a cortar as verbas e inviabilizar as representações no exterior. A participação do orçamento do Itamaraty no total do Executivo, que já era pequena, caiu quase à metade em 2014 em relação a 2003 – de 0,5% para 0,27%. Não é preciso dizer mais nada. E ainda chamam isso aí de governo.


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Empresários paulistas lançarão candidato independente à Presidência da República, fora dos partidos

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Manifesto aos Brasileiros



Por Luiz Carlos de Almeida Prado e Otto Colominas

Sociedade Civil, apartidária, criada há 22 anos em São Paulo, com a denominação de Grupo das Bandeiras, a União Nacionalista Democrática - UND, por seus associados, tem apoiado a cidadania e a nacionalidade, em defesa, permanente, dos interesses do Brasil.

Após 22 anos de lutas para desmistificar conceitos equivocados e esclarecer a sociedade a respeito dos “vícios do poder”, que a escravizam; a UND resolve promover o debate público, para impor a legitimidade ao trato da coisa pública, em todos os níveis e nos três Poderes da República, objetivando o aprimoramento institucional, garantidor da verdadeira democracia.

Para defender a LEGITIMIDADE, que é o fato gerador da legalidade, é imprescindível uma tribuna, que será o lançamento de candidatura independente à Presidência da República, que servirá, inclusive, como proposta para a necessária Reforma Político-institucional.

Nosso candidato independente será lançado com o objetivo de debater e não de concorrer, o que seria inviável pelo sistema partidário.

Desatrelado de interesses político-partidários, econômicos ou ideológicos, o nosso candidato independente debaterá de forma soberana, todos os temas de interesse público, durante esses próximos 4 anos, porque o debate em campanha de 3 meses, é superficial e inadequado, tangenciando o essencial, em detrimento da liberdade de escolha do eleitor.

No estrito interesse do Brasil, em breve, lançaremos o Candidato Independente à Presidência da República.

BRASIL ACIMA DE TUDO!!!!!

De São Paulo, para o Brasil, 15 de janeiro de 2015


Luiz Carlos Berlinck de Almeida Prado, presidente da UND, é Produtor rural. Otto Barby Colominas, vice-presidente, é Empresário.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Comentário do blog:
Esta iniciativa merece todo apoio. Parabéns !!!