Martim Berto Fuchs
Continuamos
uma colônia de exploração. Ou nossa elite é sócia privilegiada do Tesouro Nacional,
privatizando o lucro e socializando o prejuízo, ou vende “sua empresa”,
conseguida através de benesses públicas, para investidores estrangeiros, e
passa a viver de renda.
No
século XIX eram os ingleses que nos dominavam economicamente, com alguma sobra
para franceses e alemães.
No
século XX os americanos nos dominaram.
Agora, século
XXI, como ainda não tomamos vergonha na cara, chegou a vez dos chineses. Só
para lembrar: em 1984 éramos a 11ª economia do mundo e os chineses a 21ª.
Somos um
país que desde a Monarquia é dominado por uns poucos monarquistas, por um grupo
maior de conservadores acomodados, por liberais de mentirinha e positivistas estatizantes,
neste grupo incluso a maior parte do exército.
Como
miséria pouca é bobagem, ainda se formou o grupo dos socialistas, todos empoleirados
em empregos públicos sem trabalho, e vivendo exclusivamente a custa do dinheiro
dos impostos, e na falta deste, dos empréstimos dos rentistas. Até agora só
produziram burocracia e desavenças na família brasileira.
Está
havendo neste Governo uma séria tentativa de mudança, mas por incrível que
pareça, o uso do cachimbo deformou a boca da nossa elite. Acostumada a
trabalhar sob as regras da corrupção, não consegue imaginar um novo cenário, e
por bem não abrirá mãos dos seus arraigados “princípios”.
Ou Legislativo
e Judiciário aceitam trabalhar em conjunto com o Poder Executivo, regime
Presidencialista, sem condições “extras”, ou o Poder Executivo terá que
executar as reformas por conta própria, para finalmente deixarmos de ser uma
colônia de exploração e de sustentação de parasitas.
Se a
China disputa hoje o 1º lugar com o EUA, lembrando que em 1984 ela era apenas o
21º PIB, nós temos obrigação moral de nos juntar a este seleto grupo, e elevar
a outro patamar as condições de vida da nossa população.
Se isto não
for conseguido por bem, terá que ser na marra, mas terá que começar no Governo
Bolsonaro.
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