domingo, 23 de fevereiro de 2020

Por que a esquerda prega a diversidade, mas idolatra pessoas brancas e ricas?

Wagner Hertzog

Que a hipocrisia é a marca registrada da esquerda, isso todos nós sabemos muito bem. A esquerda tem enorme representação na alta sociedade, porque a esquerda é, essencialmente, um movimento da aristocracia. Pode parecer paradoxal, mas quanto mais rico for um indivíduo, maiores serão as suas inclinações socialistas. 

O Oscar nos dá um ótimo exemplo, porque em sua cerimônia esse fato ficou bastante óbvio. Petra Costa e seus associados — que foram representar a obra de ficção Democracia em Vertigem — em sua maioria eram todos brancos integrantes da elite, com a possível exceção de uma indiazinha que ninguém conhece, e que com toda a certeza foi incluída no passeio para a turminha da lacração não acusá-los de não estarem promovendo a diversidade. Um dos atores premiados na cerimônia, Joaquin Phoenix, quando fez o seu discurso, vomitou um monte de propaganda progressista.

Mas isso não é de hoje, pelo contrário. Faz muito tempo que as coisas funcionam dessa maneira em Hollywood, que há décadas é um verdadeiro antro de progressistas, comunistas, socialistas e liberais democratas. Na verdade, quem não anda pela cartilha da esquerda não tem muitas chances por lá. A indústria cinematográfica americana foi completamente dominada pela esquerda política, que sabe ocupar muito bem os espaços culturais.     

Em eventos chiques, luxuosos, exclusivos e sofisticados, sempre será muito fácil ver representantes da esquerda. Eles nunca são pobres, pretos ou favelados, pelo contrário; sempre são brancos ricos — oriundos da alta aristocracia —, possuem conexões políticas, tem inclinações ideológicas radicalmente progressistas, e afirmam amar os pobres, os destituídos e os miseráveis, mas nunca são vistos entre eles, e nunca levam essas pessoas para esses eventos de gala exclusivos.

Por que a esquerda é tão hipócrita? Por que ela diz uma coisa e faz outra radicalmente diferente? Por que militantes de esquerda afirmam amar os pobres, mas apoiam políticas que fazem os pobres continuarem pobres, e tentam a todo custo torná-los reféns de sua prória miséria? 

A verdade é que a esquerda nunca se importou com os pobres. Os pobres são usados como massa de manobra e capital político. O que a esquerda mais valoriza são políticos ricos, editais culturais e verbas públicas. Por isso anseia tanto ter poder e controlar o estado. Para poder surrupiar verbas públicas e gastá-las de acordo com os seus propósitos políticos, sempre disfarçados de empreendimentos "culturais".

É fundamental que as pessoas entendam que a esquerda despreza os pobres. A esquerda realmente não se importa nenhum pouco com os miseráveis de nosso país, ou de qualquer outro. Aqui no Brasil, a classe "artística" idolatra o PT porque é um partido que distribuía verbas polpudas e gigantescas para todos os "artistas" que apoiavam o partido. É um sistema de toma-la-da-cá, uma mão lava a outra; o partido — na verdade, organização criminosa — distribui verbas, em troca os "artistas" dão apoio político e ideológico. Essa é uma estratégia similar a compra de votos e de base partidária. Tudo flui na base da troca de interesses. Petra realizou e promoveu o filmeco ideológico, em troca ganharia capital político com a base do PT, para negociações futuras. A verdade é que a esquerda se interessa unicamente por poder e dinheiro. Todo o resto são instrumentos usados para se chegar a esses objetivos. Cansamos de ver a realidade mostrar isso claramente, para todo mundo ver. Como sempre, só rejeita sistematicamente a verdade, claro, quem é de esquerda. 


Re-União

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