Martim Berto Fuchs
O Presidente Bolsonaro procurou desde o 1º dia do seu
mandato, manter a harmonia entre os Três Poderes. Hoje, 26/09, foi finalmente vencido:
7 x 3 no STF, onde a Corte editou uma nova Lei, que passa a vigorar retroativamente.
A ênfase que se deu no novo governo ao combate à
corrupção, inclusive nomeando como Ministro da Justiça o juiz Sérgio Moro, não
permitiu que a mão estendida fosse aceita.
Duas terças parte do Congresso Nacional enfrentam
processos na “Justiça”. Se ainda não são réus, é porque a “justiça” engaveta os
processos.
No STF dá-se o mesmo. Tem Ministros que já deveriam ter
sido impedidos de exercer o mandato, pois estão sob suspeição. E, se o problema
não passa da suspeição, é porque os trâmites que poderiam esclarecer os fatos, são
bloqueados, ou pela mesa do Senado, ou pelos próprios Ministros.
A elite que controla o Estado no Brasil nunca foi santa,
nem exemplo para ninguém. Apenas que, com a chegada do PT e sua quadrilha ao
Poder, o que ainda tinha de aceitável, evaporou.
Moral e intelectualmente desonestos, a quadrilha petista comandada
por Luiz Inácio, vulgarmente conhecido por Lulla, corrompeu os que ainda tinham
resquícios de honestidade e vergonha na cara.
Hoje, a maioria do Congresso Nacional e do STF mostraram
a sua verdadeira face. Proibiram que se ataque a corrupção endêmica. Ela passou
a fazer parte da nossa cultura e dos nossos negócios.
O próximo passo desse pessoal, em clara maioria na Corte,
e agora que ousaram ultrapassar a linha que divide a moralidade do salve-se
quem puder, será mandar prender quem ousar se insurgir contra as novas regras.
Com a palavra o Presidente da República, ainda chefe do
Poder Executivo no nosso ex-sistema Presidencialista, e, de quebra, ainda Comandante
em chefe das FFAA. Diria que, se deixar isto passar incólume, vão demiti-lo.
Não por improbidade administrativa, mas por ser honesto.
Nossa elite convive melhor com a corrupção e com seus
ícones.
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