Nós,
oficiais da reserva do Exército Brasileiro, integrantes da Turma Marechal
Castello Branco, formados pela “SAGRADA CASA” da Academia Militar das Agulhas
Negras em 1971, e companheiros dos bancos escolares das escolas militares que,
embora tenham seguido outros caminhos, compartilham os mesmos ideais, viemos a
público externar a mais completa, total e irrestrita solidariedade ao GENERAL
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, não só em relação à Nota à Nação
Brasileira, por ele expedida em 22 de maio de 2020, mas também em relação a sua
liderança, a sua irrepreensível conduta como militar, como cidadão e como
ministro de Estado.
Alto lá,
“ministros” do stf!
Temos
acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas
exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto,
mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da República), as
sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade,
praticadas por este bando de apadrinhados que foram alçados à condição de
ministros do stf, a maioria sem que tivesse sequer logrado aprovação em
concurso de juiz de primeira instância.
Assistimos,
calados e em respeito à preservação da paz no país, à violenta arbitrariedade
de busca e apreensão, por determinação de conluio de dois “ministros”, cometida
contra o General Paulo Chagas, colega de turma. Mas o silêncio dos bons vem
incentivando a ação descabida dos maus, que confundem respeito e tentativa de
não contribuir para conturbar o ambiente nacional com obediência cega a
“autoridades” ou conformismo a seus desmandos. Aprendemos, desde cedo, que
ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas.
Desnecessário
enumerar as interferências descabidas, ilegais, injustas, arbitrárias,
violentas contra o Exmº Sr. Presidente da República, seus ministros e cidadãos
de bem, enquanto condenados são soltos, computador e celular do agressor do
então candidato Jair Bolsonaro são protegidos em razão de uma canetada, sem
fundamentação jurídica, mas apenas pelo bel-prazer de um ministro qualquer.
Chega!
Juiz que
um dia delinquiu – e/ou delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com
sentenças e decisões ao arrepio da lei – facilmente perdoa.
Perdoa,
apoia, põe em liberdade e defende criminosos, mas quer mostrar poder e
arrogância à custa de pessoas de bem e autoridades legitimamente constituídas.
Vemos, por esta razão, ladrão, corrupto e condenado passeando pela Europa a
falar mal do Brasil. Menos mal ao país fizeram os corruptos do mensalão e do
petrolão, os corruptos petistas e seus asseclas que os maus juízes que, hoje,
fazem ao solapar a justiça do país e se posicionar politicamente, como lacaios
de seus nomeadores, sequazes vermelhos e vendilhões impatrióticos.
O cunho
indelével da nobreza da alma humana é a justiça e o sentimento de justiça.
Faltam a ministros, não todos, do stf, nobreza, decência, dignidade, honra,
patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao país insegurança e
instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho
imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil. Mas os que se julgam
deuses do Olimpo se acham incólumes e superiores a tudo e todos, a saborear
lagosta e a bebericar vinhos nobres; a vaidade e o poder lhes cegam bom senso e
grandeza.
Estamos
na reserva das fileiras de nosso Exército. Nem todos os reflexos são os mesmos
da juventude. Não mais temos a jovialidade de cadetes de então, mas mantemos,
na maturidade e na consciência, incólumes o patriotismo, o sentimento do dever,
o entusiasmo e o compromisso maior, assumido diante da Bandeira, de defender as
Instituições, a honra, a lei e a ordem do Brasil com o sacrifício da própria
vida. Este compromisso não tem prazo de validade; ad eternum.
Brasília,
23 de maio de 2020.
Assinam
(o nome aparece em ordem alfabética):
Adonai
de Ávila Camargo Coronel de Infantaria
Alvarim
Pires do Couto Filho Coronel de Infantaria
Álvaro
Vieira Coronel Engenheiro Militar
Alzelino
Ferreira da Silva. Coronel Comunicações
Amaury
Faia Coronel de Infantaria
Anquises
Paulo Stori Paquete Coronel de Infantaria
Antônio
Carlos Gay Thomé Coronel Engenheiro Militar
Antônio
Carlos da Silva Portela General de Brigada
Antônio
Ferreira Sobrinho Coronel de Artilharia
Augusto
Cesar Lobão Moreira Promotor de Justiça
Carlos
Alberto Dias Vieira Engenheiro
Carlos
Alberto Zanatta Coronel Engenheiro Militar
Carlos
Augusto da Costa Brown Coronel de Infantaria
Carlos
Soares Coronel Engenheiro Militar
Celso
Bueno da Fonseca Coronel de Cavalaria
Chacur
Roberto Jorge Major de Material Belico
Cláudio
Eustáquio Duarte Coronel de Infantaria
Dalton
Domingues Coronel do Quadro de Material Bélico
Décio
Machado Borba Júnior Coronel Infantaria
Édson
Pires dos Santos Coronel de Infantaria
Edu
Antunes Coronel de Infantaria
Eduardo
de Carvalho Ferreira Coronel do Quadro de Material Bélico
Eduardo
José Navarro Bacellar Coronel de Comunicações
Eliasar
de Oliveira Almeida Coronel de Artilharia
Emilio
Wagner Kourrouski Coronel de Cavalaria
Ênio
Antonio Alves dos Anjos Coronel de Comunicações
Fernando
Francisco Vieira Major de Artilharia
Fernando
Freire Coronel de Infantaria
Francisco
José da Cunha Pires Soeiro Coronel Engenheiro
Fernando
Ruy Ramos Santos Coronel de Intendência
Francisco
de Assis Alvarez Marques Coronel de Artilharia
Gabriel
Cruz Pires Ribeiro Coronel de Comunicações
Genino
Jorge Cosendey Coronel de Engenharia
Gilberto
Machado da Rosa Coronel de Engenharia
Ivanio
Jorge Fialho Coronel de Intendência
Jeová
Ferreira Rocha Coronel do Quadro de Material Bélico
Johnson
Bertoluci Coronel de Engenharia
João
Cunha Neto Coronel de Infantaria
João
Henrique Pereira Allemand Coronel de Comunicações
João
Vicente Barboza Coronel de Infantaria
Jorge
Alberto Durgante Colpo Coronel de Artilharia
Jorge
Cosendey Coronel de Engenharia
José
Benedito Figueiredo Coronel de Artilharia
José
Carlos Abdo Coronel de Engenharia
José
Eurico Andrade Neves Coronel de Cavalaria
José
Rossi Morelli Coronel de Engenharia
Josias
Dutra Moura Coronel de Intendência
Julio
Joaquim da Costa Lino Dunham
Juarez
Antônio da Silva Coronel de Infantaria
Lincoln
Ungaretti Branco Coronel de Infantaria
Luiz
Antônio Gonzaga Coronel de Artilharia
Luiz
Dionisio Aramis de Mattos Vieira Coronel de Cavalaria
Manoel
Francisco Nunes Gomes Coronel de Infantaria
Márcio
Visconti Coronel de Cavalaria
Marco
Antônio Cunha Coronel de Infantaria
Marino
Luiz da Rosa Coronel de Comunicações
Nelson
Gomes Coronel de Engenharia
Moacir
Klapouch Coronel de Intendência
Nilton
Nunes Ramos Coronel de Infantaria
Nilton
Pinto França Coronel de Artilharia
Norberto
Lopes da Cruz Coronel de Infantaria
Osiris
Hernandez de Barros Coronel de Cavalaria
Pascoal
Bernardino Rosa Vaz Coronel de Cavalaria
Paulo
Cesar Alves Schutt Coronel de Infantaria
Paulo
César Fonseca Coronel de Infantaria
Paulo
Goulart dos Santos Coronel de Infantaria
Paulo
Sérgio de Carvalho Alvarenga Coronel do Quadro de Engenheiros Militares
Paulo
Sérgio do Nascimento Silva Coronel de Infantaria
Pedro
Sérgio Chagas da Silva Coronel do Quadro de Material Bélico
Pedro
Paulo da Silva Coronel de Infantaria
Renato
César do Nascimento Santana Coronel de Infantaria
Roberto
Barbosa Coronel de Infantaria
Ronald
Wall Barbosa de Carvalho Engenheiro e empresário
Rubens
Vieira Melo Coronel de Artilharia
Rui
Antônio Siqueira Coronel de Infantaria
Sebastião
Célio de Aquino Almeida Coronel de Intendência
Sérgio
Afonso Alves Neto Coronel de Artilharia
Sérgio
Antônio Leme Dias Advogado e professor
Siloir
José Soccal Coronel de Intendência
Téo
Oliveira Borges Coronel de Infantaria
Tércio
Azambuja Coronel de Cavalaria
Tiago
Augusto Mendes de Melo Coronel de Artilharia
Túlio
Cherem General de Exército
Vanildo
Braga Vilela Coronel de Engenharia
Vicente
Wilson Moura Gaeta Coronel de Intendência
Waldir
Roberto Gomes Mattos Coronel de Infantaria
Walter
Paulo General de Brigada
Willard
Faria Familiar Coronel de Infantaria
Zenilson
Ferreira Alves Coronel de Artilharia
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