Jessica Lussenho
Em uma fábrica de processamento de
carne de porco em Dakota do Sul, o surto do coronavírus se espalhou na
velocidade de um incêndio florestal, levantando dúvidas sobre o que a empresa
fez para proteger os trabalhadores.
Por
"Smithfield", ela quis dizer a fábrica de processamento de carne de
porco Smithfield, localizada na cidade de Sioux Falls, no Estado de Dakota do
Sul. Ela pertence ao grupo Smithfield Foods, com sede em Smithfield, na
Virgínia, tido como o maior produtor de carne de porco do mundo. Em 2013, a empresa
foi comprada pelo grupo chinês WH Group, no que foi considerada - e ainda é - a
maior aquisição de uma empresa americana por um grupo chinês.
O primeiro foco nos Estados Unidos
Mas isso
foi apenas o começo de quase três semanas de ansiedade, durante as quais seus
pais continuaram a frequentar uma fábrica que sabiam que poderia estar
contaminada pois não podiam perder seus empregos.
Não
havia distanciamento social. Eles trabalhavam a menos de 30 centímetros de
distância um do outro e de seus colegas. Entravam e saíam de vestiários
lotados, corredores e cafés.
Durante
esse período, o número de casos confirmados entre funcionários da Smithfield
aumentou lentamente, de 80 para 190 e depois para 238.
Em 15 de
abril, quando a Smithfield finalmente fechou sob pressão do governo de Dakota
do Sul, a fábrica havia se tornado o foco número um nos Estados Unidos, com 644
casos confirmados entre funcionários e pessoas infectadas por eles.
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