José Maurício de
Barcellos
Ao
discursar na tribuna da Câmara Alta apontando a notória desonestidade de um
determinado correligionário de Getúlio Vargas, o então Deputado Federal pelo
Distrito Federal, Carlos Lacerda, vozeou irritado: “É ladrão, as palavras estão
no dicionário para serem ditas. É ladrão mesmo!” De modo igual me refiro aos
governos passados: Era um tempo de ladrões, de ladrões sim! Justo daí que nasce
a aversão dos poderosos aos tempos de agora.
A dita
ojeriza mais se agrava porque o carisma pessoal e a singular empatia do povão
para com o Presidente da República – reverberada para milhões de pessoas
diariamente, desde que ele deixa a residência oficial, quando é cercado por
grande quantidade de patriotas, até quando manda parar o carro em qualquer
lugar ou durante qualquer deslocamento e aí é ovacionado freneticamente –
enlouquece a grande mídia, e mais propriamente o “Sistema Goebbels de
Comunicação”, que está desesperada para encontrar um meio por meio do qual
possa destruir aqueles momentos no imaginário popular e, principalmente, para
impedir que tudo se alastre pelas redes sociais como “fogo em palha seca”. A
última tentativa objetiva criar uma espécie de “coletânea de sermões
encomendados” para serem espalhados na rede mundial de computadores. Porém,
além do lado negro do establishement, quem a seguirá nesta aventura?
Bem sei
que essa gente, como disse o professor Paulo Guedes, não vai mudar nunca. Vai
assim até o último dia do atual governo. Fazer o quê? Bem sei, também, que será
desta forma porque eles não têm alternativa. É por isso que não existe um só
entre os odiosos inimigos de Bolsonaro – o Capitão não tem adversários, só
inimigos figadais – que nas entranhas não arda um rancor enorme, por causa de
um interesse contrariado, de uma vantagem perdida ou de um espúrio privilégio
que foi subtraído.
Vou
falar um pouco a respeito. Por quais razões o meu caro leitor acha que os
abomináveis defensores das organizações criminosas integrantes do “PCCSOL” ou
os notórios traidores da Pátria do PCdoB espumam de raiva quando são
confrontados pela popularidade do Capitão? Por quais motivos acham que os
chupins e os nababos da máquina governamental, nos três poderes da república,
cevados em suas regalias e vantagens indevidas, têm tanto rancor do Capitão ou
dos militares, que vieram deixar evidenciadas sua incompetência, sua flagrante
ignorância e sua burrice? Gosto muito de ressaltar os feitos extraordinários do
Ministro-Capitão Tarcísio de Freitas, olhando nos olhos desses despeitados, só
para vê-los morrerem um pouco mais por dentro.
Os
patriotas devem ficar conscientes disto. Temos que continuar. Vamos suportar e
manter acesa a chama da Nação Verde e Amarela porque a vitória compensará. O
Presidente e sua equipe não podem dobrar as pernas e seus líderes não podem
esmorecer. Ganha a guerra quem nela luta mais cinco minutos e o Brasil merece.
Já se sabe que os maus estão dispostos a fritar um Ministro do Capitão por
semana, que vão todo dia lançar o germe da cizânia e insinuar casos diários de
traição entre Bolsonaro e seu vive Mourão; entre o Capitão e seus ministros;
entre toda equipe ministerial e no meio desta; e principalmente entre o
Planalto e os demais Poderes onde os canalhas encontram aos montes gente da
mesma laia deles.
Ao homem
de honra e o cidadão do bem cumpre, a toda hora e a qualquer instante, atacar e
destruir as solertes intenções dos pregoeiros do mal e da desordem. Sugestão:
localizem nos veículos de propagação do ódio do “Sistema Goebbels” ou da “Foice
de São Paulo”, por exemplo, os venenos difundidos pela extrema imprensa e
desmoralize tudo pelas redes sociais. Quanto mais não seja, isto mata aqueles
patifes de raiva, sem falar que restabelece a verdade numa velocidade que a
mídia tradicional jamais alcançará.
Outra
sugestão é no sentido de relembrar constantemente, para o povo da rede o que o
Brasil era antes de 2019 e no que já se transformou agora. As realizações do
governo da União no campo social, econômico e moral estão à vista de quem quer
que pretenda se informar, um pouco que seja. Por outro ângulo, é deveras
salutar ficar esfregando no frontispício da vermelhada a desgraceira que foram
os tempos do “Ogro Condenado” e da “Anta Guerrilheira”, mormente para fazer o
contra ponto às nojentas traições à Pátria perpetradas aqui e no exterior, como
por último se viu de um cantor canalha e de uma neta de um empresário corrupto
metida a ser diretora teatral, ambos órfãos da Lei Rouanet, da época em que
reinava e mandava a “artistalha” ladra e inconsequente.
Os
respectivos vídeos que revelam seus crimes contra o País transitam pelo
território livre da rede mundial de computadores, tanto do medíocre cantor de
uma nota só, quanto da ilustre desconhecida que se diz diretora teatral,
filiada ao PT e herdeira de uma empresa envolvida até o pescoço nas falcatruas do
“petrolão”. Se esses traidores do Brasil estivessem em qualquer país vermelho
que tanto exaltam, essas biscas já estariam a esta altura fuziladas. Em Cuba,
na China e em Países Islâmicos não durariam 24 horas, mormente o cantador por
conta de seu “gaysismo” ideológico. Ainda naquele mesmo sentido devemos ir
lembrando e divulgando a podridão que dominou os governos que Bolsonaro
exorcizou de uma vez só e tudo junto. Vamos lá, mais uma vez.
Desde o
primeiro governo do “Ladrão de Garanhuns” surgiram as mais escandalosas
denúncias de corrupção. Confiram alguns dos casos mais famosos: a) Mensalão: O
primeiro grande escândalo descoberto durante o governo Lula, em 2005, denunciou
a compra de votos de deputados com dinheiro público desviado com ajuda do
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do vigarista mineiro Marcos Valério. O
esquema foi revelado pelo corrupto Roberto Jefferson e chefiado, conforme as
investigações da época, pelo ex-ministro José Dirceu. Resultou na exoneração do
bandidaço Zé Dirceu e na sua condenação; b) Renúncia de Palocci: Em março de
2006 (governo Lula), Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro da Fazenda,
porque multiplicou seu patrimônio cobrando de até R$ 50 mil mensais de empresas
que prestavam serviços à prefeitura de Ribeirão Preto para os cofres do PT; c)
Prisão de toda a cúpula do PT: em outubro de 2012, oito anos após a explosão do
escândalo do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram
condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha; d) Exonerações por improbidade
em sequência: foram defenestrados durante o primeiro ano de mandato da “Anta
Rousseff”, em 2011, sob suspeita de malfeitos os ex-ministros Antonio Palocci
(Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais
(Turismo) e Mário Negromonte (Cidades).
Daí para
frente o herói nacional Sérgio Moro pegou grande parte da corja petista,
conduzindo a mais fantástica operação contra corrupção que o Brasil e o mundo
jamais poderiam supor que pudesse ocorrer e tudo aquilo que acabou por revelar
um prejuízo de 1, 8 trilhão de dólares para o País, desgraçando mais de 25
milhões de brasileiros.
Disto
decorreu a completa desmoralização dos partidos políticos no Brasil, que na
verdade haviam se transformado em verdadeiras associações de criminosos e ainda
o são. Todavia, nem o impeachment da guerrilheira imbecil, nem a prisão do
maior ladrão do mundo – conforme apurado pela mais prestigiada rede de pesquisa
do planeta “O Google Pesquise” – pôs fim à roubalheira. Um parceiro daquela
gente, o tal do “Corrupto dos Porões do Jaburu” deu sequência a destruição até
que o Capitão Bolsonaro chegou. No que deu todos sabem.
Continuemos
lembrando. Não havia governos petistas, mas quadrilhas para assaltar o erário e
cada uma pior do que a outra. Palocci caiu no governo Dilma e veio a Gleisi
Hoffman para a Casa Civil (inimaginável!) que, por sua vez, mais tarde foi pega
roubando o dinheiro dos aposentados com seu marido o Ministro do Planejamento
Paulo Bernardo. Então, obras superfaturadas derrubaram o ministro dos
transportes Alfredo Nascimento (PR), lá colocado por outro ladrão:
Valdemar da Costa Neto, presidente do PR. Como ladrões e más figuras ainda
tiveram que sair do governo: Ideli Salvatti (Relações
Internacionais), Wagner Risso (Agricultura), Nelson Jobim (Defesa), Pedro
Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes), Carlos Lupi (Trabalho) et
caterva, mas em seus lugares foram colocados bandidos piores. Era sempre
assim.
Acho que
posso concluir invocando novamente o ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda
que, na edição de 02 de agosto de 1954, estampou a seguinte manchete na sua
Tribuna da Imprensa: “Somos um povo honrado governado por ladrões”. Os maus
brasileiros que difamaram nossa Pátria no exterior, quando ainda traziam nas
algibeiras nossos suados impostos roubados, direta ou indiretamente, de fato
esconderam uma verdade inconteste: sem dúvida que, até janeiro de 2019, éramos
aquilo mesmo: um povo do bem governado por muitos ladrões.
Jose Mauricio de Barcellos ex
Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br).
Diário do Poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário