Martim Berto Fuchs
A primeira
entrevista do Sr. Meirelles já demonstrou a covardia e a cretinice da maioria dos nossos
homens públicos.
Há muito
tempo a mídia vem trazendo à tona o aparelhamento do Estado, à nível federal,
por parte do PT e seus penduricalhos; esses tais partidecos que sem o
lulopetismo, alguns nem mais existiriam e outros nem teriam surgido. Exemplos ?
PDT, PSOL, PSTU, PCdoB, PSB, e sei eu quantos mais existem pelos lados da
esquerda, mamando nas tetas sempre gordas do Tesouro Nacional.
Assim
como os citados, há mais um monte deles sobrevivendo com o fundo partidário e
pelos empregos públicos, sem trabalho, que seus donos conseguem para a grande
família de cada um, cujos salários, parte é repassado para o partido. Criam-se
departamentos com a única finalidade de empregar apaniguados. Alugam-se
edifícios inteiros, de amigos, por preços escandalosos, para acomodar esse sanguessugas.
Nas
estatais então, nem é bom falar. Lembrem: são 142 delas. Outro dia surgiu a
notícia, agora que a Petrobrás está na mira de todos que se interessam, que
havia um departamento com 5 gerentes
e um subordinado. E nem um diretor
dessas empresas 2 x 1, um trabalha e dois olham, vai preso.
Esta
mesma mídia nos dá conta de que só o PT e sua turma colocou mais de 100.000
sindicalistas pelegos pendurados nas tetas do Tesouro. Se um ascensorista do
Senado ganha R$ 8 mil mensal, podemos tomar como base um salário médio de R$ 10
mil para esses inúteis todos, o que multiplicado por 12 meses dá R$ 12 bilhões por
ano. Pequena amostra.
No
Brasil temos, arredondando, 11 milhões de pessoas que recebem salários dos
cofres públicos, sendo 6,5 milhões nos 5.565 município, 3,5 milhões nos 27
estados e 1 milhão no governo federal, sem contar as estatais.
Já disse
e vou repetir: qualquer estudo sério irá concluir que a metade desse pessoal está
sobrando; ou alguém vai tentar me convencer que são necessários 13.000 pessoas
na folha de pagamento do Senado, contando os terceirizados, que não deixa de
ser folha de pagamento, e mais algo em torno de 28.000 na Câmara ? STF e STJ
mais 5.000.
Consta
no noticiário, que o Sr. Meirelles vai apresentar para o ano um déficit de R$
96 bilhões, bem menos do que os incompetentes do PT anunciavam, pois miravam na
casa dos R$ 130 bilhões.
Também
se noticia que poderão ser extintos 4.220 (TUDO ISSO ???) cargos no universo de
1 milhão, que nem sabemos se estão ocupados ou não.
Diminuíram
10 ministérios, mas ninguém falou quantos fantasmas saíram da folha de
pagamento. Creio que não serão mais do que 10, ou seja, os ministros que não
foram repostos.
Praticamente
todos municípios estão falidos. O mesmo se dá com os estados. Aliás, todos eles
gerenciados por irresponsáveis, que novamente estão com o pires na mão - a
última vez foi em 2.000, o que ocasionou a L.R.F -, pressionando o governo
federal para diminuir por decreto suas dívidas com a União, que só são pagas, parte delas, quando a arrecadação aumenta, e refinanciá-las por mais 20 anos.
Quando
em 2008 terminou o milagre econômico da era Lula, este torrou R$ 5,2 bilhões em
publicidade enganosa, só naquele ano, para desviar a atenção da opinião pública,
mentindo ao povo brasileiro que tudo continuava as mil maravilhas. Lembram da
marolinha ?
Quando
os efeitos da péssima gestão econômica e financeira da equipe dos heterodoxos
começou se fazer sentir, começo de 2013, havia um pouco mais de 5 milhões de
desempregados no país. Chegamos, de lá para cá, prazo curto, a mais de
11milhões de pessoas desempregadas. Quer dizer, 6 milhões de TRABALHADORES perderam
seu trabalho, sim, porque esses trabalhavam, e tudo porque a classe política é
incapaz de tomar medidas corretivas.
Agora, o
sr. Meirelles em sua primeira entrevista coletiva já anunciou que após um exame
mais acurado das finanças do país, poderá criar um imposto temporário.
Precisam
de R$ 96 bilhões para fechar as contas do ano. Cinco milhões e meio de
desocupados “imexíveis” no setor público poupariam R$ 260 bilhões/ano, todos os
anos, o que só na era Lula teria somado R$ 3,38 trilhões.
Seis
milhões de trabalhadores da iniciativa privada perderam seus empregos em apenas
2 anos. Bem feito para eles. Quem mandou não arrumar também um padrinho político
e se encostar nas tetas do Tesouro ? Depois bastaria aumentar impostos e se
isso não fosse suficiente, toma-se mais empréstimos. E como solução final pelo
óbvio não pagamento, dá-se o calote, o que já é praxe, não sem antes instigar
os irresponsáveis dos sindicatos pelegos do setor público à fazer grandes
arruaças em dias úteis, único “trabalho” que sabem fazer, xingando o FMI por ter a coragem de cobrar as
contas.
Mais uma
década perdida, milhares de empresas nacionais falidas, mais uma vez, e a venda
à troco de banana de algumas delas, as ainda recuperáveis, desta vez para os
chineses.
Triste
sina de um povo obrigado a sustentar um Estado que o engana.
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