segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Dois Papas, a grande mentira

Hygino Vieira

Se há alguma coisa boa nesse filme que acaba de ser lançado, é o sósia que encontraram para o papa argentino. Nada mais do que isso. O filme faz parte da guerra cultural que estamos vivendo, de um lado os conservadores que lutam para manter a família e a democracia, do outro os progressistas que querem destruir a família e a democracia. E nessa guerra cultural travada em uníssono com a política, a arma mais letal dos progressistas é a mentira. Em verdade, a mentira é a única arma do arsenal comunista.

Os que têm um mínimo de conhecimento e interesse cultural sabem muito bem que o Vaticano caiu nas mãos da Nova Ordem. Já infiltrados e com poder para alcançar o objetivo final, eleger um Papa e no poder destruir o cristianismo, projeto nuclear da Ordem, chegou o momento em que a paciência acabou e usaram a Força de forma infalível. 

Em 1978, com a morte do Papa Paulo I, 1963-1978, chegou a hora tão esperada de elegerem seu representante. Mas havia um Cardeal que era só simpatia, amado por todos e esse Cardeal acabou sendo eleito. Mas o Papa sorriso significaria mais um longo tempo de espera, então o envenenaram; o Papa sorriso foi assassinado com 33 dias de papado. O Vaticano é um Estado soberano, o que acontece lá tem soberania para de lá não sair. O atestado de óbito registrou ataque cardíaco, que é o que provoca o arsênico em doses homeopáticas nos chás papais.

Dentro do Vaticano não existe segredo, e a reação foi imediata. O que era feito nos subterrâneos só quem vivia subterrâneamente sabia, mas o assassinato do Papa sorriso foi um exagero, e gerou reação. A Ordem perdeu mais uma vez, com a eleição do Cardeal polonês Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II. Então, todos sabem o que aconteceu. Contrataram um assassino para mata-lo. O turco "Mehmed Ali Agca" (se tem Ali no nome é shiita, esclareço) não foi letal, e o Papa escapou. O atentado escancarou a disputa pelo poder no Vaticano, travado pela Ordem em nível medieval. O turco não fez segredo, fora contratado pela KGB para matar o Papa.

Não a KGB russa, mas da Bulgária. Confissão sem tortura, espontânea. Um tempo depois o Papa o perdoou, algo só possível pelos Conservadores, jamais por algum comunista. A Ordem já estava infiltrada na KGB há muito tempo; mas não vou estender aqui, já falei sobre isso no artigo "Por que os bispos se calam", 2017, aqui mesmo onde nos Reunimos. Agora fica a pergunta, por que a confissão de um assassino não gerou interesse na imprensa, e ficou por isso mesmo? Não preciso explicar, todos conhecem muito bem a imprensa e sabem de que lado ela está. O lado sujo, ditatorial.

Em 2005, depois do seu longo reinado de sobrevivente, morre o Papa João Paulo II. Chegou a  vez da Ordem eleger seu papa, ou agora ou nunca! Mas o Conservadorismo ainda tinha sua força e seu candidato vencedor. Joseph Hatzinger, o Bento XVI. Ele assumiu o papado em 2005, substituindo o polonês que não conseguiram destronar a tiro. O tempo passa, chegamos em 2013 e o alemão não dá pinta que vai morrer, e até agora não morreu, velho duro na queda. O envenenamento e o uso de um pistoleiro de aluguel não deram frutos à Ordem, foi provado duas vezes que o efeito contrário acabava prevalecendo. A objetividade atrapalhou o objetivo.

Como não são burros, acabaram descobrindo o óbvio, mérito restrito só aos provetas, como dizia Nelson Rodrigues: o Papa pode abdicar. Especulo o que andaram sussurrando nos ouvidos do alemão, "é melhor você abdicar e viver em um castelo cheio de mordomia, do que parar de viver"; nisso o subterrâneo já ocupara o solo, pronto para efetivar suas profecias. O que pode fazer um Papa com 87 anos? Os papas com com essa idade não fazem porra nenhuma, comem, bebem (o melhor vinho do mundo) e dormem, nada mais; de vez em quando uma aparição na sacada para um ciao aos bobos que lá vão desfraldar duas ingenuidades íntimas. Não há como derrotar um inimigo nascido há 700 anos.

Mas a abdicação não enganou ninguém. Até as carolas do Odorico Paraguaçu e o Sassá Mutema sabem que Bento XVI foi deposto, para que assumisse, finalmente, um progressista cheio de coisas para fazer; como apagar o Cristianismo do mapa e implantar a tão sonhada Nova Ordem Mundial. Mas aqui estamos nós para não deixar que filmes e outros arsenais roteirizados pela mentira prevaleçam. Só precisamos informar que não acreditamos em mentiras, e que sabemos a verdade.

Dois Papas não é um filme, é a maior mentira da história cinematográfica, foi feito com o objetivo de esconder que o Vaticano virou quartel dos progressistas pela força. E que o papa argentino não passa de um Che Guevara que toma banho. Que não fede. E quero ver como eles vão se entender com os muçulmanos, que já ocuparam todos os espaços no berço da Ordem, sem a mínima disposição para a diplomacia. Gramsci esfaqueou Jesus, e acabou caindo no colo de Maomé.

Anthony Hopkins deve ter levado uma grana muito boa para participar dessa farsa, fazendo um Bento XVI perfeito.

Re-União

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