Felix Maier
O Ato Institucional no. 5 (AI-5) foi necessário para
conter a escalada terrorista em 1968, depois de Fidel Castro decidir criar
vários Vietnãs na América Latina, para instalação de ditaduras comunistas, após
a reunião da Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), em Cuba, no
ano de 1967. Che Guevara foi para a Bolívia e teve o que mereceu. No Brasil,
muitos queriam também ser como Che, especialmente estudantes. Levaram chumbo.
O ano de 1968 foi palco de muitos atentados terroristas
no Brasil, especialmente em São Paulo e no Rio, como a explosão de uma guarita
do QG do então II Exército, matando o recruta Mário Kozel Filho. Assim, o AI-5
foi uma resposta à escalada terrorista daquele ano, não o contrário, como
afirma a esquerda. Cuba tem seu “AI-5” desde 1959, a China, desde 1949. A
diferença é que nos últimos anos a China abriu as portas ao
"capitalismo".
Delfim Netto vibrou com o AI-5. Ele podia impor suas
ideias na Economia, sem oposição política ou questionamentos da Justiça. O
"milagre brasileiro” veio em parte dessa medida ditatorial, combinada com
o trabalho fenomenal de Castello Branco, que recebeu uma “massa falida” e
conseguiu, em pouco tempo, dar base sólida para o crescimento econômico e
social do Brasil.
A China cresce assombrosamente na economia devido a
muitas "vantagens" que o Ocidente não tem, e por isso jamais deveria
ser considerada uma economia de mercado: mão de obra abundante e barata,
ausência de oposição, censura generalizada, perseguição política, ausência de
justiça trabalhista, proibição de greves etc.
Defender o AI-5 no Brasil de hoje não faz sentido, porque
há meios de o presidente da República acionar atos legais para enfrentar ações
terroristas que, infelizmente, muitos esquerdistas estão incentivando, como a
decretação do Estado de Defesa, com toque de recolher.
Mas, se no futuro o Brasil descambar para uma guerra
civil - que parece ser o sonho da esquerda radical - o País poderá ter uma lei
duríssima que fará o AI-5 parecer um passeio no parque. Não cutuquem o Grande
Mudo! As Forças Armadas jamais permitirão que o Brasil se torne um Cubão ou uma
Venezuela.
Félix Maier é
Capitão reformado do EB.
Alerta Total
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