Wagner Hertzog
Todos os
elementos que compõem o dogma socialista estão profundamente enraizados em
vícios e em carcinomas doutrinários, fundamentais para a funcionalidade da
anatomia social e política desta abominável e destrutiva forma de governo. Como
o marxismo é uma contraposição filosófico-religiosa do cristianismo,
invariavelmente, resguarda como um de seus objetivos primordiais a completa e
total substituição de Deus pelo estado, e de Cristo Jesus pelo ditador, o que
deve ser impreterivelmente absorvido por cada singular indivíduo a compor a
sociedade socialista perfeita. Desta maneira, ardilosos artifícios como
idolatria, culto de personalidade e estadolatria tornam-se componentes
fundamentais para a dominação das massas, que serão, irremediavelmente,
rescaldadas pelas ditatoriais e mortíferas imposições agressivas inerentes a um
sistema socialista.
A
idolatria e o culto de personalidade estão entre os primeiros elementos a serem
induzidos na sociedade. O ditador deve ser visto como uma figura paterna, de
quem todas as coisas dependem, e o estado deve ser uma espécie de deus, para
onde todas as coisas, desde as mais relevantes até às mais triviais, deverão
convergir. Invariavelmente, religiões tradicionais – sobretudo o cristianismo –
não poderão existir em uma sociedade socialista perfeita. O socialismo, para
todos os efeitos, exerce sobre os seus sicofantas um completo domínio mental e
emocional. Até mesmo a liberdade de pensar é corroída, e eventualmente torna-se
um indesejável anátema.
O
socialismo, sendo profundamente predatório e corrosivo, destrói tudo aquilo que
toca. Além do domínio absoluto exercido sobre as massas, a estagnação em
caráter produtivo, e o retrocesso no quesito econômico, indefectivelmente
acabam difundindo a miséria, o empobrecimento e a morte, sobre toda a nação que
comete a sinistra desfaçatez de aceita-la em seu seio.
Como
dramática e hostil doutrina parasitária, o socialismo deixa o estado viciado em
uma nefasta e cruel dependência em impostos, tributações e tarifas, que acabam
sendo necessárias para a sua manutenção e sustento. O que é natural, em função
do aparato estatal ser de tamanho extraordinariamente monumental, e estar em
constante expansão. Eventualmente, a carga tributária torna-se tão exorbitante,
que todos e quaisquer empreendimentos produtivos acabam sendo asfixiados, e o
processo de empobrecimento torna-se ainda mais pleno e inevitável.
Quando o
estado é encarado como sendo o grande guardião, o “protetor” de tudo e de
todos, aquele que deve resguardar e salvaguardar todos os princípios e todas as
necessidades concernentes a existência humana, o resultado não poderá ser
outro, senão o totalitarismo. E com ele, a estadolatria andará de mãos dadas.
São ferramentas indispensáveis para a doutrinação das massas, e resguardam o
estado de eventuais sublevações populares, que invariavelmente irão ocorrer.
Pelo fato de que, no socialismo, o governo vive única e exclusivamente para si
próprio. Não para o povo. O povo é doutrinado, amordaçado e escravizado, e seus
direitos inerentes serão adorar o deus-estado, e silenciosamente morrer de
fome.
Re-União
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