terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Dois Papas, a grande mentira
Hygino Vieira
Se há alguma coisa boa nesse filme que acaba de ser
lançado, é o sósia que encontraram para o papa argentino. Nada mais do que
isso. O filme faz parte da guerra cultural que estamos vivendo, de um lado os conservadores
que lutam para manter a família e a democracia, do outro os progressistas que
querem destruir a família e a democracia. E nessa guerra cultural travada em
uníssono com a política, a arma mais letal dos progressistas é a mentira. Em
verdade, a mentira é a única arma do arsenal comunista.
Os que têm um mínimo de conhecimento e interesse cultural
sabem muito bem que o Vaticano caiu nas mãos da Nova Ordem. Já infiltrados e
com poder para alcançar o objetivo final, eleger um Papa e no poder destruir o
cristianismo, projeto nuclear da Ordem, chegou o momento em que a paciência
acabou e usaram a Força de forma infalível.
Em 1978, com a morte do Papa Paulo I, 1963-1978, chegou a
hora tão esperada de elegerem seu representante. Mas havia um Cardeal que era
só simpatia, amado por todos e esse Cardeal acabou sendo eleito. Mas o Papa
sorriso significaria mais um longo tempo de espera, então o envenenaram; o Papa
sorriso foi assassinado com 33 dias de papado. O Vaticano é um Estado soberano,
o que acontece lá tem soberania para de lá não sair. O atestado de óbito
registrou ataque cardíaco, que é o que provoca o arsênico em doses homeopáticas
nos chás papais.
Dentro do Vaticano não existe segredo, e a reação foi
imediata. O que era feito nos subterrâneos só quem vivia subterrâneamente
sabia, mas o assassinato do Papa sorriso foi um exagero, e gerou reação. A
Ordem perdeu mais uma vez, com a eleição do Cardeal polonês Karol Wojtyla, o
Papa João Paulo II. Então, todos sabem o que aconteceu. Contrataram um assassino
para mata-lo. O turco "Mehmed Ali Agca" (se tem Ali no nome é shiita,
esclareço) não foi letal, e o Papa escapou. O atentado escancarou a disputa
pelo poder no Vaticano, travado pela Ordem em nível medieval. O turco não fez
segredo, fora contratado pela KGB para matar o Papa.
Não a KGB russa, mas da Bulgária. Confissão sem tortura,
espontânea. Um tempo depois o Papa o perdoou, algo só possível pelos
Conservadores, jamais por algum comunista. A Ordem já estava infiltrada na KGB
há muito tempo; mas não vou estender aqui, já falei sobre isso no artigo "Por que os bispos se calam", 2017, aqui mesmo
onde nos Reunimos. Agora fica a pergunta, por que a confissão de um assassino
não gerou interesse na imprensa, e ficou por isso mesmo? Não preciso explicar,
todos conhecem muito bem a imprensa e sabem de que lado ela está. O lado sujo,
ditatorial.
Em 2005, depois do seu longo reinado de sobrevivente,
morre o Papa João Paulo II. Chegou a vez da Ordem eleger seu papa, ou
agora ou nunca! Mas o Conservadorismo ainda tinha sua força e seu candidato
vencedor. Joseph Hatzinger, o Bento XVI. Ele assumiu o papado em 2005,
substituindo o polonês que não conseguiram destronar a tiro. O tempo passa,
chegamos em 2013 e o alemão não dá pinta que vai morrer, e até agora não
morreu, velho duro na queda. O envenenamento e o uso de um pistoleiro de
aluguel não deram frutos à Ordem, foi provado duas vezes que o efeito contrário
acabava prevalecendo. A objetividade atrapalhou o objetivo.
Como não são burros, acabaram descobrindo o óbvio, mérito
restrito só aos provetas, como dizia Nelson Rodrigues: o Papa pode abdicar.
Especulo o que andaram sussurrando nos ouvidos do alemão, "é melhor você
abdicar e viver em um castelo cheio de mordomia, do que parar de viver";
nisso o subterrâneo já ocupara o solo, pronto para efetivar suas profecias. O
que pode fazer um Papa com 87 anos? Os papas com com essa idade não fazem porra
nenhuma, comem, bebem (o melhor vinho do mundo) e dormem, nada mais; de vez em
quando uma aparição na sacada para um ciao aos bobos que lá vão desfraldar duas
ingenuidades íntimas. Não há como derrotar um inimigo nascido há 700 anos.
Mas a abdicação não enganou ninguém. Até as carolas do
Odorico Paraguaçu e o Sassá Mutema sabem que Bento XVI foi deposto, para que
assumisse, finalmente, um progressista cheio de coisas para fazer; como apagar
o Cristianismo do mapa e implantar a tão sonhada Nova Ordem Mundial. Mas aqui
estamos nós para não deixar que filmes e outros arsenais roteirizados pela
mentira prevaleçam. Só precisamos informar que não acreditamos em mentiras, e
que sabemos a verdade.
Dois Papas não é um filme, é a maior mentira da história
cinematográfica, foi feito com o objetivo de esconder que o Vaticano virou
quartel dos progressistas pela força. E que o papa argentino não passa de um
Che Guevara que toma banho. Que não fede. E quero ver como eles vão se entender
com os muçulmanos, que já ocuparam todos os espaços no berço da Ordem, sem a
mínima disposição para a diplomacia. Gramsci esfaqueou Jesus, e acabou caindo
no colo de Maomé.
Anthony Hopkins deve ter levado uma grana muito boa para
participar dessa farsa, fazendo um Bento XVI perfeito.
Re-União
domingo, 29 de dezembro de 2019
Câmara articula 2ª instância só para casos futuros, excluindo a Lava Jato
Josias de Sousa
Entre
todas as heranças políticas que 2019 deixará para 2020, a que mais inquieta os
congressistas é a proposta de emenda constitucional (PEC) que restabelece a
norma sobre prisão de condenados na segunda instância.
Articula-se
na Câmara uma fórmula capaz de ressuscitar a regra derrubada pelo Supremo
Tribunal Federal sem apertar a o nó que roça o pescoço de políticos que
aguardam na fila como condenações esperando para acontecer. A estratégia prevê
dois movimentos. Num, planeja-se estender o entendimento sobre segunda
instância da área criminal para todos os ramos do Direito. Assim, além dos
veredictos de prisão, passariam a ser executadas no segundo grau sentenças
cíveis, tributá...
Assim,
além dos veredictos de prisão, passariam a ser executadas no segundo grau
sentenças cíveis, tributárias e trabalhistas. Noutro lance, deseja-se empurrar
para dentro da PEC um artigo prevendo que a novidade será aplicada apenas nos
processos iniciados após a promulgação da emenda constitucional. Ficariam de
fora, por exemplo, os processos já instaurados no âmbito da Lava Jato —entre
eles as nove ações penais estreladas por Lula. Imagina-se que, assim, será
possível reunir os 308 votos necessários à aprovação da PEC. Ouvido, o presidente
da comissão especial sobre a segunda instância, deputado Marcelo Ramos (PL-AM),
limitou-se a dizer que a Câmara está empenhada em oferecer a...
limitou-se
a dizer que a Câmara está empenhada em oferecer ao país respostas para os
flagelos da "impunidade" e da "demora processual". Líder do
DEM na Câmara, o deputado Elmar Nascimento (BA) declara: "Hoje, vemos o
ministro Sergio Moro defendendo a segunda instância apenas para o processo
penal. Fixando-se a tese de que vale para tudo, o governo terá de fazer contas.
A Advocacia-Geral da União especializou-se em procrastinar processos para adiar
a execução. O governo terá dinheiro para pagar precatórios na segunda
instância? Haverá caixa para suportar as derrotas do Estado na área tributária?
Esse tipo de processo envolve bilhões.""...
Líderes
do chamado centrão trabalham com a hipótese de que o próprio governo irá aderir
à ideia de jogar para o futuro a execução das sentenças de segundo grau.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Simone Tebet
(MDB-MS) antevê dificuldades. "Não creio que o Senado aprove uma medida
dessas", disse a senadora, antes de recordar que 43 dos 81 senadores
assinaram manifesto a favor da volta da tranca.
Aprovou-se
na CCJ do Senado projeto de lei que restabelece a prisão na segunda instância
por meio de ajustes no Código de Processo Penal. A proposta deveria ter seguido
para a Câmara. Mas Davi Alcolumbre (DEM-AP) articulou, em parceria com o líder
do governo Fernando...
Mas Davi
Alcolumbre (DEM-AP) articulou, em parceria com o líder do governo Fernando
Bezerra (MDB-PE), a apresentação de recurso exigindo a votação em plenário.
"Se imaginam que vamos esperar pela chegada da PEC da Câmara, enganam-se.
A partir de fevereiro, vai ter barulho", disse Simone Tebet. A exemplo de
Sergio Moro, a senadora declara-se preocupada com as consequências da decisão
do Supremo Tribunal Federal de revogar por 6 votos a 5 a regra que permitia o
encarceramento de condenados em duas instâncias judiciais. "Todo mundo só
fala do Lula, mas o problema é maior. Sou de um estado que faz fronteira com
Paraguai e Bolívia. Estão soltando chefes de organizações criminosas. É uma
coisa assustadora.
UOL
sábado, 28 de dezembro de 2019
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Que precedente anti-democrático
Flavio Pereira
“Passado a fase das análises emotivas, o que restou do
impeachment do prefeito de Caxias do Sul-RS, Daniel Guerra, foi
um fato preocupante: a facilidade como uma decisão política da maioria dos
vereadores — com os quais o prefeito negava negociar apoio –, baseada em mera
discordância de atos administrativos da rotina da prefeitura, interrompeu uma
gestão que não teve até o seu desfecho, qualquer acusação de corrupção. Um
precedente perigoso aconteceu em Caxias do Sul. Apenas por não simpatizarem com
o chefe do Executivo ou não encontrarem abertura para a “ocupação de espaços no
governo”, expressão politicamente correta para definir a troca de cargos por
apoio, a partir de agora vereadores podem destituir um prefeito.
“Decisão meramente política
Recordando. Daniel Guerra sofreu impeachment por estas
razões: negou o uso da Praça Dante Alighieri para realização da tradicional
Bênção dos Freis Capuchinhos. Fechou para reforma o Postão 24h sem consultar o
Conselho de Saúde e negou autorização para a Parada Livre do movimento LGBT no
Centro da cidade. Algum caso de corrupção ou mau uso de recursos públicos?
Nada. Daniel Guerra apenas não negociava apoios com os vereadores em troca de
cargos na prefeitura. Isso foi fatal.”
Comentário-MBF: que precedente perigoso. O povo elege, e
os políticos por não serem agraciados com benesses, demitem sem mais nem menos.
Isto tem que ser revisto.
Jornal O Sul
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
Agromito
J.R.Guzzo
O que temos hoje,
em toda essa questão, não é ciência. É vodu ambiental
Pergunte a um alemão ou holandês qualquer, desses que
você pode encontrar em cada esquina de primeiro mundo, o que ele acha da
agricultura brasileira. Ou, então, faça a mesma pergunta a essa menina sueca
que anda a pé através do planeta para não emitir carbono, e se transformou na
santidade máxima de todas as cruzadas ambientalistas atuais – uma fraude em
escala mundial que é bajulada por chefes de Estado assustados, presidentes de
multinacionais trilionárias e 100% das celebridades existentes sobre a face da
Terra, de Jane Fonda a Michelle Obama.
Pergunte, já que se falou de gente graúda, ao presidente da França, à rainha da Noruega ou a algum sumo sacerdote de Oxford ou de Harvard. Todos podem dar uma resposta mais ou menos assim: “Cada saca de soja colhida no Brasil representa 100 árvores destruídas na Amazônia” – ou 1.000, ou quantas lhes der na telha.
É um desses disparates absolutos que as pessoas ouvem o tempo todo em nossos dias – uma agressão grosseira à matemática, à geologia, ao resto do conhecimento científico da humanidade e ao mero bom senso comum. No entanto, vá o sujeito tentar demonstrar, com base em evidências físicas, que uma saca de soja não equivale à derrubada de árvore nenhuma na Amazônia.
Se tiver sorte ouvirá apenas que é um agente, talvez pago, do agronegócio, da indústria de “tóxicos” ou do capitalismo no campo – um pecado só permitido para as propriedades agrícolas e pecuárias do Primeiro Mundo. Na pior das hipóteses pode se ver transformado em réu por crime de lesa-ambiente.
Estamos de volta, aí, à Idade Média plena, quando o conhecimento era condenado como pecado mortal. Fatos eram proibidos. As Gretas, Michelles e Janes da época tinham certeza de que, se um cidadão passasse na sua frente numa encruzilhada e não fizesse sombra, então não tinha jeito – era lobisomem. O que temos hoje, em toda essa questão, não é ciência. É vodu ambiental. É curioso observar uma onda de ignorância tão maciça quanto a que reina hoje nas sociedades mais instruídas, mais ricas e mais civilizadas do mundo quando falam de “ambientalismo”.
Essa gente ouve Beethoven, assiste a Molière e ganha prêmios Nobel, mas acredita em qualquer coisa que lhe dizem sobre a “destruição” da Amazônica. É um fenômeno da nossa época: o avanço da ignorância induzida, fabricada sob medida e altamente financiada, para obter resultados materiais que não têm nada a ver com a conservação da “floresta” em estado virgem.
Os fatos, e nada mais, provam a completa irrelevância da Amazônia para a agropecuária brasileira. Pouco mais de 2% de todo o bioma Amazônia é ocupado por algum tipo de lavoura, incluindo as temporárias – o pé de mandioca que o infeliz planta aqui e ali para não morrer de fome, se a senhorita Greta dá licença. Das 530.000 propriedades agrícolas locais, menos de 4% são classificadas como “grandes” – ou seja, capazes de produzir a soja ou o milho que deixam o Primeiro Mundo horrorizado. Não dá para enganar, quando se trata desses números – é o que sai nas fotos dos satélites.
O problema é outro – totalmente outro. Ele não tem nada a ver com a Amazônia, e sim com o resto do Brasil, do Rio Grande do Sul ao norte de Mato Grosso, que está produzindo 240 milhões de toneladas de grãos na safra deste ano, a maior de todos os tempos. Apenas 10 anos atrás, o total foi de 135 milhões de toneladas – e é impossível um país aumentar em quase 80% a sua produção em tão pouco tempo, tornando-se o maior produtor agrícola do mundo ao lado do Estados Unidos, sem incomodar ninguém. Em 2020, aliás, a safra deve continuar subindo.
Você pode acreditar que isso é só mania de “conspiração”. Também pode acreditar em lobisomem.
Pergunte, já que se falou de gente graúda, ao presidente da França, à rainha da Noruega ou a algum sumo sacerdote de Oxford ou de Harvard. Todos podem dar uma resposta mais ou menos assim: “Cada saca de soja colhida no Brasil representa 100 árvores destruídas na Amazônia” – ou 1.000, ou quantas lhes der na telha.
É um desses disparates absolutos que as pessoas ouvem o tempo todo em nossos dias – uma agressão grosseira à matemática, à geologia, ao resto do conhecimento científico da humanidade e ao mero bom senso comum. No entanto, vá o sujeito tentar demonstrar, com base em evidências físicas, que uma saca de soja não equivale à derrubada de árvore nenhuma na Amazônia.
Se tiver sorte ouvirá apenas que é um agente, talvez pago, do agronegócio, da indústria de “tóxicos” ou do capitalismo no campo – um pecado só permitido para as propriedades agrícolas e pecuárias do Primeiro Mundo. Na pior das hipóteses pode se ver transformado em réu por crime de lesa-ambiente.
Estamos de volta, aí, à Idade Média plena, quando o conhecimento era condenado como pecado mortal. Fatos eram proibidos. As Gretas, Michelles e Janes da época tinham certeza de que, se um cidadão passasse na sua frente numa encruzilhada e não fizesse sombra, então não tinha jeito – era lobisomem. O que temos hoje, em toda essa questão, não é ciência. É vodu ambiental. É curioso observar uma onda de ignorância tão maciça quanto a que reina hoje nas sociedades mais instruídas, mais ricas e mais civilizadas do mundo quando falam de “ambientalismo”.
Essa gente ouve Beethoven, assiste a Molière e ganha prêmios Nobel, mas acredita em qualquer coisa que lhe dizem sobre a “destruição” da Amazônica. É um fenômeno da nossa época: o avanço da ignorância induzida, fabricada sob medida e altamente financiada, para obter resultados materiais que não têm nada a ver com a conservação da “floresta” em estado virgem.
Os fatos, e nada mais, provam a completa irrelevância da Amazônia para a agropecuária brasileira. Pouco mais de 2% de todo o bioma Amazônia é ocupado por algum tipo de lavoura, incluindo as temporárias – o pé de mandioca que o infeliz planta aqui e ali para não morrer de fome, se a senhorita Greta dá licença. Das 530.000 propriedades agrícolas locais, menos de 4% são classificadas como “grandes” – ou seja, capazes de produzir a soja ou o milho que deixam o Primeiro Mundo horrorizado. Não dá para enganar, quando se trata desses números – é o que sai nas fotos dos satélites.
O problema é outro – totalmente outro. Ele não tem nada a ver com a Amazônia, e sim com o resto do Brasil, do Rio Grande do Sul ao norte de Mato Grosso, que está produzindo 240 milhões de toneladas de grãos na safra deste ano, a maior de todos os tempos. Apenas 10 anos atrás, o total foi de 135 milhões de toneladas – e é impossível um país aumentar em quase 80% a sua produção em tão pouco tempo, tornando-se o maior produtor agrícola do mundo ao lado do Estados Unidos, sem incomodar ninguém. Em 2020, aliás, a safra deve continuar subindo.
Você pode acreditar que isso é só mania de “conspiração”. Também pode acreditar em lobisomem.
Defesa.Net
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Quais são as diferenças entre o Natal católico e o ortodoxo?
Redação
Há muitas igrejas
cristãs no mundo, de acordo com as diferentes crenças: católicos, evangélicos,
anglicanos, pentecostais, protestantes, mórmons, ortodoxos...
Hoje existem cerca de 41 mil denominações e organizações
cristãs no mundo, que compartilham uma série de crenças baseadas na figura de
Jesus Cristo, de acordo com o Centro para o Estudo do Cristianismo Global
(CSGC, na sigla em inglês). No total, reúnem cerca de 2,4 bilhões de adeptos.
Para muitas dessas igrejas, como a católica ou a
protestante (as que têm o maior número de fiéis do mundo), a celebração do
Natal — uma das principais em seu calendário — é no dia 25 de dezembro.
Outros, como as Testemunhas de Jeová, simplesmente não
comemoram o Natal.
E o que mais chama atenção é a Igreja Ortodoxa, que
compartilha com os dois maiores grupos do cristianismo grande parte da
doutrina, fé e ritos. O Natal da maioria dos ortodoxos, no entanto, é
comemorado no dia 7 de janeiro.
"Na verdade, nós, ortodoxos celebramos o Natal em 25
de dezembro, mas seguindo o calendário juliano. No calendário gregoriano, essa
data cai no dia 7 de janeiro", disse à BBC Mundo Xena Sergejew, membro da
Igreja Ortodoxa Russa na Argentina.
"Não fazemos a comemoração na noite de véspera de
Natal, mas fazemos a celebração religiosa do Natal", explicou.
As diferenças têm a ver com os diferentes calendários, a
Primeira Guerra Mundial e várias interpretações da verdadeira data do
nascimento de Jesus.
Natal ortodoxo em
janeiro
No século XI, devido a diferenças nos rituais — mas
também a questões teológicas ou doutrinárias, como o conceito de purgatório e a
chamada "controvérsia trinitária" — houve uma separação dentro da
Igreja Católica.
Foi nessa época que ocorreu o que é conhecido como
"cisma do Ocidente e do Oriente", que resultou na criação da Igreja
Ortodoxa, que tem cerca de 300 milhões de fiéis. Está presente nos países da
Europa Oriental, incluindo a Rússia e Grécia, assim como na Turquia e em países
da África e América.
Embora compartilhem semelhanças, as celebrações de ambas
as igrejas estão se distanciando.
Por exemplo, a celebração dos ortodoxos todo dia 7 de
janeiro acontece depois de 40 dias de jejum.
E nenhum presente é dado, como acontece no Ocidente há
décadas.
Por que isso acontece? É aqui que entra a Primeira Guerra
Mundial.
Quando a guerra terminou, boa parte do mundo mudou para
sempre: impérios inteiros terminaram e novas nações apareceram.
Após o conflito, muitos dos países em que a ortodoxia
cristã era a religião predominante ficaram sob a influência de países que já
usavam ou acolheram — como no caso da União Soviética — o calendário
gregoriano, estabelecido pelo papa Gregório XIII no século XVI.
No entanto, a igreja ortodoxa decidiu não aplicar a
mudança de calendário e continuou basear as datas de seus ritos eclesiásticos
pelo calendário juliano — implementado por Júlio César no século I aC. Nesse
calendário, o dia 25 de dezembro corresponde ao que é hoje o dia 7 de janeiro.
"Nós, ortodoxos, usamos o calendário civil para as
'coisas do mundo', e um calendário eclesiástico para manter as tradições
originais dos crentes em Cristo", escreveu Gonzalo Xavier Celi, da Igreja
Ortodoxa do Equador, no site oficial da congregação.
"Embora seja amplamente aceito que a data real do
nascimento do Senhor foi provavelmente em março ou abril, acreditamos que é bom
manter a festa tradicional que os primeiros cristãos escolheram, abolindo assim
a festa pagã ao deus Sol, colocando Cristo como o centro ou o sol de nossas
vidas", acrescentou.
Na Rússia, por exemplo, 89% dos russos comemoram o Natal
em 7 de janeiro e os demais, em 25 de dezembro. É nesse país que estão
concentrados cerca de 35% dos cristãos ortodoxos do mundo.
Celebração
Em contraste com a religião católica, o Natal dos
ortodoxos russos é precedido por um forte jejum de 40 dias. Nos dias seguintes,
os fiéis participam da liturgia. Depois, muitos caminham em procissão até
mares, rios e lagos.
Durante esses dias, os crentes ortodoxos se reúnem para
realizar cerimônias ao ar livre com a ideia de abençoar a água. Em alguns
países, os rios estão congelados nessa época, então eles perfuram o gelo para
alcançar a água que desejam abençoar.
Alguns levam água para suas casas para proteger seus
lares.
Depois, uma grande festa é organizada nos interiores,
onde eles se reúnem para comer e se divertir. Mas não trocam presentes. Na
Rússia e em outros países, a entrega de presentes ocorre durante a celebração
do Ano Novo.
"Isso tem mais a ver com uma questão política.
Durante anos, a União Soviética, sendo um estado ateu, mudou essa comemoração
para o ano novo. Mas tradicionalmente não era assim", acrescentou.
Agora, um dos principais costumes é servir bolos de Natal
e cantar canções de Natal. A tradição se mistura om outras, pagãs, da Rússia
antiga, para que as pessoas possam visitar seus vizinhos disfarçados, dançar,
cantar e pedir presentes — uma tradição semelhante a pedir doces.
Outra diferença entre o costume católico e o ortodoxo tem
a ver com a importância atribuída a ele: enquanto no Ocidente o feriado
religioso mais difundido é o Natal, para os ortodoxos é a Páscoa.
A maior semelhança é que, tanto no Oriente quanto no
Ocidente, o Natal tem um forte componente de reunião de família e reunião
social.
BBC News Mundo
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Dois ex-presidentes vão morrer em 2020
André Vargas
Robério de Ogum prevê que 2020 será o ano da cassação de
poderes e de grandes perdas entre a classe artística
Aos 65
anos, o paulista Robério Alexandre Bavelone, o Robério de Ogum, é um dos mais
influentes médiuns do País. Adepto do candomblé e com fortes conexões
espíritas, ele diz que o Brasil e os brasileiros vão passar por um ano de 2020
turbulento na política e na economia, com a morte de dois ex-presidentes e de
algumas grandes figuras da classe artística.
Guiado
por Ogum, entidade correlacionada com São Jorge no sincretismo brasileiro, seu
dom mediúnico se manifesta por meio de previsões que lhe são comunicadas por
entidades espirituais. Nos anos 1980, Robério previu a morte de Tancredo Neves.
Em 2004, falou do falecimento do papa João Paulo II. E, no ano passado, disse
que o Brasil perderia um grande comunicador em 2019. Gugu Liberato morreu em um
acidente doméstico em novembro.
Robério
recebeu ISTOÉ no Ilê de Axé Megê, casa que coordena em Barueri, na Grande São
Paulo. Ele também falou sobre como seus dons se manifestaram e as preocupações
que lhe causam a intolerância e a tóxica mistura de política e fé no Brasil:
“Quem monta bancada para sua religião não está falando de Deus”.
O que irá acontecer com o Brasil em
2020?
Teremos
um ano cheio de sacrifícios para os brasileiros na economia. Será o verdadeiro
ano da revolução e da cassação de poderes, com muito peso para as questões de
justiça, conflitos entre as instituições e mudancas de comportamento na
sociedade. Dois ex-presidentes vão morrer em 2020. A classe artística vai
sofrer com a perda de quatro comunicadores que fizeram história, além de dois
cantores e sete atores e atrizes muito queridos.
Como ficará o governo e o presidente
Bolsonaro?
Um
espírito tanto pode prejudicar uma família quanto um governante. Temos um
presidente bem intencionado e honesto, mas espiritualmente agoniado e afoito.
Ele puxa negatividades do nada. Vejo pessoas como o Marco Feliciano [pastor e
deputado federal paulista] rezando sem sucesso. Se o presidente se
equilibrasse, as coisas funcionariam. Mas ele sofre de muita falta de paz de
espírito.
Mas
alguma vez Bolsonaro foi calmo? Ele agride as pessoas quase sempre.
Eu não o
vejo assim. Ele adota um escudo para se defender e está cercado de muita gente
que brilha pela incompetência. Rezo para que ele tenha paz em suas decisões,
pois preside o pobre e o rico, o branco e o preto, o católico, o evangélico, o
budista e o espírita. Fico triste quando ouço sobre a bancada da bíblia e da
bala. Balas e bíblias não combinam. Religioso não nasceu para ter cargo
político. Veja o que está ocorrendo no Rio de Janeiro. Quem tem uma missão
religiosa precisa trabalhar para o povo.
As entidades espirituais olham para
o que ocorre na política?
Eu disse
que 2016 seria um ano de Ogum, um ano voltado para a busca da justiça, e que
veríamos muita gente importante presa, com políticos importantes cassados e que
seria uma grande revolução. Como pudemos ver, foi o que ocorreu.
Mas questões de fé e de política
podem se misturar?
Só se
pode falar de fé onde não há negociatas, com leis e projetos favorecendo
alguns. Quem pensa em montar bancada para sua religião não está falando de
Deus. Isso me agonia.
Qual foi a previsão mais
surpreendente de sua vida?
A mais
inédita ocorreu em 1993. O Palmeiras perdeu o primeiro jogo da final do
Paulistão para o Corinthians por 1 x 0, gol de Viola. Eu fui ao programa Faixa
Nobre do Esporte, na Bandeirantes, com o Elia Júnior e o Juarez Soares. Eles me
perguntaram quem seria o campeão. Tentei falar e não saiu. Ogum disse que o
Palmeiras seria o campeão, com uma vitória de 3 x 0 no tempo normal. O título
viria com o quarto gol na prorrogação e a expulsão de três corintianos. Quando
voltei a mim, pensei: “Tô morto”. Como é que eu poderia acertar todos aqueles
detalhes. Fui massacrado, mas acabei ganhando o respeito das torcidas.
Sua ligação com futebol é antiga.
Quando começou?
Digo que
tenho mais de 20 títulos. Fiz previsões para o Flamengo de Cláudio Coutinho, lá
no final dos anos 1970. Trabalhei com o Vanderlei Luxemburgo desde seus tempos
de Bragantino, passando por Palmeiras e Corinthians. Antes, acompanhei o Santos
vitorioso de Juary e de Nilton Batata.
Que
previsões fora do mundo do futebol tiveram mais repercussão?
Em 1985,
afirmei ao antigo jornal Notícias Populares que um grande político iria morrer,
causando comoção nacional. Também disse que Paulo Maluf aceitaria a derrota no
Colégio Eleitoral e manteria o PDS em pé. Registrei a previsão em cartório
dizendo que Tancredo Neves iria falecer.
Quando começaram suas visões?
Eu havia
acabado de entrar no seminário. Tinha uns 11 ou 12 anos. Estava no lavatório
escovando os dentes. Quando ergui o rosto, vi no espelho um homem grisalho e de
barba carregando um livro debaixo do braço. Me apavorei e, ao me virar, o vi
bem diante de mim. Gritei. Foi um susto enorme. Quando vi aquele homem pela
primeira vez, logo deixei de ter medo, pois ele me trazia paz. Ele me parecia
uma pessoa real, usava um terno. Eu nunca o identifiquei exatamente, mas a
realidade se mantinha ao meu redor. Essa cena se repetiu mais umas três vezes,
sempre no lavatório.
Médiuns costumam manifestar seus
dons na infância. Algo assim ocorreu com o senhor?
Em
Itápolis [SP], na minha infância, tive um contato com o mundo espiritual, mas
não entendi o episódio. Eu brincava na serraria do meu tio. Do nada uma serra
ligou e me cortou fundo, perto da virilha. No desespero, vi uma mulher alta —
que hoje sei que é Iansã. Ela jogava uma luz lilás no meu ferimento e pedia
calma. Não senti dor. A seguir, veio um homem, Ogum, que fez o mesmo. Fui para
o hospital, mas não havia médico. Eles tentavam me fazer dormir com
medicamentos. Queriam fazer um enxerto de pele. Do meu lado, via Ogum fazendo
sinal de não. Foram horas. Quando o médico chegou, dormi. Não precisei fazer os
enxertos de pele. Daí até o seminário, nada mais aconteceu comigo.
Essas manifestações foram mudando
com o tempo?
Eu
sempre entendi tudo que as entidades me falavam, mas no início não conseguia
responder. Felizmente, ao longo do tempo a comunicação ficou mais simples e
fácil. Hoje, respondo como se estivesse falando com você. Antes, não havia
diálogo. Só que eu não falo com eles de verdade. A coisa se dá em outro plano.
Até a temperatura do meu corpo muda. Fica mais quente. O corpo físico não é
mais sentido. Parece que estou leve e flutuando. O custo físico existiu só
quando comecei, pois não tinha domínio sobre o meu corpo.
Qual é a missão de um médium?
É
mostrar que existe uma vida além desse plano. Chico Xavier mostrou isso por
meio de suas psicografias, Zé Arigó e Edson Cavalcante Queiroz o fizeram por
meio de curas, enquanto Divaldo Franco recebe espíritos e faz palestras. No meu
caso, faço previsões. A maior missão de um médium é proteger os seres humanos
dos espíritos do mal. Somos alertados diariamente sobre isso e, daqui em
diante, as coisas ficarão bem piores para todos.
O senhor sugere que o mundo corre
perigo?
Sim. O
mundo está muito mais repleto de lixos humanos do estava que antes. A fila para
novas reencarnações é infinita. O ser humano logo vai chegar facilmente aos 100
anos de idade. Só que os carmas não serão cumpridos como antes, quando tínhamos
menos tempo de vida. Isso quer dizer que as pessoas vão se tornar presas mais
fáceis para os espíritos obsessores. Quando vemos um filho que mata seus pais e
outros crimes bárbaros do cotidiano, saiba que é coisa de uma pessoa possuído e
transformada em um lixo em forma de gente. A função de todo e qualquer médium é
defender as pessoas desses perigosos ataques, não importa quem sejam.
Mas qual é o grande problema da
humanidade?
Quando
morremos, vamos para o mundo espiritual. Lá, dizem que erramos e temos que
voltar para corrigir o que fizemos. Mas Deus, em sua infinita bondade, nos deu
livre arbítrio para guiarmos nossos destinos, para mudarmos para melhor ou para
pior. Além dessa opção, há o problema da maldição, que surge quando correntes
obsessoras atacam. A vítima se torna aquilo que os espíritos querem que ela
seja.
Quando o senhor percebeu que sua
missão era cuidar do aspecto espiritual das pessoas?
Sei
disso desde os meus 14 anos. Até tentei mudar de vida, tocar uma empresa, ser
pecuarista. Nunca deu certo. Queria uma vida mais tranquila, mais leve, pois o
médium é um sofredor. Tenho uma missão, mas muita coisa não me faz bem. Quando
prevejo uma tragédia, não me faz bem, já que não posso mudar nada. Ainda bem
que os espíritos me dão paz. Eles me ajudam a carregar esse grande fardo.
O público só parece preocupado com a
previsão de quem vai morrer no ano que vem. Isso não te frustra?
Lógico.
Em 2004, quando afirmei que o papa João Paulo II iria morrer, também disse que
desejava estar errado. Não estava. Muitas vezes eu pergunto para as entidades
por qual razão tenho que lidar com coisas tão negativas.
O senhor
disse que Silvio Santos morreria…
Jamais
disse isso. Ano passado afirmei que ele teria muitos problemas, o que ocorreu.
E que um grande comunicador iria nos deixar. Foi o caso do Gugu Liberato,
infelizmente.
Qual sua opinião sobre o quadro
satírico do Porta dos Fundos?
Acho que
é preciso respeitar os ateus, mas eles também precisam respeitar os demais. Um
diretor de TV não pode reinventar a história bíblica junto com meia dúzia de
malucos. Qual prova eles têm de que Jesus era gay? O que fizeram com a figura
de Maria foi um absurdo. O Fábio Porchat [humorista], que é ateu, e seus
colegas do Porta dos Fundos, só querem aparecer ao mexer com os fiéis do maior
país católico do mundo. Jesus dá ânimo e fé para mais de 90% dos brasileiros
todos os dias.
Há alguns anos o senhor disse que o
Brasil viveria uma guerra santa. Ela está ocorrendo?
Quando
fiz essa afirmação, em 1995, duas semanas depois um pastor [Sérgio Von Helder]
chutou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Houve muita indignação.
O Brasil está se tornando um País de
intolerantes?
Eu nunca
fui perseguido, mas alguns colegas foram. Eles iam rezar e chegava a polícia.
Na hora de fazer um despacho, eram presos. No Rio, criminosos fanáticos destroem
terreiros. Só que nos templos evangélicos, os pastores não está pregando. Estão
é tirando espírito de corpos. Tem o dia da amarração, dia de desamarração,
gente subindo no palco para o capeta sair. Resultado: nós, os espíritas, vamos
sempre pagar por isso.
O que fazer para preservar sua fé?
Tentaram
destruir nossa fé muitas vezes. Eu já fui negro em outras vidas. Foram os
africanos que trouxeram o candomblé para o Brasil e sofreram o maior
preconceito. Por isso, é uma religião de dor, que te prepara para a vida
eterna. Na minha concepção, não somos humanos. O corpo é só uma carcaça. Nosso
lado pensante só funciona aqui. Se eu morro, desencarno e reencarno. O que
sobra é espírito. Jesus nos deu esse exemplo. Ele sabia o que iria sofrer, que
seria traído e renegado. Nós não somos fortes como ele, mas podemos ser um
pouco melhores do que somos.
Qual a origem dessa rejeição?
A
religião virou venda de fé. O sujeito precisa ganhar milhões de reais para
pagar o horário de TV. No espiritismo e no candomblé não há a pretensão de ser
grande. Zé Arigó, Chico Xavier, Bezerra de Menezes e Allan Kardec não agiam
desse jeito. Não acho que os outros estejam errados, mas é errado atacar outras
religiões. Afinal, Deus é amor.
E quando chegar sua vez?
Tenho
certeza que vou voltar. Deus me deu muitas oportunidades, mas acho que não me
dediquei o suficiente. Em alguns momentos faltou humildade. Não fui o
mensageiro que deveria ter sido, alguém como o Chico Xavier foi. Espero ter
tempo para corrigir alguns dos meus erros.
É possível ser feliz de verdade?
Paz de
espírito não significa felicidade. É algo que vem antes. Quem tem paz pode
passar por dificuldades sem se abalar. A felicidade nasce da paz de espírito e
não o contrário.
Isto É
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Quer abrir sua própria gestora? Novo guia orienta sobre as principais necessidades
Bloomberg
O
crescimento do mercado de capitais não se dá apenas na ponta da demanda, ou
seja, dos novos investidores ou dos volumes recordes de captação. Do lado da
oferta, os números são igualmente expressivos, com o lançamento de quase 4.000
fundos de investimento desde o fim de 2016, um salto de 25% (o número total em
outubro passado era de 18.652). O número de gestoras cresceu 20% no período,
totalizando 648 em outubro. É uma expansão acelerada que desperta a preocupação
com a qualidade.
Será que
os entrantes e os novos produtos atendem aos melhores padrões?
Ao se
deparar com esse questionamento, autoridades, profissionais do mercado e
entidades decidiram lançar o primeiro “Guia para Gestoras de Fundos de
Investimento“, com o passo a passo para a criação de gestoras e a explicação
das melhores práticas necessárias para quem deseja empreender. O manual foi
produzido em parceria pela Bloomberg, Anbima (Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), CVM (Comissão de Valores
Mobiliários), Cepeda Advogados e Options Group.
Guia para abrir sua gestora de fundos de
investimento
Mas o
que são as gestoras? O que elas fazem? São empresas privadas que administram os
recursos de terceiros, em geral por meio de fundos de investimento. Em inglês,
são chamadas de asset management.
Historicamente,
pertenciam aos grandes bancos, mas, nos últimos anos, tem havido o surgimento
de gestoras independentes, muitas das quais lideradas por profissionais
egressos das instituições tradicionais.
Por que
o aumento de gestoras? Mais recentemente, as gestoras se multiplicaram no
Brasil por uma conjunção de fatores. Há um ambiente favorável para quem quer
empreender, em vez de ser funcionário de um grande banco ou mesmo de gestoras
já estabelecidas no mercado. A queda da taxa básica de juros é outro fator,
pois tem motivado investidores a sair da poupança, da renda fixa e dos grandes
bancos em busca de maior rentabilidade.
Mudanças
de regras promovidas pela CVM e a disseminação das plataformas abertas de investimento,
que distribuem produtos de todo o mercado — o caso mais famoso é o da XP
Investimentos –, também contribuíram para o aumento no número de gestoras e
para o próprio crescimento do volume de recursos administrados.
Por que
as instituições decidiram participar do guia? “A indústria de gestão de ativos
vem crescendo muito, e o número de gestoras e de profissionais que atuam na
área acompanha esse movimento. Esse guia chega em um momento muito adequado com
tantos entrantes”, diz Zeca Doherty, superintendente-geral da Anbima.
“O
Brasil está vivendo um crescimento incrível na gestão de investimentos e
esperamos que este guia ajude a educar sobre o tema e a inspirar mais novos
fundos”, diz Geraldo Coelho, diretor de vendas da Bloomberg para a América Latina.
Segundo ele, a iniciativa de lançamento do guia surgiu da experiência do dia a
dia. “Muitos profissionais relataram dificuldade para entender como funciona o
processo de criação da gestora”, afirma.
O Guia
apresenta 8 passos fundamentais para a criação de uma gestora, descritos
resumidamente abaixo:
Criação
da empresa, com um gestor para os ativos
Montar
um plano de negócios detalhado
Estimar
os custos do negócio e levantar os recursos
Atender
as exigências de legislação
Obter as
certificações necessárias
Montar a
equipe de profissionais
Dispor
de infraestrutura para operar, incluindo a tecnológica
Contar
com fontes de dados financeiros confiáveis
Quer
saber mais? O manual, que é gratuito e online, pode ser acessado neste endereço: Guia
para Gestoras de Fundos de Investimento.
Segundo
Coelho, da Bloomberg, faz parte dos planos atualizar o guia com alguma
periodicidade, para que mudanças na regulação ou avanços tecnológicos possam
ser incorporados a eventuais novas edições.
Este
conteúdo foi originalmente publicado no site 6
Minutos.
domingo, 22 de dezembro de 2019
O que acontece com as crianças-prodígio quando elas crescem?
Joshua Nevett
Antes que Michael
Kearney pudesse andar, ele começou a falar. Desde os 4 meses de idade, quando
pronunciou sua primeira palavra, Michael deu sinais de que era um prodígio.
Educado em casa por seus pais, Michael teve um
desenvolvimento intelectual vertiginoso: ele concluiu a escola e matriculou-se
na Universidade do Sul do Alabama, nos Estados Unidos, em 1992, aos 8 anos.
Em mais dois, formou-se em Antropologia, entrando no
livro dos recordes Guinness como o mais jovem de todos os tempos a terminar uma
faculdade, um feito que não foi superado até hoje.
Ele seguiu sua trajetória de sucesso acadêmico. No início
dos seus 20 anos, já tinha dois mestrados e um doutorado e participou de um
programa de trívias e quebra-cabeças na TV que lhe rendeu um prêmio de US$ 1
milhão (R$ 4,1 milhões).
O que aconteceu desde então é bem menos documentado. Até
onde é possível averiguar, ele tem hoje 35 anos e leva uma vida discreta em
Nashville, no Estado do Tennessee.
Apesar de não haver duas crianças-prodígio iguais, o caso
de Michael é um lembrete de que a precocidade infantil não garante
necessariamente sucesso e atenção duradouros ao longo da vida adulta.
Laurent, o
menino-prodígio belga
Laurent Simons, um garoto belga de 9 anos, dá sinais tão
promissores quanto os de Michael. Ele também tem talentos excepcionais que
canaliza para atividades acadêmicas.
Se o recorde Michael pode ser quebrado, Laurent parecia
ser o garoto capaz disso. Aos 8 anos, ele formou-se na escola junto com jovens
dez anos mais velhos. Como Michael antes dele, Laurent tornou-se o centro das
atenções da mídia.
O próximo passo seria formar-se em engenharia elétrica na
Universidade de Eindhoven, na Holanda. Em novembro, Laurent estava a caminho de
concluir o curso de três anos antes de 26 de dezembro, seu 10º aniversário. A
marca de Michael, ao que parecia, estava prestes a ser batida por ele.
Mas no início deste mês, a universidade disse que não
seria viável que Laurent concluísse o curso antes de completar 10 anos e, em
vez disso, ofereceu uma formatura em meados de 2020. Seus pais, Alexander e
Lydia, recusaram e imediatamente o retiraram do curso. Em vez disso, ele
continuará seus estudos em uma universidade americana, disseram.
Em sua defesa, a universidade disse que, se Laurent
apressasse o curso, seu desenvolvimento acadêmico seria prejudicado. A
universidade também alertou contra a "pressão excessiva sobre esse aluno
de 9 anos de talento sem precedentes".
Com um novo recorde ou não, o progresso acadêmico de
Laurent ainda é excepcional, e ele deve se formar em breve na universidade.
Se há uma grande pressão para fazer isso, Laurent não a
demonstra. Em entrevistas, parece autoconfiante e otimista com um futuro
repleto de possibilidades. Estudar medicina e produzir órgãos artificiais estão
entre seus objetivos.
A transição para a
fase adulta
Laurent tem o que Ellen Winner, professora de psicologia
no Boston College, nos Estados Unidos, chama de determinação imparável de se
destacar em seu domínio de habilidades.
Quando Laurent for adulto, ele pode atingir o limite
dessa capacidade, permitindo que outros indivíduos brilhantes da mesma idade o
alcancem. Como resultado, diz Winner, os talentos de Laurent quando criança
podem vir a parecer menos especiais quando ele crescer.
"Quando os prodígios não fazem a transição para a
fase adulta, podem parecer fracassados", diz Winner, autora de Gifted
Children: Myths and Realities (Crianças Superdotadas: Mitos e Realidades,
em tradução livre).
O ex-prodígio infantil Gabriel Carroll, hoje com 30 anos,
diz que se sente estranho quando outros falaram sobre seu passado ilustre.
"Parece que não fiz nada além daquilo desde então", afirma ele à BBC.
Mas a vida adulta de Gabriel está longe de ser um fracasso.
Professor assistente de economia na Universidade de Stanford, nos Estados
Unidos, Gabriel seguiu uma carreira em um campo relacionado ao seu dom:
resolver quebra-cabeças de matemática.
Nos exames feitos por estudantes americanos da sétima
série, Gabriel alcançou a pontuação mais alta do Estado da Califórnia,
incluindo uma nota máxima em matemática.
No ensino médio, suas habilidades foram postas à prova
contra as melhores mentes jovens do mundo na Olimpíada Internacional de
Matemática, em que ganhou duas medalhas de ouro, em 1998 e 2001.
Ao falar sobre suas realizações, Gabriel mantém um tom
humilde e fica mais confortável ao apontar suas fraquezas do que seus pontos
fortes.
"Sinto-me menos desenvolvido nas áreas de
habilidades sociais e emocionais do que se talvez não tivesse me concentrado
tão no lado técnico", disse Gabriel.
O papel dos pais
Ele diz que seus pais, ambos funcionários da indústria de
tecnologia da Califórnia, incutiram nele esse foco. Eles foram
"extremamente importantes" em seu desenvolvimento, ensinando-lhe
matemática e dando-lhe quebra-cabeças para resolver a partir dos 6 anos de
idade.
Refletindo sobre sua educação, Gabriel diz que teve
"muita sorte no geral", mas também "alguns arrependimentos
quando pensa em quanta agência uma criança tem". Por agência, ele quer
dizer a capacidade de agir de forma independente, livre da influência dos pais.
Isso tem particular relevância no contexto dos prodígios
infantis, cujos pais são comumente descritos como agressivos e dominadores.
Jennifer Pike, violinista britânica que entrou na cena da
música clássica quando jovem, afirma que os pais de crianças-prodígio costumam
ser estereotipados dessa maneira. "Estou ciente do mito, ou crença
popular.
Acho que isso é definitivamente verdadeiro em alguns casos,
mas não na maioria", diz Jennifer à BBC.
Jennifer conta que foi ela quem teve a iniciativa, não
seus pais. Essa autodeterminação ficou evidente em 2002, quando ela venceu a
competição Jovens Músicos da BBC aos 12 anos. Na época, foi a mais jovem vencedora
do prêmio, um recorde que durava seis anos.
'Querem manter
você em uma caixa'
A partir desse momento, seu maior desafio foi
"superar essa percepção formada sobre você a partir de um momento de sua
vida". "As pessoas querem manter você em uma caixa", diz
Jennifer, hoje com 30 anos.
Anne-Marie Imafidon, uma empreendedora de tecnologia com
mestrado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, disse que não podia
imaginar uma vida fora dessa caixa. "Eu só tinha esse rótulo", diz
ela à BBC.
Anne-Marie e seus quatro irmãos foram apelidados de a
"família mais inteligente da Grã-Bretanha" pela mídia britânica.
Na escola, computação, matemática e idiomas eram seu
forte. Ela passou em exames da escola secundária quando ainda estava na
primária e, aos 11 anos, tornou-se a pessoa mais jovem a receber uma nota
máxima em computação.
Quase 20 anos depois, Anne-Marie diz que não tem mais
nada a provar, principalmente porque nunca se viu como um gênio "como os
dos filmes". Sua excelência em suas habilidades - matemática e ciência da
computação - é suficiente para ela.
Gênio x
criança-prodígio
A diferença entre um gênio adulto e uma criança-prodígio
é uma distinção importante, diz Winner. Um prodígio é uma criança muito precoce
em um determinado campo, dominando algo que já foi inventado, diz ela. Um
gênio, ela acredita, é alguém que revoluciona um campo do conhecimento.
"A maioria dos prodígios não dá um salto no início
da idade adulta, do domínio de suas habilidades para as descobertas criativas.
Alguns sim, muitos não. Em vez disso, muitos se tornam especialistas em suas
áreas."
Como Anne-Marie e Gabriel, Jennifer diz que "nunca
definiu o sucesso em termos de conquistas dessa maneira". Seus objetivos
de vida são muito mais modestos. "Estou feliz por ter uma carreira e ter
sobrevivido à jornada", diz ela.
Sobreviver à jornada da infância à vida adulta com a aura
de sucesso intacta é exatamente o que Jennifer, Gabriel e Anne-Marie fizeram,
com um reconhecimento garantido por páginas da Wikipedia repletas de elogios.
Quanto aos prodígios infantis que não conseguiram isso,
eles servem de alerta para a próxima geração.
Por enquanto, Laurent está sob os holofotes, publicando
sobre seus planos para seus 64 mil seguidores no Instagram. Mas Winner diz que
prodígios como ele devem ser cautelosos com a exposição pública. Dadas as
provações e atribulações da vida adulta, não é preciso ser um gênio para
descobrir o porquê.
BBC News
sábado, 21 de dezembro de 2019
Maia na Argentina sinaliza conflitos futuros
Nelson During
Editor-chefe
A divisão do governo entre o
Presidente Alberto Fernández e Cristina Kirchner não está definida e sinaliza
conflitos internos, mas a VP deixou claro que as áreas de Finanças, Segurança e
Defesa são suas propriedades
O horizonte
das relações entre Brasil e Argentina sinalizam tempos conturbados. E ao
contrário do que a mídia anuncia não tem no Palácio do Planalto a origem das
turbulências.
Na semana anterior da posse, dia 05DEZ2019, o Presidente da Câmara Deputado Rodrigo Maia, aparece em Buenos Aires, com uma missão que ele mesmo se atribuiu. A de intermediário para apaziguar as relações entre o futuro Presidente Alberto Fernandes e Jair Bolsonaro.
O primeiro alerta pode ser avaliado por qual mídia repercutiu e visita de Rodrigo Maia e seus pseudos recados:
"Brasil tem interesse e precisa da Argentina, afirma Maia em Buenos Aires Valor 05DEZ2019".
Na semana anterior da posse, dia 05DEZ2019, o Presidente da Câmara Deputado Rodrigo Maia, aparece em Buenos Aires, com uma missão que ele mesmo se atribuiu. A de intermediário para apaziguar as relações entre o futuro Presidente Alberto Fernandes e Jair Bolsonaro.
O primeiro alerta pode ser avaliado por qual mídia repercutiu e visita de Rodrigo Maia e seus pseudos recados:
"Brasil tem interesse e precisa da Argentina, afirma Maia em Buenos Aires Valor 05DEZ2019".
Ou até a
russa Sputnik:
Vem de
Buenos Aires as razões que tornam a visita de Rodrigo Maia a Alberto Fernández
uma missão Fake. A Vice-Presidente Cristina Kirchner simplesmente definiu quais
as áreas estarão sobre sua influência: Finanças (todos os órgãos que têm maior orçamento
e geram movimento expressivos de caixa), Segurança e Defesa.
Na área
de Finanças, o chamado Cristinismo simplesmente se adonou da AFIP (similar ao
Ministério da Fazenda no Brasil), que será controlado por Mercedes Marcó del
Pont. E aqui surge uma figura enigmática, o filho de Cristina, Máximo Kirchner,
que será o intermediário com Cristina Krichner. Também sob o controle o Banco
Central com Miguel Ángel Pesce. Seguem-se inúmeras outras entidades.
A
Organização de jovens peronistas radicais “La Cámpora” retorna em peso.
Inclusive controlará a Aerolíneas Argentinas. E certamente retornará ao
controle da FAdeA (Fabrica Argentina de Aviones), parceira da EMBRAER no
KC-390. A gestão na FAdeA foi desastrosa.
Defesa e Segurança
Se Cristina Kirchner já controla o governo na parte econômica é na Defesa, com Agustín Rossi, já conhecido dos brasileiros e na Segurança com Sabina Frederic, uma antropóloga, que segue a Bolivariana, ex-ministra da Defesa Nilda Garré e a Horacio Verbitsky ideólogo das “Madres de Plaza de Mayo”.
Defesa e Segurança
Se Cristina Kirchner já controla o governo na parte econômica é na Defesa, com Agustín Rossi, já conhecido dos brasileiros e na Segurança com Sabina Frederic, uma antropóloga, que segue a Bolivariana, ex-ministra da Defesa Nilda Garré e a Horacio Verbitsky ideólogo das “Madres de Plaza de Mayo”.
Os então
Ministros da Defesa Celso Amorim e Agustin Rossi cumprimentam-se no roll-out do
KC-390.
Cristina está obcecada com as manifestações sociais, que ocorrem no: Chile, Colômbia e Equador. E a participação das Forças Policiais e Militares na saída do Boliviano Evo Morales do poder. Quer um controle maior sobre as Forças Militares e Policiais. Não será como Nestor Kirchner que berrava no Campo de Mayo, para a tropa formada, que era ele quem mandava.
Por último, Cristina controla a execução da estratégia política do governo através de Wado de Pedro como Ministro do Interior. Também controla importante área de controle de imigração, registro de pessoas e fronteiras.
Alberto Fernández luta por cada segmento de poder que consegue manter.
O Contexto
Neste cenário é claro que a visita de Rodrigo Maia e a delegação brasileira integrada por:
Cristina está obcecada com as manifestações sociais, que ocorrem no: Chile, Colômbia e Equador. E a participação das Forças Policiais e Militares na saída do Boliviano Evo Morales do poder. Quer um controle maior sobre as Forças Militares e Policiais. Não será como Nestor Kirchner que berrava no Campo de Mayo, para a tropa formada, que era ele quem mandava.
Por último, Cristina controla a execução da estratégia política do governo através de Wado de Pedro como Ministro do Interior. Também controla importante área de controle de imigração, registro de pessoas e fronteiras.
Alberto Fernández luta por cada segmento de poder que consegue manter.
O Contexto
Neste cenário é claro que a visita de Rodrigo Maia e a delegação brasileira integrada por:
- Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da maioria;
- Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT;
- Baleia Rossi (MDB-SP), líder do MDB;
- Elmar Nascimento (DEM-BA), líder dos Democratas;
- Orlando Silva (PCdoB-SP);
- Sérgio França Danese, embaixador do Brasil na Argentina,,e,
- Marcelo Dantas, assessor de Relações Internacionais de Maia.
Hora é
evidente que o poder real não estará no gabinete do Presidente mas da
Vice-Presidente e sua família. Assim a presença dos dois deputados de esquerda
escolhidos a dedo são significativos.
Como Cristina controlará as Forças Armadas e as de Segurança em moldes Bolivarianos, e retorna com a La Campora, nada mais expressiva do que a presença de Paulo Pimenta na delegação, que é contumaz visitante no Palácio Miraflores (Caracas). Junto a ligação de Maia, com a extrema esquerda, da qual é fiel operador, na pessoa do deputado representando o PC do B.
Os demais como Aguinaldo Ribeiro, Baleia Rossi e Elmar Nascimento nada mais foram que figurantes. (ou podemos dizer jocosamente o que os comunistas chamam aos que são usados em suas artimanhas)
É evidente que o Palácio do Planalto tem a informação de que Maia manteve uma reunião secreta com emissários de Cristina Kirchner. Talvez também com seu filho Máximo Krichner, que será realmente o 01, da Argentina E o que mais, os seus dois articulistas, arranjaram com a esquerda argentina?
O presidente da Câmara Federal, usurpando de sua função, procura estabelecer laços secretos com a esquerda radical argentina. Quais os impactos?
A história passada de Rodrigo Maia indica que tempos turbulentos são agendados pelo Presidente da Câmara Federal para o cenário político nacional.
Assim como procurou tumultuar o cenário brasileiro para ajudar os seus aliados continentais.
Como Cristina controlará as Forças Armadas e as de Segurança em moldes Bolivarianos, e retorna com a La Campora, nada mais expressiva do que a presença de Paulo Pimenta na delegação, que é contumaz visitante no Palácio Miraflores (Caracas). Junto a ligação de Maia, com a extrema esquerda, da qual é fiel operador, na pessoa do deputado representando o PC do B.
Os demais como Aguinaldo Ribeiro, Baleia Rossi e Elmar Nascimento nada mais foram que figurantes. (ou podemos dizer jocosamente o que os comunistas chamam aos que são usados em suas artimanhas)
É evidente que o Palácio do Planalto tem a informação de que Maia manteve uma reunião secreta com emissários de Cristina Kirchner. Talvez também com seu filho Máximo Krichner, que será realmente o 01, da Argentina E o que mais, os seus dois articulistas, arranjaram com a esquerda argentina?
O presidente da Câmara Federal, usurpando de sua função, procura estabelecer laços secretos com a esquerda radical argentina. Quais os impactos?
A história passada de Rodrigo Maia indica que tempos turbulentos são agendados pelo Presidente da Câmara Federal para o cenário político nacional.
Assim como procurou tumultuar o cenário brasileiro para ajudar os seus aliados continentais.
Defesa.Net
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Bolívia forma novo Tribunal Supremo para convocar eleições
Reuters
A Assembleia Legislativa da Bolívia elegeu, na madrugada
desta quinta-feira (19), as novas autoridades do Tribunal Supremo Eleitoral
(TSE), que convocará eleições gerais no início de janeiro depois que a
votação presidencial de outubro foi anulada por alegações de fraude.
Em uma sessão que começou na noite de quarta-feira e
durou até as primeiras horas da quinta-feira, os parlamentares elegeram seis
membros do TSE dentre 155 candidatos que chegaram à última fase de um processo
de seleção iniciado em 30 de novembro.
"Houve um acordo entre as três bancadas que nos
permitiu escolher um novo Tribunal Superior Eleitoral que dará credibilidade e
confiabilidade aos cidadãos e que nos levará a eleições limpas", disse o
presidente da Comissão de Constituição do Senado, Óscar Ortiz.
Por votação, foram indicados Daniel Atahuachi, María
Angélica Ruiz, Óscar Hassenteuffel, Francisco Vargas, Rosario Baptista e Nancy
Gutiérrez.
Novo calendário de
eleições até 2 de janeiro
O grupo, que tomará posse nas próximas horas, terá que
apresentar em 2 de janeiro um calendário e a convocação de eleições para
escolha do presidente, do vice-presidente e dos parlamentares nacionais.
"Depois que a eleição é convocada, há um prazo de
até 120 dias para a eleição acontecer, e o corpo eleitoral cumprirá esse
prazo", disse Salvador Romero, delegado do governo no TSE.
A Bolívia tenta deixar para trás uma crise política e
social que resultou na renúncia do ex-presidente Evo Morales, acusado de
promover fraudes para alcançar um quarto mandato consecutivo.
R7 Internacional
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Os momentos-chave no debate sobre impeachment de Trump
Reuters
Discussão entre
Democratas e Republicanos sobre acusações contra o presidente foi amarga e
marcou a divisão do Congresso e do país
Uma Câmara dos Deputados amargamente dividida nos Estados
Unidos mergulhou nesta quarta-feira (18) num duro debate de impeachment antes
da votação histórica sobre duas acusações contra o presidente Donald Trumpde abusar de seu
poder e obstruir o Congresso.
Veja a seguir alguns destaques das controvérsias entre
parlamentares democratas e republicanos antes da votação.
A presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy
Pelosi, abriu seis horas de debate sobre o impeachment na Casa, controlada pelo
Partido Democrata, afirmando: "Hoje é uma lição cívica nacional, embora
uma triste lição."
"Eu abro o debate de maneira solene e triste sobre o
impeachment do presidente dos Estados Unidos. Se não agirmos agora, estaríamos
sendo negligentes em nosso dever", disse a líder democrata, chamando o
Congresso dos EUA de "guardiões da Constituição".
INEVITABILIDADE
O deputado Doug Collins, principal republicano no Comitê
Judiciário, disse que os democratas começaram a planejar o impeachment de Trump
antes mesmo de suas negociações com a Ucrânia, que formam o núcleo do caso de
impeachment, se tornarem públicas em setembro.
"Para os democratas, o que importa é política, não
fatos", afirmou Collins no plenário da Câmara.
NÃO SE PODE
ESPERAR
O presidente do Comitê Judiciário da Câmara, Jerrold
Nadler, disse que o impeachment não é uma tentativa de derrubar a vitória de
Trump em 2016. Mas ele declarou que as ações de Trump ameaçam a integridade das
eleições de novembro de 2020.
"O Congresso não pode esperar até a próxima eleição
para tratar dessa conduta", disse ele.
Atualmente, existem 15 candidatos disputando a indicação
do Partido Democrata para enfrentar Trump em novembro de 2020. Cinco deles são
senadores dos EUA que atuarão como jurados no julgamento de impeachment.
PATRIOTAS DEVEM
PREVALECER
O deputado republicano Clay Higgins, que no ano passado
derrotou seis oponentes na Louisiana para ganhar um segundo mandato com o apoio
de Trump, alertou que "os Estados Unidos estão sendo gravemente feridos
por essa traição", referindo-se aos procedimentos de impeachment.
"Nunca entregaremos nossa nação a políticos de
carreira e burocratas. Nossa República precisa sobreviver a essa ameaça. Os
americanos patriotas precisam prevalecer", disse Higgins.
PERIGO CLARO E
PRESENTE
A deputada democrata Veronica Escobar disse que o
impeachment representa "uma grande tragédia e um momento de verdade"
para Trump.
"Testemunhamos o presidente dos Estados Unidos
abusar de seu cargo público para obter ganhos políticos pessoais e convidar
governos estrangeiros a interferir em nossas eleições", disse Escobar,
acrescentando que as evidências mostram que ele é um "perigo claro e
presente" para eleições justas e segurança nacional.
JULGAMENTO
ENGANOSO
O deputado republicano Barry Loudermilk disse que Jesus
foi tratado com mais justiça antes de sua crucificação do que os democratas
trataram Trump durante o processo de impeachment.
"Durante esse julgamento, Pôncio Pilatos concedeu
mais direitos a Jesus do que os democratas concederam a esse presidente nesse
processo", afirmou Loudermilk.
R7
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Pobreza e Populismo — Produtos do Socialismo
Wagner Hertzog
Aonde quer que tenha sido implementado, o socialismo
gerou um nível inenarrável de desgraças, sofreguidão e mortandade. Não
obstante, é impressionante ver como essa ideologia ainda é difundida como se
pudesse melhorar a vida das pessoas, ou possuísse a capacidade milagrosa de
solucionar problemas. Seus adeptos estão sempre dispostos a negar
enfaticamente, com ultrajante intransigência e fervorosa veemência, todos os
horrores que o socialismo causou ao mundo. Para eles, o importante é continuar
difundindo a ideologia, difamando o capitalismo com um discurso infantil e
presunçoso, e exercer uma fé irracional no estado e no governo, confiando que
estes algum dia resolverão todos os problemas da humanidade. E claro,
igualmente importante é rotular como "inimigos imperalistas" todos
aqueles que rejeitam o discursinho populista pré-fabricado, que culpa o inimigo
externo por tudo, divide a população entre nós e eles, exalta políticos —
indivíduos que nada produzem — como salvadores da humanidade e promove com
brutalidade autoritária a estadolatria como a única crença a ser seguida.
As pessoas que aceitam esse tipo de discurso,
evidentemente, não apenas perderam completamente a capacidade de raciocinar por
si próprias, como foram completa e sistematicamente doutrinadas. Não raro
torna-se completamente impossível chamá-las de volta à razão. E não que esse
pessoal não absorva conhecimento, eles leem livros. Mas leem os livros errados.
Absorvem muito conhecimento teórico, e nada de conhecimento factual concreto.
Leem livros de teoria, mas não de história. Leem livros sobre como eles acham
que o socialismo deveria ser, mas não sobre como o socialismo realmente foi e é
na prática. Por essa razão, tornam-se sonhadores idealistas, que rejeitam
enfaticamente a realidade.
Não importa aonde seja reproduzido, o discurso socialista
é sempre o mesmo. O capitalismo é considerado um deplorável e atroz vilão, que
deve ser suplantado a qualquer custo. Socialistas recusam-se a admitir como
concretos os resultados do socialismo na prática, que resultaram em verdadeiras
carnificinas por inanição. Afinal de contas, a escassez é o resultado inevitável
de um sistema de economia planejada.
Como o socialismo sempre dá errado, a produtividade e a
economia em determinado ponto entram em colapso. Como resultado, o nível de
miséria aumenta drasticamente (mas não para os autocratas que estão no poder, é
claro). Invariavelmente, quando tudo começa a dar errado, os mandatários
apontam outros problemas como as causas primárias do colapso que está
prejudicando a sociedade. Evidentemente, eles jamais irão culpar o socialismo.
Portanto, criam espantalhos e cortinas de fumaça, para tentar justificar todos
os problemas que estão acontecendo.
Na China de Mao, por exemplo, o ditador comunista mandou
matar todos os pardais — mais especificamente o passáro conhecido como
pardal-montês — porque o governo ditatorial colocou neste pobre bichinho a
culpa pela qual a produção de alimentos não estava sendo suficiente. O
pardal-montês come sementes, e o governo tentou culpá-lo pelo fato das
colheitas não estarem sendo abundantes. É verdade que o pardal-montês come sementes,
mas isso não ocorre a ponto de prejudicar plantações inteiras. A campanha para
a erradicação do pardal-montês foi concomitante a campanha para o extermínio de
ratos, moscas e mosquitos. Elas ficaram coletivamente conhecidas como A
Campanha das Quatro Pestes.
O resultado do extermínio dos pardais foi verdadeiramente
catastrófico para os chineses, pois desequilibrou fatalmente todo o
ecossistema. Posteriormente, as plantações passaram a ser devastadas por
colossais nuvens de gafanhotos. Os pardais se alimentavam de gafanhotos, mas
como foram quase extintos em decorrência da campanha promovida por Mao, os
camponeses ficaram impossibilitados de conter esta praga, que passou a
dilacerar plantações. Como resultado, a fome entre os chineses apenas aumentou.
Um sistema de economia planejada não pode dar certo,
porque os burocratas não tem como levar em consideração todas as variáveis de
uma determinada atividade, quiçá de todas as atividades existentes no mercado.
Apenas as pessoas envolvidas em uma determinada atividade tem conhecimento
suficiente para alocar recursos de forma eficiente, e tomar decisões de maneira
a maximizar a produtividade e reduzir os desperdícios. Para tanto, elas devem
ter autonomia e independência para tomar decisões; não devem, jamais, ficar
reféns de burocratas ou depender das deliberações do estado, que, via de regra,
serão sempre arbitrárias e contraproducentes.
Na China de Mao, culparam-se os pardais, na União
Soviética de Stálin, culparam-se os cúlaques, na Venezuela de Nicolás Maduro,
culpa-se o imperalismo. Dezenas de muitos outros exemplos poderiam ser citados.
Nas ditaduras marxista-leninistas, criam-se bodes expiatórios para evitar
apontar o verdadeiro culpado da tragédia, o socialismo. O catalisador de todas
as catástrofes de que padecem as sociedades que tem o infortúnio de viver
nestes regimes é o sistema de planejamento central da economia, que faz toda a
produtividade do mercado entrar em colapso.
A verdade é que não importa aonde venha a se manifestar,
o socialismo sempre começa com populismo e sempre acaba em pobreza. Não importa
aonde venha a criar raízes, o socialismo se transforma em uma abominável e
deplorável doença, que consome, mata e destrói tudo o que está a sua frente.
Re-União
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
DESPAULOFREIRIZAR O BRASIL
Percival Puggina
Bancos e organismos internacionais que monitoram a
economia dos países parecem concordar com a afirmação de que o Brasil já entrou
em rota de crescimento. Saiu da UTI, onde foi parar por direção perigosa, e
está na Sala de Recuperação. Os boletins dizem que seus sinais vitais estão
preservados. O Bank Of America, por exemplo, prevê para nossa economia um
crescimento de 2,4% em 2020 e 3,5% em 2021. Isso é muito bom porque desde 2009
não conseguimos um crescimento anual de 2,5% e enfrentamos, no período, três
anos de recessão. Internamente, o comportamento da Bolsa de Valores confirma
essas opiniões.
No entanto, um crescimento que nos deixe com água na boca
e brilho nos olhos, capaz de reduzir de modo expressivo o desemprego e a
miséria, precisa de mais do que um alento à demanda reprimida. Precisa de muito
investimento e, em horizonte mais longo, de qualificar nossos recursos humanos.
Precisa virar nossa Educação pelo avesso e de cabeça para baixo, pois ela não
andará com firmeza se não der alguns passos para trás. Precisa reverter o
processo descivilizador que a esquerda brasileira, perita em ruptura da ordem,
considera necessário à sua ação política.
No momento em que escrevo estas linhas, o ministro da
Educação, Abraham Weintraub está depondo na Comissão de Educação da Câmara dos
Deputados. Deputados da oposição demonstram estar indignados com as afirmações
do ministro sobre drogas no espaço dos campi universitários.
Disso que assisto na TV, colho uma comprovação de que
tais partidos, malgrado os péssimos resultados, acham tudo bem assim como está.
É como se com mais verbas e com a condução antiga fosse levada à perfeição uma
Educação que não pode ser pior embora gaste mais, per capita, do que países
vizinhos que a superam em qualidade.
Voltando ao tema do ambiente universitário brasileiro. A
ira contra o ministro traz à lembrança uma frase do ministro Roberto Barroso.
Na eleição de 2018, quando bateu no STF a questão da presença da PM em
universidades onde se fazia escancarada campanha eleitoral para o PT, o ministro
disse: “A polícia, como regra, só pode entrar em uma universidade se for para
estudar”. Já o traficante, no mesmo raciocínio de Sua Excelência, está livre
para entrar e operar, sem necessidade de estudar. Tem ali um ambiente seguro
para suas ações.
Não é crível que
com os mesmos alunos, os mesmos professores, a mesma orientação pedagógica e o
mesmo ambiente, baste pôr mais dinheiro na mesa para que tudo se resolva.
Não bastará. Será preciso despaulofreirizar o Brasil.
Será preciso derrotar um ensino que não inclui em suas prioridades proporcionar
aos estudantes qualificação adequada ao mercado de trabalho. Falar isso em sala
de aula de muitos cursos universitários no Brasil exige a cautela de
proclamá-lo perto da porta e longe da janela. Perto da porta para sair correndo
e longe da janela para que não o joguem por ela aqueles que priorizam a
inserção dos estudantes no seu ativismo. Procurem no YouTube por “José Dirceu e
escola sem partido” e o assistirão dizendo a militantes: “A pior ameaça que vamos
viver é a Escola sem Partido”.
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