Martim Berto Fuchs
Quinta
feira, 22 p.p., escrevi um artigo sobre o INPI-Instituto Nacional de
Propriedade Industrial, analisando uma reportagem do JG-Jornal da Globo,
William Waack-Janaína Lepri.
Na dita
reportagem, veio à público que o INPI chega a levar 11 anos, para analisar e deferir um
pedido de patente. ONZE ANOS !!!
Informa
a reportagem também, que o órgão dispõe de 200 técnicos para analisar os
pedidos, mas não informa quantas pessoas “trabalham” no INPI.
Curioso
e crítico do empreguismo no setor público brasileiro, cujo costume considero um
roubo, crime
portanto, procurei saber quantos pessoas constam da folha de pagamento do
mesmo.
Quem
teve a bondade de satisfazer minha curiosidade, dados que agora repasso, foi
Gil Castello Branco do site Contas Abertas. Aliás, com a maior presteza.
Em
primeiro lugar, o mais atualizado relatório das contas do INPI é de 2014. Creio
que só para escrever e juntar a papelada deste relatório, devem “trabalhar” uns
600 funcionários, pois são 189 páginas de relatório, mais 24 páginas de anexo.
Pergunto:
qual o empresário ou mesmo pessoa física necessitada dos serviços do INPI, que
vai ler essa baboseira toda ? A troco de que ? Algumas páginas li, apenas
procurando o que me interessava. Já esperava o que encontrei, mas mesmo assim a
gente leva um choque !
Trabalham
neste órgão público para sua finalidade fim, a principal, que é analisar e
aceitar ou não um pedido de patente, 200 pessoas capacitadas para isto, mas tem, pasmem,
um total de 1.026
pessoas na folha de pagamento. 4 x 1 !!!
20% = 200 produzem
80% = 826 enchem papéis
Confesso
que esperava encontrar até 3 por 1, mas não 4 por 1. Aqueles que acompanham essa
minha luta constante contra o empreguismo no setor público, sabem das críticas
que faço às Secretarias de Educação, em todos os níveis, onde esses parasitas
prejudicam o país, todos os anos, com greves que já constam até do seu calendário.
São automáticas. E na Educação, essa cretinice alcança o índice de 3 por 1, ou
seja, para cada 1 (professor) que trabalha na atividade fim, 3 “trabalham na administração”,
não obstante o uso da informática. Aí incluído, por óbvio, a expressiva parcela
cuja única finalidade é cuidar das próximas greves; pintar cartazes com FORA
qualquer um que não compartilhe com suas baboseiras e conseguir tinta para
pichar e depredar prédios públicos.
Tanto se
fala em reforma política, a principal, e outras tantas, mas senão encararmos de
frente a questão do tamanho desnecessário e criminoso do Estado, nosso país nunca sairá da dependência financeira.
Injustiça
social é desempregar quem trabalha, hoje na casa das 12 milhões de
pessoas, e manter às custas dos desempregados – imposto sobre consumo -, os
milhões de parasitas
no setor público, indemissíveis.
Isto é injustiça social !!!
Em
qualquer empresa privada que se preze, a equação é a inversa:
20% = 200 enchem papéis
80% = 826 produzem
Com
absoluta certeza, se invertessem os números, os que pagam por este serviço não
precisariam esperar 11 anos !!! para
serem atendidos, nem o Brasil pagaria, como paga, tanto royaltie para o
exterior.
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