Jorge
Serrão
O Alto Comissariado do Patrulhamento Ideológico cumpre sua missão mais
canalha nesta eleição 2018. Desconstruir imagens verdadeiras, abusando dos
conceitos falsificados para corromper a realidade se tornou um vício praticado
pelo extremismo esquerdista. Na era das comunicações digitais instantâneas,
vivemos um fenômeno interessante e perigoso: o velho patrulhamento ideológico
precisou se disfarçar de “politicamente correto”. É a pura contravenção da
moral.
O fenômeno é fácil de explicar. As expressões usuais e corriqueiras,
que todos nós usamos no dia-a-dia, com familiares, com amigos ou que vemos em
telenovelas e filmes, quando atribuídas a uma figura pública, têm sido
utilizadas contra ela, para distorcer o real significado do que foi dito ou
praticado. Em se tratando de um político considerado adversário/inimigo, o
patrulhamento difunde rótulos falsificados que arrasam com a imagem pública do
indivíduo.
O Alto Comissariado do Patrulhamento Ideológico joga muito sujo e
distorce a verdade e a realidade. A perseguição é tão eficaz que nenhuma figura
de vida pública pode mais fazer uso de expressões usuais como qualquer cidadão.
Tudo que é dito acaba explorado pelo Alto Comissariado do Patrulhamento
Ideológico. Qualquer cidadão pode se referir ao torcedor de um time famoso como
“mano”. Se algum político o fizer, será chamado imediatamente de racista,
preconceituoso e mais 500 adjetivos de uso exclusivo do Alto Comissariado do
Patrulhamento Ideológico.
Se este mesmo político adversário se referir ao sexo oposto, seja
homem ou mulher, com alguma expressão de uso corrente, que todos usamos
diariamente, tipo TPM, Corno, Mal Amado(a), ele será trucidado pelo Alto
Comissariado do Patrulhamento Ideológico. Acabará acusado de Homofobia,
Fascista, Nazista e mais 500 adjetivos similares e completamente fora do
contexto verdadeiro em que foi originalmente empregado.
Nos barzinhos da vida, é fácil testemunhar pessoas chamarem amigas de
“assanhadas”, apenas pelo prazer de promover uma brincadeira com a figura mais
tímida que ousou olhar para um rapaz de outra mesa. Se um político adversário
for flagrado apenas participando da brincadeira, o Alto Comissariado do
Patrulhamento Ideológico se encarregará do seu linchamento público. O sujeito
será transformado em “inimigo das mulheres”.
Mas quando se trata de uma figura política “amiga” dos patrulheiros, o
entendimento é diferente. O Alto Comissariado do Patrulhamento Ideológico
informa a todos os leitores, telespectadores e cidadãos que o político utiliza
as mesmas expressões chulas que o “povo”, porque suas origens são as mesmas,
“populares”.
Se esta figura política amiga disser que foi até o Nordeste comer
buchada de bode e que tem um pé na cozinha, ele será considerado um sociólogo
militante. De tanto ler livros sobre a população brasileira, ele,
metafisicamente, se consolida como uma figura “amiga” da população mais humilde
e carente do Brasil. Ou seja, os patrulheiros inventam um personagem que não
existe. Se for aliado, ele é lindo. Se for adversário/inimigo, acaba descrito
como um monstro.
Um povo se expressa de acordo com sua cultura, sua história, seus usos
e costumes. O Patrulhamento Ideológico disfarçado de Politicamente Correto
ignora tal princípio e pratica uma grande hipocrisia. Aqueles que defendem
ostensivamente o autoritarismo do politicamente correto deveriam atentar muito
mais para o conteúdo do que à forma. Só que eles não têm compromisso com a
Verdade – definida como “a realidade universal permanente”.
O Alto Comissariado do Patrulhamento Ideológico promove uma censura a
todos que deseja combater. E para obter sucesso, eles distorcem as palavras
quando lhes interessa. Essa é a grande canalhice. E ela vem disfarçada de ares
do Politicamente Correto. O que é permitido ou não é definido, artificialmente,
pelos intelectuais orgânicos, os falsos deuses da sabedoria.
Ainda bem que existe uma “vacina” social contra tais ditadores
pretensamente democráticos. O Alto Comissariado do Patrulhamento Ideológico,
tão presente nos veículos tradicionais de mídia, está com os dias contatos. A
população, interligada nas redes sociais, consegue checar, em tempo real, se de
fato existe ou não conotação pejorativa na atitude ou discurso praticado pela
vítima dos patrulheiros.
Os patrulheiros são fáceis de identificar. Não querem mudanças
estruturais no Brasil. Desejam mais poder estatal para subjugar e tutelar as
pessoas. Só defendem a Liberdade quando ela lhes favorece. Do contrário,
recomendam e praticam a repressão contra seus alvos de perseguição. Enfim, essa
é a essência do verdadeiro fascismo dos companheiros patrulheiros.
Eles foram os grandes derrotados no 1º turno eleitoral. Apesar da
insistência na canalhice, também serão os grandes perdedores no 2º turno.
Alerta Total
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