por Martim Berto Fuchs
O momento
que o Brasil passa é importante para reflexão. Há doze anos um partido político
assumiu o Poder com a retórica em favor dos pobres, da moral e da ética. Fracassaram
nos três quesitos.
1. Não se acaba com a pobreza dando
esmolas (bolsas) indefinidamente. O
primeiro quesito para isto é a educação, e educação sem ódio, sem preconceitos
de classe.
2. Da moral deles, nem cabe falar.
3. De ética, esse partido não tem
noção.
O que ficou
patente nestes anos todos, é a falência definitiva da proposta marxista, que
nem foi aceita como doutrina, nem como ideologia e sim como dogma.
O que
sobrou do marxismo foi o alerta para a injustiça social, digamos que como um
diagnóstico do que ocorria. Mesmo assim, os fatos foram ocultados, pois não foi
o capital que criou a injustiça, pois ela já havia no feudalismo e antes dele.
A
exploração do homem pelo homem já era uma mancha antiga, que apenas foi
continuada pelo industrialismo nascente. O explorado, apenas trocou de
explorador.
Em cima
desse diagnóstico distorcido, Marx propôs, e é nisto que se baseava sua
proposta:
1 - a troca
dos senhores feudais pelo Estado, ou seja, em vez de Duques, Condes, Barões,
etc., o Estado assumiria as propriedades, na época predominantemente agrícolas,
e trataria os empregados com igualdade, principalmente na paga pelo serviço. Obviamente,
em lugar dos “nobres” e Deus, eles seriam os novos e justos senhores.
2 – onde as
indústrias incipientes já estariam se desenvolvendo, os ex-agricultores sem
terra ou afastados das propriedades agrícolas por não mais comportarem o
excesso de pessoas, seriam protegidos pelos novos senhores, os justos senhores,
a vanguarda do proletariado como eles passaram à se nominar, dando vida digna
para os agora proletários.
O
diagnóstico estava correto e não era nenhuma novidade. A receita é que foi um
desastre !
Agora, em
pleno século XXI, “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”
Capitalismo,
no início chamado de liberalismo, ou marxismo agora tratado como socialismo,
são propostas que passaram e não atenderam as demandas da sociedade,
principalmente aqueles à quem a educação não preparou para o embate, embate
este que não precisa ser tratado como guerra de extermínio dos contrários
(comunismo), ou, de serem deixados pelo caminho à sua própria sorte
(capitalismo).
Lastimável
ainda é ver as religiões, as três principais, presas aos seus dogmas – construídos
como um monobloco, que se mudar uma parte desmorona o todo – recusando-se a
estudar e debater abertamente a doutrina espírita, o espiritualismo, que melhor explica essas desigualdades.
Incrível é
observar que a ciência vai chegar lá - reencarnação - antes que as religiões, que
é o seu mister, a aceitem como realidade.
Capitalismo
Social é um projeto amplo neste sentido, trabalho + espiritualidade + capital, mas é acima de tudo uma proposta aberta
para debate, neste momento delicado da vida nacional.
Em Capitalismo Social não se esperará a acumulação da riqueza para depois brigar pela sua repartição. Isto nunca funcionou.
O resultado do trabalho tem que ser repartido na origem: metade para o trabalho e metade para o capital. Um não prospera sem o outro.
Aí entra o conhecimento da realidade espírita, da reencarnação.
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