Adriano de Aquino
Maria Lourdes
Afiuni, juíza venezuelana, foi presa em 2009, a mando de Hugo Chávez, meia hora
após conceder liberdade condicional a um empresário.
Passou dez anos presa.
Na ocasião da prisão, grupos de direitos humanos acusaram
Chávez de criar um clima de medo entre os magistrados e ameaçar a independência
do judiciário na Venezuela.
Ontem, o ditador Maduro, para fazer média com a ONU
que,enfim, decidiu expor publicamente sua repulsa às atrocidades do tirano
contra o povo, deu liberdade(sic) à juíza.
Na verdade, a Justiça na Venezuela não é um poder
autônomo, permanece sob tutela e mando do ditador.
É essa tirania jurídica que o site mercenário de um
pirata norte-americano partiu em defesa, acusando membros de Força Tarefa da
Lava Jato de tentar intervir.
O site acusa membros da Lava Jato de passar informações
no âmbito judicial, sobre uma empresa brasileira envolvida em corrupção
continental, para membros do judiciário venezuelano que ainda exerciam a Lei e
resistiam ao ditador. De fato, as investigações da Odebrecht foram
compartilhadas entre diversos governos.
É do conhecimento geral que o Tribunal Supremo de Justiça
da Venezuela se tornou um braço ‘legal’ do ditador Maduro
Impossível esconder!
Impossível esconder!
Até Luisa Ortega Díaz, ex procuradora da Venezuela,pessoa
do seleto grupo chavista, que ousou se opor ao tirano Maduro, teve que fugir
para Colômbia, para escapar da perseguição da ditadura de Nicolás Maduro, que a
destituiu.
Maduro ameaça a oposição de processos judiciais caso
continuem a emitir
decretos que desagradam o ditador .O Tribunal Supremo de
Justiça da Venezuela (TSJ) declarou inválida a mesa diretora da Assembleia
Nacional, controlada pela oposição, e ameaçou seus membros de processos
judiciais caso continuem a emitir decretos contrários ao governo.
Nenhum dos atos aprovados pela Assembleia tem valor
legal.
É essa tirânica força anti democrática e violadora dos
Direitos Humanos que o site pirata e seus acólitos consideram um exemplo de
democracia a ser respeitado e preservado.
Qualquer um que ouse compartilhar ferramentas que possam
aliviar o sofrimento do povo venezuelano, será considerado pelos apoiadores do
ditador Maduro, um inimigo a ser destruído.
São esses algozes da democracia que cinicamente se auto
intitulam defensores do Estado de Direito.
o boletim
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