Modesto Carvalhosa
A decepção e o espanto tomam conta da Cidadania diante
das condutas dos ministros “garantistas da impunidade” que dominam o Supremo
Tribunal Federal.
Agora, despudoradamente, prorrogaram por 180 dias a
vigência da investigação ilegal e infame número 69 da dupla sinistra
Toffoli-Alexandre de Moraes. Não contentes de censurar a imprensa e de invadir
domicílios, determinam a “suspeição imediata de todos os procedimentos
investigatórios instaurados pela Receita Federal ou em outros órgãos, em
relação a 133 contribuintes”.
Ocorre que esses contribuintes estão ligados diretamente
a movimentações financeiras relacionadas com os ministros Gilmar Mendes e Dias
Toffoli e seus familiares.
E vai mais longe. O ministro Alexandre de Moraes, que usa
a sua toga para proteger os seus colegas “garantistas”, determinou o
afastamento temporário dos auditores federais que promovem essas investigações
para enquadrá-los - pasmem! - na prática de improbidade administrativa,
ainda instaurando contra eles processo criminal em razão de suas
investigações administrativas.
Não se tem notícia de tanta arbitrariedade e truculência
no acobertamento de ilícitos já levantados pela Receita.
O Supremo Tribunal Federal com essas “medidas”
escabrosas deixa de ser um poder legítimo da República para se
tornar um refúgio de seus próprios integrantes “garantistas” quanto às suas
notórias práticas ilegais e ilícitas. A decisão de Alexandre de Moraes infringe
os sagrados princípios da moralidade, da legalidade, da impessoalidade e da
publicidade garantidos no art. 37 da Constituição.
A Cidadania está sendo humilhada por essa sórdida
transformação que vem ocorrendo no STF. Será imediatamente protocolado um
pedido de impeachment também contra o ministro Alexandre de Moraes,
na certeza de que um dia serão todos os “garantistas da impunidade” excluídos
daquela Corte totalmente deslegitimada e desmoralizada perante o povo
brasileiro. Vamos continuar mobilizados contra mais essa barbaridade que fere o
estado democrático de direito.
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