quarta-feira, 26 de junho de 2019

Temos que acreditar na democracia

Martim Berto Fuchs

Em função do poder que detinham os Presidentes entre o período de 1965 e 1985, a Constituição de 1988, comandada por Ulisses Guimarães, principal liderança do MDB nesse período, foi elaborada para termos um governo parlamentarista.

Ela também previu um plebiscito que deveria determinar a forma e o sistema de governo:

- República ou Monarquia e Presidencialismo ou Parlamentarismo.

Em 21 de abril de 1993 ocorreu o plebiscito, optando os eleitores pela República com Presidencialismo, mas o mal já estava feito.

Desde então alguns remendos tem sido feito, mas basicamente o Presidente da República, Chefe do Poder Executivo, tornou-se refém do Congresso. Ou “negociava” com os congressistas, ou ficaria apenas como Chefe de Estado, sendo a governança ditada pelo parlamentares.

Quem melhor “negociou” com o Congresso, abertamente, foi Luizinácio “51”. Como a chave do cofre permaneceu com o Chefe do Poder Executivo, ele determinava a pauta e o “nível” das negociações. Todos se deram bem, menos o país, que se culturalmente já era o país do jeitinho, com 13 anos de apoio à esta prática, desandou moral e financeiramente, ao ponto de ter infectado até o Poder Judiciário.

A eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República quebrou esta corrente, mas não mudou a Constituição, e disto estamos tendo a prova na atitude dos congressistas, na maioria adeptos das práticas exacerbadas de “negociação” pelos governos anteriores.

Por não ter cedido ao toma-lá-dá-cá, Bolsonaro já é um vitorioso. A prova é que o Congresso, mesmo de mau humor por ter que trabalhar sem compensação extra, fará as reformas que há tantos anos se exige. Não serão aquelas previstas, mas deixarão o país mais leve para iniciar um processo de desenvolvimento minimamente sustentável.

Cabe aos parlamentares que apóiam abertamente Bolsonaro, pressionar seus colegas nas duas Casas, para se conseguir a melhor reforma possível.

Temos pelo menos 16 anos pela frente para ir melhorando ainda mais as reformas de agora, pois à cada nova eleição, menos dos velhos políticos serão reeleitos e mais defensores de um novo Brasil ocuparão seus lugares.

Temos que acreditar na democracia. Estamos nas mãos de um homem honesto, de bons princípios e patriota. Com seus Ministros, que gradativamente vão se adequando ao novo perfil, chegaremos lá.

E não podemos esquecer nunca: - Socialismo é um regime que só se mantém com opressão sobre um povo transformado em manada - coletivismo, e só conseguiu, onde foi tentado, gerar pobreza e miséria.

E para gerar riqueza, temos que combater a corrupção, como vem sendo feito desde que o juiz Sérgio Moro iniciou a operação Lava Jato.

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