Martim Berto Fuchs
Ontem o
presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão do PP (sempre
eles), representante da sesmaria dos Sarney, apoiado e instigado pelo
dinossauro ideológico que por enquanto ocupa a cadeira de capataz das terras
deles, Flávio Dino do PC do B (precisa dizer mais ?), buscando seus 15 minutos
de fama, houve por burrice anular a decisão do plenário da Câmara no que tange
a defenestração da ANTA.
Conseguiu
com isso dar uma ilusão de sobrevida para “madame” Dilmona e para os senadores
da tropa de choque do lulopetismo, que já aproveitaram a deixa para bagunçar
(nenhuma novidade) a leitura do relatório no Senado.
Paralelamente
a esta patuscada, o quem sabe futuro presidente Temer (depende do TSE) continua
com a montagem de mais um ministério na nossa explorada res pública. República explorada pelos estrangeiros que aqui deitam
e rolam, e pelos seus cúmplices internos - nossos políticos de todos matizes -,
associados às corporações estatais do patronato, assim como as do trabalho,
ambas postas à funcionar durante a ditadura Vargas para manter o Estado como
fim em si mesmo.
“Ponte
para o Nada”, ilusionismo criado pelos marketeiros, sempre eles, desta vez do
PMDB, nada mais é que uma carta de intenções para os novos efeitos especiais
com os quais eles esperam nos distrair, enquanto tudo permanece igual, mas
sempre muito rentável para todos os
envolvidos, e sempre muito
dispendioso para nós que pagamos a conta.
Um
sistema político natimorto, parido pela “Constituição Cidadã” de 1988, a 7ª, consubstanciado
na chamada base “aliada”, que prefiro chamar de enlameada, tendo esta o poder
de travar qualquer mudança significativa nas relações entre governo e
sociedade, vem nos mantendo amordaçados e ignorados, apenas aceitos na condição
de sustentadores da Corte,.
Tanto a
palhaçada desse Maranhão do Maranhão, como o ministério de “ex-notáveis” que
está sendo montado, garantem apenas a manutenção dos privilégios de poucos em
detrimento de muitos. Nada foi aprendido com o desastre dos socialistas
bolivarianos no poder nesses últimos 13 anos nem com as infindáveis crises
patrocinadas pelo nosso sistema político desde 1986.
Em 02 de
fevereiro p.p., na apresentação da 6ª edição do projeto de Capitalismo Social,
chamei a atenção para a eventual necessidade da Intervenção Constitucional
amparada no artigo 142 da Constituição Federal, por considerar que nossa classe
política e as corporações estatais do patronato e do trabalho que lhe dão
suporte, não tomariam à si a responsabilidade de mudar as atuais regras do
jogo.
Isto,
infelizmente, mas esperado, está acontecendo, pois alguns malucos chegaram à
conclusão que o caos já instalado ainda não está grande o suficiente para que
haja mudanças, e outros querem mudar para que nada mude.
Não vejo
outro caminho que não seja, salvo que algum milagre aconteça pelas bandas do
PMDB, que passar a defender a Intervenção Constitucional desde já:
1.Militares
da reserva, que possuem homens cultos, patriotas e conhecedores dos nossos
problemas, apoiados pelas FFAA, assumem o Poder Executivo, escolhendo entre si
um líder, sem interferência de civis.
2.Extinguem
todos partidos políticos formados e os em tramitação.
3.Cassam
os direitos de todos políticos com mandato, em todo país, ficando as Casas
Legislativas fechadas até que a Justiça
Eleitoral organize a Assembléia Nacional Instituinte Exclusiva. Trabalho
com prazo determinado.
3.1.Nomeiam
os Ministros de Estado do Poder Executivo, não mais de 14.
3.2.Nomeiam
os governadores e seus Secretários, não mais de 14.
3.3.Nomeiam
os Prefeitos e seus Secretários, não mais de 14.
Único.
Todos atuarão exercendo ativamente suas funções, não obstante transitórias.
4.Os políticos
cassados e com ficha suja passam à ser julgados imediatamente pelos órgãos competentes, estritamente dentro das Leis vigentes. Caso os julgadores façam
corpo mole como até agora, serão aposentados incontinenti e nomeados outros. Os
aposentados estarão proibidos de voltar ao serviço público, seja via eleição ou
concurso.
5.Revisão
imediata da função e necessidade de permanecer no serviço público, em todas
esferas, os concursados que detestam trabalhar e os não concursados sem
capacidade e sem trabalho.
6.Para
as eleições da A.N.I.E., serão aceitos todos cidadãos com ficha limpa, mesmo os
atuais políticos cassados, apenas que todos como candidatos independentes e
aprovados na Prova
de Qualificação aplicada pela Justiça Eleitoral. Partidos políticos:
extintos e proibida a formação de novos.
Único.
Os que participarem da A.N.I.E. não poderão se candidatar para as eleições que
se darão logo após o término da Assembléia, as quais concederão mandato de 5
anos para os novos eleitos.
7.Uma
vez apuradas e confirmadas as apurações da eleição, os governos de transição à
nível federal, estadual e municipal, transmitirão para os novos eleitos seus
cargos.
Golpe ? Golpe é permitir que continuem
R-O-U-B-A-N-D-O as estatais e os cofres públicos, impunemente.
Golpe, além de crime, é permitir que os
políticos acabem com todas empresas
nacionais e o emprego dos seus trabalhadores, enquanto os que conseguem se
manter no trabalho, tem que continuar arcando com as folhas de pagamento dos
que NÃO trabalham, mas continuam empregados. No setor público, por supuesto !
Podemos
continuar esta conversa após a eleição dos novos governantes para o Poder Parlecutivo (Executivo + Legislativo) e me cobrem então se o que agora é
tachado de golpe, não salvou em curtíssimo prazo, nosso país.
Esta
proposta recupera nosso país em DOIS e não em 10 anos como já está sendo vaticinado.
Não só coloca rapidamente a composição nos trilhos, como a manterá nos trilhos.
E, por
favor, me poupem os bolivarianos de falar em democracia. Não sujem este espaço
falando em Cuba e demais satélites perdidos do comunismo. Comunismo, socialismo
ou bolivarianismo, tudo a mesma coisa, é página virada.
Se
ninguém ainda lhes avisou, já estamos no século XXI e até os feudalistas Fidel
e seu irmão já acordaram. Só falta o neurônio gêmeo da Dilma, aquele que também
ocupa sozinho o cérebro do ditador da Coréia do Norte, acordar.
Passos
para a implantação do ante-projeto de Capitalismo Social
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Estado-nação.
Os Três Poderes. Seus trabalhadores.
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Estrutura
administrativa do Estado
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Poder Constituinte
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Poder Parlecutivo
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Novo Sistema Eleitoral
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Prova de Qualificação
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Empresas Sociais
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FIPS – Fundo de Investimento e
Previdência Social
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Impostos, taxas, royalties, multa,
pedágio
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Setor público: algumas
remunerações de cargos eletivos e
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Legislação trabalhista e
sindicatos
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