Martim Berto Fuchs
Difícil
entender o marasmo de quantas instituições existem no país, em relação à
calamitosa atuação dos nossos políticos.
Até
compreendo que nosso sistema político seja a causa mais provável de a política
estar tomada por pessoas com segundas intenções, ou seja, encher os bolsos, e,
se sobrar tempo, pensar no seu papel principal, representante da sociedade e
mais particularmente de quem os elegeu. O que eu não entendo, é a passividade
da classe empresarial que banca a campanha desse pessoal.
O
Estado, pela atuação dos políticos, nos extorque quase 40% do que ganhamos e
isto não significa pouca coisa, pois é algo em torno de R$ 2,5 trilhões de
reais por ano.
Me causa
espécie a posição desses instituições, quando aceitam bovinamente as desculpas
esfarrapadas dos nossos governantes, principalmente dos que se locupletam em
nome da esquerda, embora também há os que se servem, e muito bem, do Tesouro
Nacional, e que se dizem de direita, ou algo indefinido entre o nada e o coisa
nenhuma, pois a bem da verdade, não são coisa nenhuma. São apenas pessoas medrosas com o poder
discricionário do Estado, que pode fechar suas empresas na hora que quiser, ou,
inviabilizá-las para sempre.
A
quantidade de leis e decretos existentes é uma ofensa ao bom senso. É uma
ditadura nem mais disfarçada; é aberta, clara, insultuosa.
Ano após
ano, governo após governo, nada muda a não ser para pior. Quanto mais aumenta o
PIB, mais aumenta o número de leis, decretos e impostos, sem contar os valores
das falcatruas. É na razão direta. E quando, mesmo assim, os governantes ficam
sem dinheiro para honrar seus outros compromissos constitucionais, lá vem a
velha cantilena, comandada pelo cordão dos esquerdista com seu mantra preferido:
- A
culpa é dos banqueiros.
Gasta-se
o dinheiro da arrecadação de forma completamente irresponsável, e depois
busca-se mais dinheiro para cobrir o rombo. E claro, óbvio, só pagam parte do
empréstimo, pois se pagarem corretamente, não sobra para manter a grande
família (cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos) aquinhoada.
Eu
também acho que a culpa é dos banqueiros, mas por outro motivo. Deviam ser
proibidos de nos emprestar dinheiro.
É a tal
da coisa. Desde o tempo de um dos maiores empresários que este país já teve,
Irineu Evangelista de Souza, que foi derrotado pelos rentistas, que eles vivem às
nossas custas. Sim, às nossas custas, pois os juros sobre juros que nossos
governantes pagam (sempre apenas uma parte) para eles por não honrarem os compromissos
assumidos, saem do nosso bolso. Enquanto eles roubam e se locupletam mesmo nos
piores momentos, a conta é debitada nas nossas costas.
Escrevi ontem
e repito hoje: particularmente não vejo alternativa de solução, através de
nossos políticos do Poder Executivo e Legislativo. Nem tampouco através do
Judiciário, dominado por pessoas que foram indicadas para os cargos maiores,
justamente pelos acusados. Um dado apenas exemplifica o que digo: dos mais de
500 processos encaminhados até hoje ao STF indiciando políticos, por motivos
diversos, apenas 5 tiveram decisão condenatória. Ora, todos sabemos do
enriquecimento ilícito da maioria dos indiciados. Como assim então que só 5
foram condenados ?
No
presente imbróglio, em que o país está devagar quase parando, eles lá nos três
podres poderes, continuam com a pantomima, quando na verdade só cuidam de não
ser defenestrados e perder a boca rica. Pouco lhes importa que o país pare e
quebre a maioria das empresas. Só lhes importa manter suas sinecuras.
O Sr.
Lewandowski, no cargo de presidente do STF, amigo pessoal de Luiz Inácio Lula
da Silva, já declarou inclusive em âmbito internacional, secundando seu
precursor neste périplo, o ministro para assuntos aleatórios, Toc Toc Garcia,
que está na espera para ver o que pode fazer pelo PT e pelos amigos de longa
data. Assim como ele, também o “ministro” Marco Aurélio, contemplado que foi pela
caneta da dona Dilma, com a nomeação de sua filha de apenas 37 anos para o rico
cargo de Desembargadora no RJ. Também este trabalha para melar o impedimento da
sua madrinha Dilma. Retribuição apenas, pelo secular hábito de os investigados
nomearem quem os julgará.
Estou
encaminhando por email para o Clube Militar, com as sugestões
que fiz ontem, para que as mesmas sejam debatidas abertamente por quem se
sente prejudicado pela classe política, que cuida apenas dos seus interesses,
quando deveria cuidar dos interesses de quem os elegeu. Afinal, teoricamente,
deveriam representar a sociedade:
“1.Militares da reserva, que possuem
homens cultos, patriotas e conhecedores dos nossos problemas, apoiados pelas
FFAA, assumem o Poder Executivo, escolhendo entre si um líder, sem
interferência de civis.
2.Extinguem todos partidos políticos
formados e os em trâmitação.
3.Cassam os direitos de todos políticos
com mandato, em todo país, ficando as Casas Legislativas fechadas até que a Justiça Eleitoral
organize a Assembléia Nacional Instituinte Exclusiva. Trabalho com prazo
determinado.
3.1.Nomeiam os Ministros de Estado
do Poder Executivo, não mais de 14.
3.2.Nomeiam os governadores e seus
Secretários, não mais de 14.
3.3.Nomeiam os Prefeitos e seus
Secretários, não mais de 14.
Único. Todos atuarão exercendo ativamente
suas funções, não obstante transitórias.
4.Os políticos cassados e com ficha
suja passam à ser julgados imediatamente
pelos órgãos competentes, estritamente
dentro das Leis vigentes. Caso os julgadores façam corpo mole como até
agora, serão aposentados incontinenti e nomeados outros. Os aposentados estarão
proibidos de voltar ao serviço público, seja via eleição ou concurso.
5.Revisão imediata da função e
necessidade de permanecer no serviço público, em todas esferas, os concursados
que detestam trabalhar e os não concursados sem capacidade e sem trabalho.
6.Para as eleições da A.N.I.E.,
serão aceitos todos cidadãos com ficha limpa, mesmo os atuais políticos
cassados, apenas que todos como candidatos independentes e aprovados na Prova de Qualificação
aplicada pela Justiça Eleitoral. Partidos políticos: extintos e proibida a
formação de novos.
Único. Os que participarem da
A.N.I.E. não poderão se candidatar para as eleições que se darão logo após o
término da Assembléia, as quais concederão mandato de 5 anos para os novos
eleitos.
7.Uma vez apuradas e confirmadas as
apurações da eleição, os governos de transição à nível federal, estadual e
municipal, transmitirão para os novos eleitos seus cargos.”
Da minha
parte, não é essa democracia que nos é servida pela classe política que me
serve. Tenho outro conceito de democracia e para consegui-la, tenho TODO direito
de lutar por ela, assim como o PT e seus penduricalhos de esquerda, prometem
lutar até com armas para não perder suas bocas ricas alimentadas pelos cofres
do Tesouro Nacional, nosso dinheiro, diga-se.
Sustentar
regiamente, indefinidamente, marmanjos desocupados, não está na minha definição
de democracia. Esta é uma definição para tolos.
“Tiramos milhões da pobreza”, dizem eles. Só que não foram
milhões de pessoas que eles tiraram da pobreza e sim milhões de reais que eles
tiraram da pobreza. Quanto à eles, os fazedores do “milagre”, sem dúvida saíram da pobreza para a riqueza.
Capitalismo Social:
1.Quem
tem que escolher
os candidatos aos cargos eletivos, são os eleitores. Continuará
representativa, mas seremos nós que escolheremos os candidatos e não mais
partidos políticos e seus donos.
2.Também
seremos nós que escolheremos quem continuará candidato: desde Vereador, até escolhermos
um que chegará, sempre pela vontade da maioria, através das eleições, à
Presidência da República.
3.Democracia
com sistema parlamentarista, porém com 14 Primeiro-Ministros, um para uma das
14 Secretarias/Ministérios (T.O.H.) e todos também selecionados pelos eleitores
através das eleições. Nenhuma indicação por meio de conchavos espúrios.
Demos(povo)kratos(poder)
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para o Nada”
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