Junia Turra
Quero ver quem vai
lagartear…
Em tempos de gente que quer absurdamente o material:
causar na rede social. Compram “likes”, as curtidas. Custa caro, mas tem até
lacrador de YouTube, político fora do peso e da medida. Compram as curtidas.
Outro dia uma pessoa me contou da oferta de 5 mil likes. Comprou. Mas achou
caro demais. Não vou passar valores porque a propaganda é a alma do negócio. E
acho o negócio ilícito. Você pagaria?
Paga porque não é jornalista. Aprendi que no jornalismo
informa-se com fatos, mas tem que ter “background” ou fazer como Freud, buscar
as melhores fontes para garantir a base do que vai escrever e pesquisar. Então
fatos e argumentos. Mas o leitor, o telespectador, o ouvinte, pode gostar ou
não. A opinião dele é pessoal.
Dizem as más-línguas que tem jornalista em peso arroba
que paga a curtida… Mas as tais línguas contam também que quando entrou naquela
revista que já foi a referência nacional, “Veja” bem… a “indicação” passou
pelas mãos de um fulano que continua lá em posição de destaque. Tal jornalista
não. Mudou de ramo, e engordou muito o cofrinho. Mas não vou contar. Linguagem
bíblica: só na metáfora.
E se está cheio de muitos achando que fazem a notícia
girar, se enganam. Não precisa ter diploma, porque não se aprende nada na
faculdade de jornalismo. Deveria ser curso “técnico”, obrigar o aluno a ler
desde placa de carro e outdoor até os grandes clássicos de Tolstói a Guimarães
Rosa, sem esquecer um milímetro de Goethe, Schiller, William Blake, Conan Doyle
e a lista de autores é grande.
Joguem tudo do michê Sartre no lixo. E da Madame
Lispector, a que optou pelo plágio a Kafka. E que era muito “dada” no circulo
cultural Modernista. Sempre é bom lembrar disso. E encham os alunos com a
grandiosidade de Cecília Meireles, e dos “Scripts” de Agatha Christie a Donna
Leon.
Mas nesse planeta temos que alimentar bem o corpo e a
alma. Sem essas tentativas de explicar que ficar velho é legal. Não! É o fim.
Tudo bem. Ficaremos enfim livres do corpo. E plenos na
alma. E aí na plenitude voltaremos à nossa mais pura essência e sim, nós
reencontraremos com aqueles de igual teor. E estaremos livres dos demais.
Não haverá STF e nem Lula Livre, nem infiltrados. Nem
boçais que habitam em quaisquer dos lados. Porque são boçais.
Cada qual com seu igual.
Mas o corpo…
Vida ao ar livre, sem obrigatoriedade do Pilates, Yoga,
Vegan e essas modinhas tipo a sobrancelha boneco de ventríloquo.
Esquece!
Esquece!
Deixe o carro na garagem. Caminhe kms. Suba montanhas,
beba água. A volta a pé no bairro depois do almoço. Lave a louça, limpe
privada. Cante, e deixe de achar que você é o recheio do bolo.
Na rede social todos escrevem “lindaaaa”, mas o tal
“espelho meu”, sabe bem o dragão de Komodo que você é.
E nessa sua carência, cuidado, tenha você 15, 30 ou está
na meia idade ou… Se garanta e esqueça a turma.
Especialmente aquela que quer a juventude eterna mas
através de métodos ilícitos. Que passa por comer placenta, injetar o próprio
sangue para dar imunidade, beber o próprio xixi. Sim, é isso que escrevi.
Mas há coisas piores e não quero escrever.
Mas lembrem-se dos locais de refugiados da ONU. E das
campanhas de doação de órgãos, intensificadas nos últimos anos. Pense…
O senhor Soros e a turma do topo do mundo querem a
juventude eterna e trabalham bem os que usam como massa de manobra: os
jurássicos islâmicos e a esquerda boçal, que quer criar uma Sodoma com inúmeros
tipos de perfis sexuais, legalizar todas as drogas, incesto, ficam caladinhos
com o casamento de criancinhas de 5 aninhos, mutilação, espancamento de
mulheres atreladas como objeto do homem, tráfico de pessoas, tortura e morte de
homossexuais nos países islâmicos e mais a fantástica “ninguém é de ninguém”,
todo mundo é de todo mundo, não tem chifre se não tiver ciúme, viva o
pan-relacionamento, a suruba geral e irrestrita.
Ah, cuidado…
“Espelho, espelho meu, por acaso estou virando mais
Donatella do que eu?”
Ah, e se eu fosse você não usava Victoria Secrets e nem
assistia esses programas de “descobrir modelos”. Sabe a tal Heidi Klum, a Carla
Bruni e aquela outra brasileira… Nossa, sabe, né?
Pense… Pensar faz toda a diferença.
Moral da História:
“There is a time to slow down when you’re dead” – Tem um
tempo para desacelerar depois de morto, disse Donattella Versace. A big Boss da
marca Versace herdada do irmão Gianni assassinado em 1998 em Miami) . O novo
modelo de beleza é “lagartear”. Vai pegar ou largar? Ou lagartear?
Se alguém aqui chegou a ver a série “Visitors” que
estranhamente, com recordes absolutos de audiência foi tirada do ar, pode ir
além nessa metáfora.
Jornalista radicada
na Suíça e Alemanha há muitos anos
O Boletim
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