Valdinei Martins
Na disputa presidencial de 2018, críticos ao Presidente
Bolsonaro alegavam que precisávamos eleger um político mais moderado.
Inegavelmente, era notório que os 16 anos de extrema-esquerda no poder deixaram
o país em péssimas condições. Contudo, o establishment criou um
artifício para tentar se manter.
Candidatos como Henrique Meirelles, Amoêdo, Álvaro Dias,
Geral Alckmin e até Marina Silva tentaram esconder-se sobre o manto do
Liberalismo Econômico. Marina, a melancia, não durou muito no disfarce.
Entretanto, os outros se saíram melhor e conseguiram assustar alguns eleitores.
O argumento era basicamente o seguinte: Bolsonaro pode até defender as pautas
corretas, mas não tem habilidade de diálogo com o sistema político. Pobres
candidatos mentirosos… O que eles não sabiam ou fingiam não saber é que a
população brasileira queria mesmo era DESTRUIR aquele mofado sistema político.
Bolsonaro foi o único que se mostrou comprometido com este objetivo.
Se qualquer um dos citados acima vencesse Bolsonaro, iria
seguir o “Presidencialismo de Coalizão” tão enaltecido por FHC. Iria dar aos
partidos e setores do establishment, toda a pompa para ditar os rumos
políticos da nação. Apenas um setor não teria espaço nesta negociata: o povo.
Ainda que o liberalóide governante tivesse um avanço econômico aqui e outro
acolá, seriam nada além de castelos de areia. A estrutura do governo seria
completamente dominada pelos antigos inquilinos, pela esquerda que aceitaria o
cordial convite dos liberais para dialogar enquanto tramariam uma retomada.
A realidade dos
fatos
Graças a Deus, Bolsonaro venceu! Cortou financiamento de
estatal para ONG’s, e grupos de mídia. Demitiu dezenas de milhares de
apadrinhados políticos, cortou a ideologização nas relações internacionais do Brasil,
recuperou a soberania na Amazônia. Além disso, valorizou os resultados do
agronegócio nacional e não se curvou aos ambientalistas que tanto atrasaram
nosso país. Os resultados são visíveis. O Brasil está recuperando a
credibilidade no exterior. Empresas nacionais e internacionais recuperaram o
interesse de investir no país, o Governo está celebrando acordos vantajosos
para o Brasil, estamos concluindo obras abandonadas por governos anteriores, a
economia começa a apresentar sinais de recuperação e recordes históricos.
Para Jair Bolsonaro, vencer a esquerda nas urnas não é o
suficiente. Ele é uma espécie de Presidente exorcista. Revira constantemente os
setores do Governo Federal atrás de um avermelhado. Caça, acha, expõe, elimina.
Não se dialoga com quem quer te destruir, não se faz acordo com quem tem um
histórico de mentiras, trapaças, corrupção e desonestidade.
A Argentina atual é o exemplo daquilo que nos aconteceria
se tivéssemos um presidente com mais habilidade para diálogo, um Presidente com
“governabilidade”. Assim que venceu a esquerda nas urnas, Macri conseguiu uns
resultados econômicos e relaxou. Propôs uma trégua e manteve com a esquerda uma
“relação de respeito mútuo, baseada no diálogo”. Agora espera a esquerda voltar
ao poder, para ver o diálogo.
Gazeta Conservadora
Nenhum comentário:
Postar um comentário