quarta-feira, 6 de maio de 2020

Por que pedimos Intervenção Militar?

Aileda de Mattos Oliveira

Se o Passado, decrépito, não se segurasse, desesperadamente, ao Presente, já contaminado, talvez não fosse necessária a presença dos militares no cenário político nacional. Mas, não é assim. Aqueles que já foram, não querem deixar de ser, por isso, o senhor Fernando Henrique Cardoso, conhecido pela sigla-alcunha FHC, tendo no currículo um profícuo trabalho de mascate, vendendo o Brasil a compradores de consciência estrangeiros, agarra-se, de maneira aflitiva, às franjas do Presente para mais uma trama, arquiteto que é de sorrateiras maquinações.

Pelo faro apurado de velho rastreador, sabe que é no Congresso, onde se encontram os melhores estrategistas e manipuladores de orçamentos, destinados a fins nunca visando à nação como beneficiária, o que o leva a desejar estar entre eles, e mostrar para os “lá de fora” que ainda se mantém em plena forma, na atividade de conjuração e traição. Quanto FHC vale para Soros, agora?

É assim que esse ultraje à nação brasileira deseja continuar, como mentor negativo, num Presente que não lhe pertence mais.

Esse traidor da Pátria disse, um dia, que “O Brasil está vivendo sob o signo do ódio”, esquecendo-se de que, ele próprio, é a representação desse ódio que o faz ter o sentimento de horror ao Brasil. Por falar em signo, segundo os astrólogos, esse indivíduo do mal é de Gêmeos, daí as duas caras: uma de sociólogo aposentado, outra, de Judas, em ação. Tanto que seus interlocutores são o que há de pior, no Brasil atual: os membros do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, conhecido pela sigla STF, mal-afamada entre a parte da sociedade que luta pelo bem e desenvolvimento do Brasil.

Afirmo que as únicas Instituições que respeitam a Constituição e a população, tratando-as com a devida deferência, são as Forças Armadas, porém, se mantêm lendo e relendo, exaustivamente, o Artigo 142 da superlativa Magna Carta, enquanto os demais continuam sendo alterados, a bel-prazer dos parlamentares e dos seus aliados togados, tornando-se um manual restrito à decifração dos conluiados.

Enquanto o excesso de gentileza, de zelo, das Forças, permanece inalterado, os conluios do Congresso e do Supremo ganham terreno e força, abusando da paciência da parte esclarecida do povo e testando os militares. Aproveitam, também, para manter, pela união dos prevaricadores, o sistema antigo, de esquerda, num país com um Presidente de direita. Realmente, é difícil entender este Brasil! Como pode um Presidente de direita governar com um sistema inteiramente corrompido?

Justamente, por isso, o povo ordeiro deseja a Intervenção Militar, e eu, inclusive, pois faço parte dessa grande porcentagem da população que quer ver o sistema de extrema corrupção, defendido vorazmente pelos membros dessas duas instituições, extinto, e seus defensores, presos.

As nossas queridas, exemplares e dignas Forças Armadas, e é com sincera admiração e respeito que as tenho em conta — mas, há momentos em que temos que expressar o que o lado bom do povo pensa —, continuam, hipnoticamente e, de maneira fascinada, presas ao Artigo 142.

A Intervenção que desejamos, senhores Generais do Alto Comando, é o fechamento do Congresso e do STF, para que, num prazo curto, de um mês, por exemplo, determinem novas eleições para Deputados — proibida a candidatura dos atuais — mesmo porque deverão estar bem-alojados num dos “hotéis” estaduais, junto às demais facções. Com ele, o cientista, o sociólogo de fachada, FHC, é claro.

Após a retirada dos impostores do STF, ocupariam, devidamente escolhidos pelo Presidente da República, como manda a lei, magistrados, verdadeiramente donos de notório saber e de reputação ilibada, qualidades que não se veem presentemente nessa Casa, por serem Ministros escolhidos por nepotismo de Lula, Dilma e Temer. Casa sem respeito, pelos sucessivos desmandos de seus prepotentes membros, que tudo fazem para desgastar o Presidente, retirando-lhe os meios democráticos de governar, mesmo sendo eleito pelo povo, justamente, para transformar um país de gatunagem num país responsável no trato do dinheiro público.

Será que o Deputado Maia (somente 74.000 votos) e o STF já não estão pondo em risco a Lei e a Ordem, a fim de impedir o Presidente de governar? Isso não está levando o país à deriva? Será que os membros da quadrilha já não estão exercitando um governo paralelo, por perceber que os militares estão “cheios de dedos” para agir? Afinal, quem são os golpistas nesta história? O Presidente Bolsonaro não é o Comandante em Chefe das Forças Armadas?

Nenhum deputado, nenhum senador, nenhum togado obedecem às normas constitucionais, por quê? Porque eles próprios modificam-nas, quando querem e o que desejam, nelas. Acreditam que a Constituição é deles, que o Congresso é deles, que o STF é dos sinistros togados.

Por causa dessa indecisão, Senhores Generais, surge no Brasil, gente sem escrúpulos, como Maia, debulhado em lágrimas, um fantoche de Bonaparte na Câmara, e seus bajuladores, seus iguais na falta de compostura, num trabalho contínuo de estelionato político, todos vendilhões do Brasil, e dispostos ao mau combate. Por causa dessa indecisão, o STF, por questões de interesses de manutenção de rendosos conchavos, põe camisa de força no Presidente. E nada se faz?

Quando a parte boa da população pressentir que está só, Senhores Militares, será uma decepção para ela, que poderá ter duas reações: ser tomada pelo desânimo, deixando de lutar contra a máfia política que domina as duas Casas, o que seria conveniente para a esquerda; ou reagir por conta própria, o que seria para ela, desastroso. Pensem nisso!

Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da Academia Brasileira de Defesa (ABD); Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES) e Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), Articulista do Jornal Inconfidência.


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