Não é
segredo nenhum que socialistas desejam usufruir avidamente de todos os inúmeros
benefícios que o capitalismo proporciona; o que eles não querem é ter que
trabalhar para isso. Por essa razão, tantos socialistas ingressam na política,
para se locupletar do estado. Uma vez na política, é fácil ficar rico, e se
esbaldar com o vasto manancial de recursos, esbanjamentos orçamentários,
soberbos privilégios e imensuráveis benefícios custeados com o dinheiro do
contribuinte. E ainda é possivel posar de herói, alardear a si próprio como um
guerreiro que luta por "justiça social", o que quer que uma platitude
genérica dessa natureza signifique. O indivíduo em questão — se for
descaradamente populista e demagógico, como os Lulas e Chávez da vida — provavelmente
conseguirá arrebanhar um monte de idiotas úteis para apoiá-lo, e estes passarão
a venerá-lo como se fosse um verdadeiro deus, uma divindade sagrada. Já vimos
isso acontecer centenas de vezes na triste, deplorável e deprimente história
política da América Latrina, onde a abundância de demagogos populistas e
bandidos oportunistas só não foi superada pela fé irracional dos socialistas na
fantasia da revolução cubana.
O
socialismo é a ideologia da inveja, do ódio, da gânancia. Henry Hazlitt deu a
mais brilhante definição de marxismo quando disse "Todo o evangelho de
Karl Marx pode ser resumido em duas frases: Odeie o indivíduo mais bem-sucedido
do que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação do que a
sua." Socialistas odeiam o trabalho, servem unicamente para reclamar do
patrão e exigir que tudo seja "público, gratuito e de qualidade".
Esquecem que nada é gratuito, apenas no colorido mundinho de fantasias dessa
gente. O estado não gera riquezas, mas se sustenta exclusivamente da extorsiva
tributação parasitária praticada desmesuradamente contra os setores produtivos
da sociedade. E não devemos jamais esquecer que vivemos em um país que possui
uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo, com um sistema de alíquotas
e encargos fiscais que também vem a ser dos mais burocráticos, labirínticos e
complexos hoje em existência.
Ora, tudo
o que socialistas fazem tem por objetivo primordial abiscoitar a maior parte
das riquezas geradas pelos setores produtivos da sociedade, e para isso eles se
valem das mais variadas estratégias. Como uma ideologia que institucionaliza a
rapinagem, a truculência parasitária, a expropriação agressiva, a espoliação
sistemática e toda e qualquer agressão perpetrada contra a livre iniciativa, o
socialismo é uma ideologia perfeita para vagabundos que não estão dispostos a
produzir, mas apenas se apropriar dos frutos do trabalho de terceiros. Como o
professor Osvaldo Bastos falou, "todo comunista é um indivíduo frustrado.
Por isso ele tem raiva da burguesia, porque não conseguiu ser burguês."
Socialistas então tentam ficar ricos através do estado — ingressando na
política — e aqueles que não conseguem nem isso empenham-se avidamente em
destruir as riquezas geradas pela sociedade produtiva, solicitando mais
taxação, tributação e roubo institucionalizado por parte do estado, até erodir
plenamente todos os baluartes que sustentam o mercado.
Toda a
fantasiosa e delirante idelogia socialista tem como epicentro o estado. Ora, o
estado não produz riquezas; por que diabos socialistas são incapazes de
compreender isso? Como vimos tantas e tantas e tantas e tantas vezes na
história da América Latina, o que sempre acontece literalmente em todas as
ocasiões, são políticos socialistas — que via de regra são sempre demagogos
populistas, dispostos a prometer qualquer coisa para se eleger — prometendo
mundos e fundos para o seu curral eleitoral; a saber, que eles podem ficar
ricos e usufruir de todas as coisas boas que o capitalismo oferece, mas sem ter
que trabalhar. É esmola institucionalizada efetivada como capital eleitoral. É
claro que receber coisas grátis é o que todo vagabundo quer e deseja ouvir; não
é sem razão ou motivo, portanto, que tantos vagabundos são atraidos pela
doutrina socialista.
O
resultado evidente de tão corrosiva doutrina de vagabundagem
institucionalizada, é claro, é a produção em massa de legiões de vagabundos que
querem tudo de graça, e que pouco contribuem para o crescimento e o
desenvolvimento da sociedade, além da demanda e da solicitação constante por "direitos",
ficando brutalmente ressentidos, quando — em decorrência de medidas de
austeridade e de crises orçamentárias —, esses supostos "direitos"
são suprimidos. O socialismo converte homens adultos em crianças fracas,
mimadas e choronas, que precisam do deus-estado e do papai-governo para tudo.
Morrem de medo da vida, de responsabilidades e sua maior aspiração é passar
toda a sua existência no colo do político de estimação, recebendo comida na
boquinha.
Nem o
estado, nem a classe política, nem o governo geram riquezas. Políticos que
fazem muitas promessas ao seu eleitorado são apenas populistas desesperados
para chegar ao poder. Como Patrick Jake O'Rourke disse, "não há virtude na
caridade compulsória do governo, e não há virtude em defendê-la. Um político
que se mostra carinhoso e sensível porque quer expandir os programas de
caridade do governo está apenas dizendo que está disposto a tentar fazer o bem
com o dinheiro de outras pessoas." Ou, como muito bem complementou William
Lyon Mackenzie King, "as promessas de ontem são os impostos de hoje."
Nada na vida é de graça. Milagre será o dia que socialistas se tornarem
intelectualmente capazes de compreender isso. Não sou tão otimista. Não creio
que veremos esse dia chegar.
Re-União
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