quinta-feira, 15 de agosto de 2019

E se Bolsonaro fosse mais “moderado”

Valdinei Martins

Na disputa presidencial de 2018, críticos ao Presidente Bolsonaro alegavam que precisávamos eleger um político mais moderado. Inegavelmente, era notório que os 16 anos de extrema-esquerda no poder deixaram o país em péssimas condições. Contudo, o establishment criou um artifício para tentar se manter.

Candidatos como Henrique Meirelles, Amoêdo, Álvaro Dias, Geral Alckmin e até Marina Silva tentaram esconder-se sobre o manto do Liberalismo Econômico. Marina, a melancia, não durou muito no disfarce. Entretanto, os outros se saíram melhor e conseguiram assustar alguns eleitores. O argumento era basicamente o seguinte: Bolsonaro pode até defender as pautas corretas, mas não tem habilidade de diálogo com o sistema político. Pobres candidatos mentirosos… O que eles não sabiam ou fingiam não saber é que a população brasileira queria mesmo era DESTRUIR aquele mofado sistema político. Bolsonaro foi o único que se mostrou comprometido com este objetivo.

Se qualquer um dos citados acima vencesse Bolsonaro, iria seguir o “Presidencialismo de Coalizão” tão enaltecido por FHC. Iria dar aos partidos e setores do establishment, toda a pompa para ditar os rumos políticos da nação. Apenas um setor não teria espaço nesta negociata: o povo. Ainda que o liberalóide governante tivesse um avanço econômico aqui e outro acolá, seriam nada além de castelos de areia. A estrutura do governo seria completamente dominada pelos antigos inquilinos, pela esquerda que aceitaria o cordial convite dos liberais para dialogar enquanto tramariam uma retomada.

A realidade dos fatos
Graças a Deus, Bolsonaro venceu! Cortou financiamento de estatal para ONG’s, e grupos de mídia. Demitiu dezenas de milhares de apadrinhados políticos, cortou a ideologização nas relações internacionais do Brasil, recuperou a soberania na Amazônia. Além disso, valorizou os resultados do agronegócio nacional e não se curvou aos ambientalistas que tanto atrasaram nosso país. Os resultados são visíveis. O Brasil está recuperando a credibilidade no exterior. Empresas nacionais e internacionais recuperaram o interesse de investir no país, o Governo está celebrando acordos vantajosos para o Brasil, estamos concluindo obras abandonadas por governos anteriores, a economia começa a apresentar sinais de recuperação e recordes históricos.

Para Jair Bolsonaro, vencer a esquerda nas urnas não é o suficiente. Ele é uma espécie de Presidente exorcista. Revira constantemente os setores do Governo Federal atrás de um avermelhado. Caça, acha, expõe, elimina. Não se dialoga com quem quer te destruir, não se faz acordo com quem tem um histórico de mentiras, trapaças, corrupção e desonestidade.

A Argentina atual é o exemplo daquilo que nos aconteceria se tivéssemos um presidente com mais habilidade para diálogo, um Presidente com “governabilidade”. Assim que venceu a esquerda nas urnas, Macri conseguiu uns resultados econômicos e relaxou. Propôs uma trégua e manteve com a esquerda uma “relação de respeito mútuo, baseada no diálogo”. Agora espera a esquerda voltar ao poder, para ver o diálogo.

Gazeta Conservadora


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