sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Implantada a Ditadura do Judiciário

Martim Berto Fuchs

O Presidente Bolsonaro procurou desde o 1º dia do seu mandato, manter a harmonia entre os Três Poderes. Hoje, 26/09, foi finalmente vencido: 7 x 3 no STF, onde a Corte editou uma nova Lei, que passa a vigorar retroativamente.

A ênfase que se deu no novo governo ao combate à corrupção, inclusive nomeando como Ministro da Justiça o juiz Sérgio Moro, não permitiu que a mão estendida fosse aceita.

Duas terças parte do Congresso Nacional enfrentam processos na “Justiça”. Se ainda não são réus, é porque a “justiça” engaveta os processos.

No STF dá-se o mesmo. Tem Ministros que já deveriam ter sido impedidos de exercer o mandato, pois estão sob suspeição. E, se o problema não passa da suspeição, é porque os trâmites que poderiam esclarecer os fatos, são bloqueados, ou pela mesa do Senado, ou pelos próprios Ministros.

A elite que controla o Estado no Brasil nunca foi santa, nem exemplo para ninguém. Apenas que, com a chegada do PT e sua quadrilha ao Poder, o que ainda tinha de aceitável, evaporou.

Moral e intelectualmente desonestos, a quadrilha petista comandada por Luiz Inácio, vulgarmente conhecido por Lulla, corrompeu os que ainda tinham resquícios de honestidade e vergonha na cara.

Hoje, a maioria do Congresso Nacional e do STF mostraram a sua verdadeira face. Proibiram que se ataque a corrupção endêmica. Ela passou a fazer parte da nossa cultura e dos nossos negócios.

O próximo passo desse pessoal, em clara maioria na Corte, e agora que ousaram ultrapassar a linha que divide a moralidade do salve-se quem puder, será mandar prender quem ousar se insurgir contra as novas regras.

Com a palavra o Presidente da República, ainda chefe do Poder Executivo no nosso ex-sistema Presidencialista, e, de quebra, ainda Comandante em chefe das FFAA. Diria que, se deixar isto passar incólume, vão demiti-lo. Não por improbidade administrativa, mas por ser honesto.

Nossa elite convive melhor com a corrupção e com seus ícones.

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