Jorge Serrão
Luiz
Inácio Lula da Silva tem tudo para voltar à prisão. Juristas avaliam que ele
descumpriu preceitos de sua liberdade provisória, por desafiar as instituições
brasileiras e ridicularizar o Judiciário. O abuso de Lula foi cometido ontem,
ao receber o título honorário de “Cidadão de Paris”. O mitomaníaco repetiu
mentiras sobre “as agressões ao Estado de Direito em meu País”, também
insistindo na inverdade de que foi “preso de forma ilegal, uma prisão política
num processo que ainda não se encerrou”.
$talinácio
pinoqueou: “O que está ocorrendo no Brasil é o resultado de um processo de
enfraquecimento do processo democrático, estimulado pela ganância de uns poucos
e por um desprezo mesquinho pelos direitos do povo; desprezo que tem raízes
profundas, fincadas em 350 anos de escravagismo. Como sabem, a presidenta
Dilma, uma mulher honrada, foi afastada pelo Congresso sem ter cometido crime
nenhum, num processo em que as formalidades encobriram acusações vazias. A este
primeiro golpe contra a Constituição e a democracia, seguiu-se a farsa judicial
em que fui condenado, também sem ter cometido crime algum, por um juiz que hoje
é ministro do presidente que ele ajudou a eleger com minha prisão”.
Lula
também aproveitou para mentir sobre Bolsonaro: “O candidato que venceu aquelas
eleições, dono de um histórico de ataques à democracia e aos direitos humanos,
foi poupado pelas grandes redes de televisão de enfrentar em debates o
companheiro Haddad. Essa mídia, portanto, é corresponsável pela ascensão de um
presidente fascista ao governo do Brasil. A triste situação em que se
encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos
ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à
democracia”.
Mais
grave do que ter de suportar um condenado à corrupção posar de inocente e
injustiçado é o risco concreto de que a Lava Jato acabe detonada, com vários
processos anulados. Este risco foi formalizado pelo procurador federal Deltan
Dallagnol, em artigo de extrema gravidade institucional, publicado pela Gazeta
do Povo (2 março 2020).
Deltan
Dallagnol detonou: “No apagar das luzes de 2019, quando todos estavam com a
cabeça nas férias ou no Natal, um fato grave passou despercebido: o processo
criminal referente à rumorosa compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras
foi anulado. Não deixar no esquecimento esse fato é importante para alertar
sobre o risco de impunidade nesse caso e em outros similares”.
O
Procurador da Lava Jato insiste: “O efeito do julgamento do Supremo é muito
mais abrangente do que se pode supor: pode se estender para outros processos da
operação ao longo do tempo. Nos casos de corrupção política, a lógica é a
mesma: parte da propina enriquece o político e outra parte turbina sua campanha
eleitoral. Isso pode conduzir, mais cedo ou mais tarde, à anulação de toda a
Lava Jato, ou de parte significativa dela. Caso se entenda, por exemplo, que na
investigação sobre Paulo Roberto Costa havia indícios de destinação de dinheiro
para campanha, esse processo pode ser anulado e, em seguida, toda a Lava Jato,
que dele decorre, num efeito bola de neve”.
No caso
específico da “Pizza de Pasadena” bem que o Procurador Dallagnol poderia
aproveitar para admitir uma falha estratégica cometida pela Força Tarefa. Os
chamados crimes societários não receberam a devida prioridade pela turma da
“República de Curitiba”. Ainda daria tempo de investigá-los mais a fundo, só
que fica no ar uma forte de impressão de que os jovens do Ministério Público
Federal desanimaram e pressentem que a Lava Jato vai para o saco.
Oxalá
que tal “impressão” seja falsa... Os bandidos profissionais acham que não, e
seguem rindo, impunes, da cara da maioria do povo brasileiro que acreditou em
Judiciário funcionando Direito (sem trocadilho) no combate à corrupção e na
punição real e efetiva aos corruptos. Discursos mentirosos, como as narrativas
de Lula e seus fanáticos seguidores, ainda acontecem porque o Brasil não puniu,
de fato, quem “roubou” a sociedade, bagunçou a economia e desmoralizou a
honradez da Política.
Alerta Total
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