quarta-feira, 11 de maio de 2016

Reforçando a tese de Intervenção JÁ

Martim Berto Fuchs

Difícil entender o marasmo de quantas instituições existem no país, em relação à calamitosa atuação dos nossos políticos.

Até compreendo que nosso sistema político seja a causa mais provável de a política estar tomada por pessoas com segundas intenções, ou seja, encher os bolsos, e, se sobrar tempo, pensar no seu papel principal, representante da sociedade e mais particularmente de quem os elegeu. O que eu não entendo, é a passividade da classe empresarial que banca a campanha desse pessoal.

O Estado, pela atuação dos políticos, nos extorque quase 40% do que ganhamos e isto não significa pouca coisa, pois é algo em torno de R$ 2,5 trilhões de reais por ano.

Me causa espécie a posição desses instituições, quando aceitam bovinamente as desculpas esfarrapadas dos nossos governantes, principalmente dos que se locupletam em nome da esquerda, embora também há os que se servem, e muito bem, do Tesouro Nacional, e que se dizem de direita, ou algo indefinido entre o nada e o coisa nenhuma, pois a bem da verdade, não são coisa nenhuma.  São apenas pessoas medrosas com o poder discricionário do Estado, que pode fechar suas empresas na hora que quiser, ou, inviabilizá-las para sempre.

A quantidade de leis e decretos existentes é uma ofensa ao bom senso. É uma ditadura nem mais disfarçada; é aberta, clara, insultuosa.

Ano após ano, governo após governo, nada muda a não ser para pior. Quanto mais aumenta o PIB, mais aumenta o número de leis, decretos e impostos, sem contar os valores das falcatruas. É na razão direta. E quando, mesmo assim, os governantes ficam sem dinheiro para honrar seus outros compromissos constitucionais, lá vem a velha cantilena, comandada pelo cordão dos esquerdista com seu mantra preferido:
- A culpa é dos banqueiros.

Gasta-se o dinheiro da arrecadação de forma completamente irresponsável, e depois busca-se mais dinheiro para cobrir o rombo. E claro, óbvio, só pagam parte do empréstimo, pois se pagarem corretamente, não sobra para manter a grande família (cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos) aquinhoada.
Eu também acho que a culpa é dos banqueiros, mas por outro motivo. Deviam ser proibidos de nos emprestar dinheiro.

É a tal da coisa. Desde o tempo de um dos maiores empresários que este país já teve, Irineu Evangelista de Souza, que foi derrotado pelos rentistas, que eles vivem às nossas custas. Sim, às nossas custas, pois os juros sobre juros que nossos governantes pagam (sempre apenas uma parte) para eles por não honrarem os compromissos assumidos, saem do nosso bolso. Enquanto eles roubam e se locupletam mesmo nos piores momentos, a conta é debitada nas nossas costas.

Escrevi ontem e repito hoje: particularmente não vejo alternativa de solução, através de nossos políticos do Poder Executivo e Legislativo. Nem tampouco através do Judiciário, dominado por pessoas que foram indicadas para os cargos maiores, justamente pelos acusados. Um dado apenas exemplifica o que digo: dos mais de 500 processos encaminhados até hoje ao STF indiciando políticos, por motivos diversos, apenas 5 tiveram decisão condenatória. Ora, todos sabemos do enriquecimento ilícito da maioria dos indiciados. Como assim então que só 5 foram condenados ?

No presente imbróglio, em que o país está devagar quase parando, eles lá nos três podres poderes, continuam com a pantomima, quando na verdade só cuidam de não ser defenestrados e perder a boca rica. Pouco lhes importa que o país pare e quebre a maioria das empresas. Só lhes importa manter suas sinecuras.

O Sr. Lewandowski, no cargo de presidente do STF, amigo pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva, já declarou inclusive em âmbito internacional, secundando seu precursor neste périplo, o ministro para assuntos aleatórios, Toc Toc Garcia, que está na espera para ver o que pode fazer pelo PT e pelos amigos de longa data. Assim como ele, também o “ministro” Marco Aurélio, contemplado que foi pela caneta da dona Dilma, com a nomeação de sua filha de apenas 37 anos para o rico cargo de Desembargadora no RJ. Também este trabalha para melar o impedimento da sua madrinha Dilma. Retribuição apenas, pelo secular hábito de os investigados nomearem quem os julgará.

Estou encaminhando por email para o Clube Militar, com as sugestões que fiz ontem, para que as mesmas sejam debatidas abertamente por quem se sente prejudicado pela classe política, que cuida apenas dos seus interesses, quando deveria cuidar dos interesses de quem os elegeu. Afinal, teoricamente, deveriam representar a sociedade:

“1.Militares da reserva, que possuem homens cultos, patriotas e conhecedores dos nossos problemas, apoiados pelas FFAA, assumem o Poder Executivo, escolhendo entre si um líder, sem interferência de civis.
2.Extinguem todos partidos políticos formados e os em trâmitação.
3.Cassam os direitos de todos políticos com mandato, em todo país, ficando as Casas Legislativas fechadas até que a Justiça Eleitoral organize a Assembléia Nacional Instituinte Exclusiva. Trabalho com prazo determinado.
3.1.Nomeiam os Ministros de Estado do Poder Executivo, não mais de 14.
3.2.Nomeiam os governadores e seus Secretários, não mais de 14.
3.3.Nomeiam os Prefeitos e seus Secretários, não mais de 14.
Único. Todos atuarão exercendo ativamente suas funções, não obstante transitórias.
4.Os políticos cassados e com ficha suja passam à ser julgados imediatamente pelos órgãos competentes, estritamente dentro das Leis vigentes. Caso os julgadores façam corpo mole como até agora, serão aposentados incontinenti e nomeados outros. Os aposentados estarão proibidos de voltar ao serviço público, seja via eleição ou concurso.
5.Revisão imediata da função e necessidade de permanecer no serviço público, em todas esferas, os concursados que detestam trabalhar e os não concursados sem capacidade e sem trabalho.  
6.Para as eleições da A.N.I.E., serão aceitos todos cidadãos com ficha limpa, mesmo os atuais políticos cassados, apenas que todos como candidatos independentes e aprovados na Prova de Qualificação aplicada pela Justiça Eleitoral. Partidos políticos: extintos e proibida a formação de novos.
Único. Os que participarem da A.N.I.E. não poderão se candidatar para as eleições que se darão logo após o término da Assembléia, as quais concederão mandato de 5 anos para os novos eleitos.
7.Uma vez apuradas e confirmadas as apurações da eleição, os governos de transição à nível federal, estadual e municipal, transmitirão para os novos eleitos seus cargos.”

Da minha parte, não é essa democracia que nos é servida pela classe política que me serve. Tenho outro conceito de democracia e para consegui-la, tenho TODO direito de lutar por ela, assim como o PT e seus penduricalhos de esquerda, prometem lutar até com armas para não perder suas bocas ricas alimentadas pelos cofres do Tesouro Nacional, nosso dinheiro, diga-se.

Sustentar regiamente, indefinidamente, marmanjos desocupados, não está na minha definição de democracia. Esta é uma definição para tolos.

“Tiramos milhões da pobreza”, dizem eles. Só que não foram milhões de pessoas que eles tiraram da pobreza e sim milhões de reais que eles tiraram da pobreza. Quanto à eles, os fazedores do “milagre”, sem dúvida saíram da pobreza para a riqueza.

Capitalismo Social:
1.Quem tem que escolher os candidatos aos cargos eletivos, são os eleitores. Continuará representativa, mas seremos nós que escolheremos os candidatos e não mais partidos políticos e seus donos.
2.Também seremos nós que escolheremos quem continuará candidato: desde Vereador, até escolhermos um que chegará, sempre pela vontade da maioria, através das eleições, à Presidência da República.
3.Democracia com sistema parlamentarista, porém com 14 Primeiro-Ministros, um para uma das 14 Secretarias/Ministérios (T.O.H.) e todos também selecionados pelos eleitores através das eleições. Nenhuma indicação por meio de conchavos espúrios.
  
Demos(povo)kratos(poder)

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