Wagner Hertzog
Que a
hipocrisia é a marca registrada da esquerda, isso todos nós sabemos muito bem.
A esquerda tem enorme representação na alta sociedade, porque a esquerda é,
essencialmente, um movimento da aristocracia. Pode parecer paradoxal, mas
quanto mais rico for um indivíduo, maiores serão as suas inclinações
socialistas.
O Oscar
nos dá um ótimo exemplo, porque em sua cerimônia esse fato ficou bastante
óbvio. Petra Costa e seus associados — que foram representar a obra de ficção
Democracia em Vertigem — em sua maioria eram todos brancos integrantes da
elite, com a possível exceção de uma indiazinha que ninguém conhece, e que com
toda a certeza foi incluída no passeio para a turminha da lacração não
acusá-los de não estarem promovendo a diversidade. Um dos atores premiados na
cerimônia, Joaquin Phoenix, quando fez o seu discurso, vomitou um monte de
propaganda progressista.
Mas isso
não é de hoje, pelo contrário. Faz muito tempo que as coisas funcionam dessa
maneira em Hollywood, que há décadas é um verdadeiro antro de progressistas,
comunistas, socialistas e liberais democratas. Na verdade, quem não anda pela
cartilha da esquerda não tem muitas chances por lá. A indústria cinematográfica
americana foi completamente dominada pela esquerda política, que sabe ocupar
muito bem os espaços culturais.
Em
eventos chiques, luxuosos, exclusivos e sofisticados, sempre será muito fácil
ver representantes da esquerda. Eles nunca são pobres, pretos ou favelados,
pelo contrário; sempre são brancos ricos — oriundos da alta aristocracia —,
possuem conexões políticas, tem inclinações ideológicas radicalmente
progressistas, e afirmam amar os pobres, os destituídos e os miseráveis, mas
nunca são vistos entre eles, e nunca levam essas pessoas para esses eventos de
gala exclusivos.
Por que
a esquerda é tão hipócrita? Por que ela diz uma coisa e faz outra radicalmente
diferente? Por que militantes de esquerda afirmam amar os pobres, mas apoiam
políticas que fazem os pobres continuarem pobres, e tentam a todo custo
torná-los reféns de sua prória miséria?
A
verdade é que a esquerda nunca se importou com os pobres. Os pobres são usados
como massa de manobra e capital político. O que a esquerda mais valoriza são
políticos ricos, editais culturais e verbas públicas. Por isso anseia tanto ter
poder e controlar o estado. Para poder surrupiar verbas públicas e gastá-las de
acordo com os seus propósitos políticos, sempre disfarçados de empreendimentos
"culturais".
É
fundamental que as pessoas entendam que a esquerda despreza os pobres. A
esquerda realmente não se importa nenhum pouco com os miseráveis de nosso país,
ou de qualquer outro. Aqui no Brasil, a classe "artística" idolatra o
PT porque é um partido que distribuía verbas polpudas e gigantescas para todos
os "artistas" que apoiavam o partido. É um sistema de toma-la-da-cá,
uma mão lava a outra; o partido — na verdade, organização criminosa — distribui
verbas, em troca os "artistas" dão apoio político e ideológico. Essa
é uma estratégia similar a compra de votos e de base partidária. Tudo flui na
base da troca de interesses. Petra realizou e promoveu o filmeco ideológico, em
troca ganharia capital político com a base do PT, para negociações futuras. A
verdade é que a esquerda se interessa unicamente por poder e dinheiro. Todo o
resto são instrumentos usados para se chegar a esses objetivos. Cansamos de ver
a realidade mostrar isso claramente, para todo mundo ver. Como sempre, só
rejeita sistematicamente a verdade, claro, quem é de esquerda.
Re-União
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