domingo, 9 de fevereiro de 2020

Tempos de ladrões e de traidores

José Maurício de Barcellos

Ao discursar na tribuna da Câmara Alta apontando a notória desonestidade de um determinado correligionário de Getúlio Vargas, o então Deputado Federal pelo Distrito Federal, Carlos Lacerda, vozeou irritado: “É ladrão, as palavras estão no dicionário para serem ditas. É ladrão mesmo!” De modo igual me refiro aos governos passados: Era um tempo de ladrões, de ladrões sim! Justo daí que nasce a aversão dos poderosos aos tempos de agora.

A dita ojeriza mais se agrava porque o carisma pessoal e a singular empatia do povão para com o Presidente da República – reverberada para milhões de pessoas diariamente, desde que ele deixa a residência oficial, quando é cercado por grande quantidade de patriotas, até quando manda parar o carro em qualquer lugar ou durante qualquer deslocamento e aí é ovacionado freneticamente – enlouquece a grande mídia, e mais propriamente o “Sistema Goebbels de Comunicação”, que está desesperada para encontrar um meio por meio do qual possa destruir aqueles momentos no imaginário popular e, principalmente, para impedir que tudo se alastre pelas redes sociais como “fogo em palha seca”. A última tentativa objetiva criar uma espécie de “coletânea de sermões encomendados” para serem espalhados na rede mundial de computadores. Porém, além do lado negro do establishement, quem a seguirá nesta aventura?

Bem sei que essa gente, como disse o professor Paulo Guedes, não vai mudar nunca. Vai assim até o último dia do atual governo. Fazer o quê? Bem sei, também, que será desta forma porque eles não têm alternativa. É por isso que não existe um só entre os odiosos inimigos de Bolsonaro – o Capitão não tem adversários, só inimigos figadais – que nas entranhas não arda um rancor enorme, por causa de um interesse contrariado, de uma vantagem perdida ou de um espúrio privilégio que foi subtraído.

Vou falar um pouco a respeito. Por quais razões o meu caro leitor acha que os abomináveis defensores das organizações criminosas integrantes do “PCCSOL” ou os notórios traidores da Pátria do PCdoB espumam de raiva quando são confrontados pela popularidade do Capitão? Por quais motivos acham que os chupins e os nababos da máquina governamental, nos três poderes da república, cevados em suas regalias e vantagens indevidas, têm tanto rancor do Capitão ou dos militares, que vieram deixar evidenciadas sua incompetência, sua flagrante ignorância e sua burrice? Gosto muito de ressaltar os feitos extraordinários do Ministro-Capitão Tarcísio de Freitas, olhando nos olhos desses despeitados, só para vê-los morrerem um pouco mais por dentro.

Os patriotas devem ficar conscientes disto. Temos que continuar. Vamos suportar e manter acesa a chama da Nação Verde e Amarela porque a vitória compensará. O Presidente e sua equipe não podem dobrar as pernas e seus líderes não podem esmorecer. Ganha a guerra quem nela luta mais cinco minutos e o Brasil merece. Já se sabe que os maus estão dispostos a fritar um Ministro do Capitão por semana, que vão todo dia lançar o germe da cizânia e insinuar casos diários de traição entre Bolsonaro e seu vive Mourão; entre o Capitão e seus ministros; entre toda equipe ministerial e no meio desta; e principalmente entre o Planalto e os demais Poderes onde os canalhas encontram aos montes gente da mesma laia deles.

Ao homem de honra e o cidadão do bem cumpre, a toda hora e a qualquer instante, atacar e destruir as solertes intenções dos pregoeiros do mal e da desordem. Sugestão: localizem nos veículos de propagação do ódio do “Sistema Goebbels” ou da “Foice de São Paulo”, por exemplo, os venenos difundidos pela extrema imprensa e desmoralize tudo pelas redes sociais. Quanto mais não seja, isto mata aqueles patifes de raiva, sem falar que restabelece a verdade numa velocidade que a mídia tradicional jamais alcançará.

Outra sugestão é no sentido de relembrar constantemente, para o povo da rede o que o Brasil era antes de 2019 e no que já se transformou agora. As realizações do governo da União no campo social, econômico e moral estão à vista de quem quer que pretenda se informar, um pouco que seja. Por outro ângulo, é deveras salutar ficar esfregando no frontispício da vermelhada a desgraceira que foram os tempos do “Ogro Condenado” e da “Anta Guerrilheira”, mormente para fazer o contra ponto às nojentas traições à Pátria perpetradas aqui e no exterior, como por último se viu de um cantor canalha e de uma neta de um empresário corrupto metida a ser diretora teatral, ambos órfãos da Lei Rouanet, da época em que reinava e mandava a “artistalha” ladra e inconsequente.

Os respectivos vídeos que revelam seus crimes contra o País transitam pelo território livre da rede mundial de computadores, tanto do medíocre cantor de uma nota só, quanto da ilustre desconhecida que se diz diretora teatral, filiada ao PT e herdeira de uma empresa envolvida até o pescoço nas falcatruas do “petrolão”. Se esses traidores do Brasil estivessem em qualquer país vermelho que tanto exaltam, essas biscas já estariam a esta altura fuziladas. Em Cuba, na China e em Países Islâmicos não durariam 24 horas, mormente o cantador por conta de seu “gaysismo” ideológico. Ainda naquele mesmo sentido devemos ir lembrando e divulgando a podridão que dominou os governos que Bolsonaro exorcizou de uma vez só e tudo junto. Vamos lá, mais uma vez.

Desde o primeiro governo do “Ladrão de Garanhuns” surgiram as mais escandalosas denúncias de corrupção. Confiram alguns dos casos mais famosos: a) Mensalão: O primeiro grande escândalo descoberto durante o governo Lula, em 2005, denunciou a compra de votos de deputados com dinheiro público desviado com ajuda do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do vigarista mineiro Marcos Valério. O esquema foi revelado pelo corrupto Roberto Jefferson e chefiado, conforme as investigações da época, pelo ex-ministro José Dirceu. Resultou na exoneração do bandidaço Zé Dirceu e na sua condenação; b) Renúncia de Palocci: Em março de 2006 (governo Lula), Antônio Palocci renunciou ao cargo de ministro da Fazenda, porque multiplicou seu patrimônio cobrando de até R$ 50 mil mensais de empresas que prestavam serviços à prefeitura de Ribeirão Preto para os cofres do PT; c) Prisão de toda a cúpula do PT: em outubro de 2012, oito anos após a explosão do escândalo do mensalão, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha; d) Exonerações por improbidade em sequência: foram defenestrados durante o primeiro ano de mandato da “Anta Rousseff”, em 2011, sob suspeita de malfeitos os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades).

Daí para frente o herói nacional Sérgio Moro pegou grande parte da corja petista, conduzindo a mais fantástica operação contra corrupção que o Brasil e o mundo jamais poderiam supor que pudesse ocorrer e tudo aquilo que acabou por revelar um prejuízo de 1, 8 trilhão de dólares para o País, desgraçando mais de 25 milhões de brasileiros.

Disto decorreu a completa desmoralização dos partidos políticos no Brasil, que na verdade haviam se transformado em verdadeiras associações de criminosos e ainda o são. Todavia, nem o impeachment da guerrilheira imbecil, nem a prisão do maior ladrão do mundo – conforme apurado pela mais prestigiada rede de pesquisa do planeta “O Google Pesquise” – pôs fim à roubalheira. Um parceiro daquela gente, o tal do “Corrupto dos Porões do Jaburu” deu sequência a destruição até que o Capitão Bolsonaro chegou. No que deu todos sabem.

Continuemos lembrando. Não havia governos petistas, mas quadrilhas para assaltar o erário e cada uma pior do que a outra. Palocci caiu no governo Dilma e veio a Gleisi Hoffman para a Casa Civil (inimaginável!) que, por sua vez, mais tarde foi pega roubando o dinheiro dos aposentados com seu marido o Ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Então, obras superfaturadas derrubaram o ministro dos transportes Alfredo Nascimento (PR), lá colocado por outro ladrão: Valdemar da Costa Neto, presidente do PR. Como ladrões e más figuras ainda tiveram que sair do governo: Ideli Salvatti (Relações Internacionais), Wagner Risso (Agricultura), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes), Carlos Lupi (Trabalho) et caterva, mas em seus lugares foram colocados bandidos piores. Era sempre assim.

Acho que posso concluir invocando novamente o ex-governador da Guanabara, Carlos Lacerda que, na edição de 02 de agosto de 1954, estampou a seguinte manchete na sua Tribuna da Imprensa: “Somos um povo honrado governado por ladrões”. Os maus brasileiros que difamaram nossa Pátria no exterior, quando ainda traziam nas algibeiras nossos suados impostos roubados, direta ou indiretamente, de fato esconderam uma verdade inconteste: sem dúvida que, até janeiro de 2019, éramos aquilo mesmo: um povo do bem governado por muitos ladrões.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. E-mail: bppconsultores@uol.com.br).


Diário do Poder

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