A importância desta eleição

Martim Berto Fuchs

É mais do que uma eleição para Presidente, parte do Senado, Governadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais.

Desta vez, a esquerda e sua proposta bolivariana não está se escondendo atrás de um candidato à Vice-Presidente indicado pelas Federações de empresários aliados e beneficiados pela Corte, como foi o caso do Vice do Lulla (PT), José de Alencar, aliança que permitiu à Lulla ganhar a Presidência e assaltar o país junto com seus comparsas.

Ou, do Vice da Dilma (PT), Temer, presidente do maior partido brasileiro, PMDB, e que também garantiu a vitória aos estelionatários.

Desta vez a esquerda (PT) apresentou para Vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), uma candidata identificada com o socialismo e apoiadora incondicional dos poucos países que ainda insistem nessa desgraça.

E vieram para unir o Brasil a um projeto socialista chamado UNASUL-União das Repúblicas Socialistas da América do Sul, assim como antes havia a URSS de tão triste lembrança.

Se a esquerda ganhar esta eleição, através de um candidato sem caráter, sem personalidade, um legítimo “poste”, Haddad, que obedece ordens de um político preso por ser ladrão, Lulla, então eles terão o direito legítimo de transformar este país numa república socialista, pois anteciparam o propósito.

Em 1964 apelamos para as FFAA para tirar do Poder um Vice, Jango, que se elegeu utilizando o que hoje chamaríamos de fake news.

Naquela época o Vice era eleito separadamente do Presidente, e o Vice que apoiava Jânio para Presidente era Milton Campos da UDN mineira.

Jango (PTB), candidato à Vice, era frontalmente contrário a Jânio, mas baseou sua campanha no slogan Jan/Jan (Jânio/Jango), iludindo muitos eleitores.

Desta vez, se elegermos o candidato da UNASUL, “poste” Haddad 13 (PT) e sua Vice (PCdoB) do Partido Comunista do Brasil, não temos o direito de apelar para as FFAA. Teremos que amargar para o resto da vida esta infeliz escolha. E será traumática.

Temos que olhar, antes de decidir nosso voto, para o que aconteceu e acontece na Venezuela. É o retrato fiel de mais uma fracassada experiência socialista no mundo. Que tenha sido a última.