Soeren
Kern
Diante
de uma ameaça existencial, os Estados Membros da UE, longe de juntarem forças
para enfrentarem a pandemia como bloco coeso, estão instintivamente se voltando
ao interesse nacional.
Após
anos de críticas ao presidente dos EUA, Donald J. Trump, por promover a
política do "América em primeiro lugar", os líderes europeus estão
revertendo àquele nacionalismo que tanto abominaram publicamente.
Desde
que a ameaça representada pelo coronavírus virou o centro das atenções, os
europeus mostraram muito pouco da altiva solidariedade multilateral que por
décadas fizeram crer ao restante do planeta ser o baluarte da unidade europeia.
A
singular marca de soft power da UE, considerada modelo para a ordem mundial
pós-nacional, mostrou ser nada mais do que uma utopia.
De
algumas semanas para cá, os Estados Membros da UE fecharam suas fronteiras,
proibiram as exportações de suprimentos essenciais e contiveram a ajuda
humanitária.
O
Banco Central Europeu, garantidor da moeda única europeia, tratou com
menosprezo sem precedentes a terceira maior economia da zona do euro, a Itália,
no singular momento de necessidade.
Aos
Estados Membros mais castigados pela pandemia, Itália e Espanha, foram dadas as
costas pelos demais Estados Membros.
Gatestone
Institute
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