Martim
Berto Fuchs
Arrisco um
palpite.
Relembrando. Os encarregados pelas finanças da Juíza Selma Arruda -
eleita Senadora por MT -, das doações recebidas, não registraram todas. Resultado:
cassaram seu mandato por uso de caixa dois. Creio que foi o processo mais
rápido que já houve no Brasil.
Importante. Ela, como Juíza, condenou diversos poderosos à cadeia, e
esses poderosos também atuam em Brasília. Como Senadora, e, pior para ela,
apoiadora de Bolsonaro, não teve como se defender da canalha unida, inclusive
dos donos do partido pela qual foi eleita, PSL.
Isto demonstra o poder que essa canalha que nos explora desde sempre,
tem. Quem se insurge contra eles, é atacado sem dó nem piedade pelos donos do
Estado. No Senado deve ter mais uns 30 processos iguais, caixa dois, contra
outros Senadores, dormindo nas gavetas até prescrever.
Voltando a Maia e Alcolumbre. Se os processos de cassação de mandato
desses dois crápulas forem levados adiante, arrisco dizer que o Brasil pára de
vez.
Parece que já são 17 processos de impeachment do Presidente Bolsonaro
protocolados na Câmara. Qualquer Deputado, por qualquer besteira, uma vez que
por corrupção e caixa dois ele não tem rabo preso, pode protocolar um pedido
desses; além de centenas de associações (estas são criadas para todos os gostos e finalidades).
Logo, imaginem os processos contra os dois mafiosos chegarem a vias de
fato. O quê podemos esperar ? Arrisco dizer que o mafioso chefe do Centrão
colocará em votação um pedido contra Bolsonaro após o outro. À cada pedido
derrotado, ele coloca outro.
Qual investidor, mesmo empresários brasileiros, investirá num cenário
destes ? Até o “veio” da Havan vai dar uma segurada.
O Brasil tem hoje um Presidente, graças a Deus, inatingível pela
justiça. Pela justiça, mas não pelos cleptocratas entrincheirados na hierarquia
do Poder.
Não vejo outra solução para o país, para não parar de vez, e ainda
mais após esta paralisação forçada, que não seja o Presidente usar dos poderes
que a Constituição lhe confere, e, amparado no Art.º 142 da mesma, governar e
legislar por Atos Institucionais, mudando, sem casuísmos, frise-se, a
Constituição.
Aí então, sob uma nova estrutura de Poder, moderna, própria para o
século XXI, realizar novas eleições e voltar à normalidade.
Do povo ele terá o apoio da grande maioria. Terá também a maioria das
FFAA à seu favor ? Se tiver, deve agir, pois se esperar pelos mafiosos, só vai
piorar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário