FABRICE COFFRINI,
MANDEL NGAN
(*)
O
presidente da China, Xi Jinping, será recebido nos dias 6 e 7 de abril por
Donald Trump na residência que o presidente americano tem na Flórida, anunciou
o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, o que encerrou
semanas de especulações.
A reunião
acontecerá em Mar-a-Lago, a residência de verão de Trump, informou o porta-voz
do ministério, Lu Kang.
Por
alguns meses um encontro do tipo parecia improvável porque durante a campanha
eleitoral o então candidato do Partido Republicano acusou a China de
"roubar" milhares de empregos dos americanos, ao mesmo tempo que
ameaçou impor taxas de importação adicionais aos produtos chineses.
A Casa
Branca confirmou o encontro. Trump e a esposa organizarão uma jantar em
homenagem ao presidente chinês e sua esposa no dia 6.
Antes de
viajar até a Flórida, Xi Jinping fará uma visita de Estado a Finlândia, sua
primeira escala na União Europeia em 2017.
O
presidente chinês será o segundo governante estrangeiro recebido por Trump em
Mar-a-Lago desde que tomou posse em janeiro.
No mês
de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos recebeu no mesmo local o
primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
Em
novembro, logo depois da eleição, Trump irritou Pequim ao insinuar que poderia
modificar a histórica posição diplomática dos Estados Unidos a respeito da
China, adotada em 1979, que reconhece o princípio de uma China única.
A
estratégia permite a China proibir que Taiwan tenha contatos oficiais com
outros países.
Trump
aceitou uma ligação da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e depois ameaçou a
China com uma guerra comercial.
Mas em
fevereiro a situação acalmou, depois que os dois presidentes conversaram por
telefone e Trump assegurou a Xi Jinping que respeitará o princípio de China
única, o que abriu a perspectiva de um encontro.
De
acordo com fontes diplomáticas em Pequim, o agendamento da reunião deve servir
para que ambos se conheçam, deixando temas delicados para um futuro, com
declarações de cortesia e evitando as divergências sobre comércio, relações
internacionais e direitos humanos.
Apesar
da perspectiva, parece difícil que os dois lados consigam evitar os temas
complicados para a relação.
"A
reunião de cúpula e mais amplamente o futuro da relação entre China e Estados
Unidos devem abordar temas que o governo de Trump já colocou no centro do
debate: comércio, Coreia do Norte, mar da China meridional e Taiwan",
opina Henry Levine, analista do Albright Stonebridge Group.
AFP - Agence
France-Presse
(*) Adendo postado pelo editor do
blog-MBF:
“Agora, fontes do Pentágono estão
dizendo que esperam algum tipo de jogo final da batalha pelo planeta Terra, em
torno de Julho. Um encontro entre o presidente chinês Xi [Jinping] e Trump, em
Abril, preparará o palco para um encontro de cúpula de Trump com o [presidente
russo Vladimir] Putin, em Julho, para acabar com os conflitos na Síria e na
Ucrânia e impor uma solução de dois Estados a Israel e oportunidade em que um
reset global de moedas poderá acontecer", dizem fontes do Pentágono”. Benjamin Fulford
Nenhum comentário:
Postar um comentário