sábado, 26 de outubro de 2019

De lacrador a lacraia

Junia Turra

Quero ver quem vai lagartear…

Em tempos de gente que quer absurdamente o material: causar na rede social. Compram “likes”, as curtidas. Custa caro, mas tem até lacrador de YouTube, político fora do peso e da medida. Compram as curtidas. Outro dia uma pessoa me contou da oferta de 5 mil likes. Comprou. Mas achou caro demais. Não vou passar valores porque a propaganda é a alma do negócio. E acho o negócio ilícito. Você pagaria?

Paga porque não é jornalista. Aprendi que no jornalismo informa-se com fatos, mas tem que ter “background” ou fazer como Freud, buscar as melhores fontes para garantir a base do que vai escrever e pesquisar. Então fatos e argumentos. Mas o leitor, o telespectador, o ouvinte, pode gostar ou não. A opinião dele é pessoal.

Dizem as más-línguas que tem jornalista em peso arroba que paga a curtida… Mas as tais línguas contam também que quando entrou naquela revista que já foi a referência nacional, “Veja” bem… a “indicação” passou pelas mãos de um fulano que continua lá em posição de destaque. Tal jornalista não. Mudou de ramo, e engordou muito o cofrinho. Mas não vou contar. Linguagem bíblica: só na metáfora.

E se está cheio de muitos achando que fazem a notícia girar, se enganam. Não precisa ter diploma, porque não se aprende nada na faculdade de jornalismo. Deveria ser curso “técnico”, obrigar o aluno a ler desde placa de carro e outdoor até os grandes clássicos de Tolstói a Guimarães Rosa, sem esquecer um milímetro de Goethe, Schiller, William Blake, Conan Doyle e a lista de autores é grande.

Joguem tudo do michê Sartre no lixo. E da Madame Lispector, a que optou pelo plágio a Kafka. E que era muito “dada” no circulo cultural Modernista. Sempre é bom lembrar disso. E encham os alunos com a grandiosidade de Cecília Meireles, e dos “Scripts” de Agatha Christie a Donna Leon.

Mas nesse planeta temos que alimentar bem o corpo e a alma. Sem essas tentativas de explicar que ficar velho é legal. Não! É o fim.

Tudo bem. Ficaremos enfim livres do corpo. E plenos na alma. E aí na plenitude voltaremos à nossa mais pura essência e sim, nós reencontraremos com aqueles de igual teor. E estaremos livres dos demais.

Não haverá STF e nem Lula Livre, nem infiltrados. Nem boçais que habitam em quaisquer dos lados. Porque são boçais.

Cada qual com seu igual.
Mas o corpo…
Vida ao ar livre, sem obrigatoriedade do Pilates, Yoga, Vegan e essas modinhas tipo a sobrancelha boneco de ventríloquo.
Esquece!

Deixe o carro na garagem. Caminhe kms. Suba montanhas, beba água. A volta a pé no bairro depois do almoço. Lave a louça, limpe privada. Cante, e deixe de achar que você é o recheio do bolo.

Na rede social todos escrevem “lindaaaa”, mas o tal “espelho meu”, sabe bem o dragão de Komodo que você é.

E nessa sua carência, cuidado, tenha você 15, 30 ou está na meia idade ou… Se garanta e esqueça a turma.

Especialmente aquela que quer a juventude eterna mas através de métodos ilícitos. Que passa por comer placenta, injetar o próprio sangue para dar imunidade, beber o próprio xixi. Sim, é isso que escrevi.

Mas há coisas piores e não quero escrever.

Mas lembrem-se dos locais de refugiados da ONU. E das campanhas de doação de órgãos, intensificadas nos últimos anos. Pense…

O senhor Soros e a turma do topo do mundo querem a juventude eterna e trabalham bem os que usam como massa de manobra: os jurássicos islâmicos e a esquerda boçal, que quer criar uma Sodoma com inúmeros tipos de perfis sexuais, legalizar todas as drogas, incesto, ficam caladinhos com o casamento de criancinhas de 5 aninhos, mutilação, espancamento de mulheres atreladas como objeto do homem, tráfico de pessoas, tortura e morte de homossexuais nos países islâmicos e mais a fantástica “ninguém é de ninguém”, todo mundo é de todo mundo, não tem chifre se não tiver ciúme, viva o pan-relacionamento, a suruba geral e irrestrita.

Ah, cuidado…
“Espelho, espelho meu, por acaso estou virando mais Donatella do que eu?”
Ah, e se eu fosse você não usava Victoria Secrets e nem assistia esses programas de “descobrir modelos”. Sabe a tal Heidi Klum, a Carla Bruni e aquela outra brasileira… Nossa, sabe, né?

Pense… Pensar faz toda a diferença.

Moral da História:

“There is a time to slow down when you’re dead” – Tem um tempo para desacelerar depois de morto, disse Donattella Versace. A big Boss da marca Versace herdada do irmão Gianni assassinado em 1998 em Miami) . O novo modelo de beleza é “lagartear”. Vai pegar ou largar? Ou lagartear?
Se alguém aqui chegou a ver a série “Visitors” que estranhamente, com recordes absolutos de audiência foi tirada do ar, pode ir além nessa metáfora.

Jornalista radicada na Suíça e Alemanha há muitos anos

O Boletim

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