Reuters
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta quarta-feira que
principal problema do Brasil é o desequilíbrio da Previdência e defendeu mais
uma vez a continuidade de reformas econômicas e a manutenção do teto de gastos,
temas que abordou em almoço com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O nosso problema hoje é fiscal e a questão central dentro do
fiscal é o desequilíbrio do sistema de Previdência", afirmou ele a
jornalistas, na saída do encontro.
Guardia disse ter dado aos ministros sua visão acerca da importância
do processo de reformas "para que a gente possa continuar uma trajetória
de crescimento".
Questionado se a conversa não vinha tarde demais, já que os ministros
do STF aprovaram reajuste em seus próprios salários para o ano que vem, Guardia
disse que o orçamento do Judiciário não é de responsabilidade do Executivo, mas
que está limitado ao teto de gastos, assim como todos os demais poderes.
"Eles respeitando, e respeitam, o teto do poder Judiciário, a
alocação de recursos tem que ser por prioridades definidas pelo poder
Judiciário. Então por isso a importância da manutenção do teto dos
gastos", afirmou.
A proposta de aumento salarial de 16,38 por cento dos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) implicará gasto adicional total de 4 bilhões de
reais em 2019, em todas as esferas de governo, segundo cálculos das
consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado divulgados mais cedo
neste ano.
Terra
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