Martim Berto Fuchs
O Presidente
Bolsonaro tem meu total apoio.
1 – O Presidente tem a prerrogativa e o dever de
interferir quando a situação escapa ao controle.
2 – Sempre que os preços internacionais do barril de
petróleo aumentam, as “administrações” repassam 100% do aumento, quando
importamos apenas 20% do petróleo.
3 – Quando os preço baixam, os aumentos não são
diminuídos na mesma proporção.
4 – Em outubro/2018 o barril estava cotado à US$ 80,47.
5 – Ontem, 13/04/19, o barril estava cotado à US$ 67,00.
6 – 40% de um barril é usado para o refino de diesel.
7 – A União, como acionista majoritária da Petrobrás,
participa do seu lucro na proporção do seu capital social.
8 – A União, além de participar do lucro, que não é
pequeno, arrecada impostos sobre o combustível, que são abusivos, beirando 45%.
8 – Em 2017, a SHELL internacional tinha 94.000
empregados pelo mundo. A Petrobras tinha 390.000.
9 – Os salários dos empregados da Petrobrás, sem contar
outros benefícios e regalias, como garantia de emprego, se comparam com os do
1º mundo, muito acima da média dos salários da iniciativa privada no Brasil.
10 – O aumento sobre o preço do diesel impacta
diretamente a cadeia produtiva, uma vez que somos movidos à transporte
rodoviário.
Portanto, tem razão o Presidente Bolsonaro em exigir
explicação à Diretoria da Petrobrás, da necessidade do aumento anunciado. Não é
aceitável que o único recurso dos administradores, seja sempre o aumento do
preço.
P: - Por que não rever as cláusulas de trabalho dos seus
funcionários ?
R: - Porque se fizer isto, eles paralisam a produção e
param o país. Isto é aceito como normal.
P: - Por que não rever a real necessidade do quadro de
pessoal na quantidade existente ?
R: - Porque se fizer isto, eles paralisam a produção e
param o país. Isto é aceito como normal.
P: - Por que não diminuir a incidência de impostos sobre
os combustíveis ?
R: - Porque os políticos precisam do lucro e dos impostos
para sustentar toda sua grande família (cabos eleitorais, parentes, amantes e
amigos) pendurada nas diversas folhas de pagamento do setor público. É proibido
demiti-los, e isto também é aceito como normal.
Os caminhoneiros, principalmente eles, já trabalham
bastante ganhando pouco e isto se observa na falta de manutenção dos seus
caminhões e nas condições de vida das suas famílias.
Mas ... se fizeram greve contra o aumento do diesel, são
tachados de terroristas, falta de patriotismo, etc, e ... são multados e
presos.
O Brasil não pode continuar com este arremedo de
democracia, nesta economia semi-estatizada e burocrática, punindo quem trabalha
e passando panos quentes nos parasitas e inúteis que pululam nas folhas de
pagamento do setor público.
Pelo menos no governo do Presidente Bolsonaro, 103 dias, não
se ouviu falar do desvio de recursos da Petrobrás, notícia diária nos governos
anteriores.
Ajuda, mas não é suficiente para diminuir os custos dos
combustíveis para patamares em que, durante TODO mandato do Presidente, não seja
mais necessário aumentar preços.
Isto é possível sim, pois depende apenas de vontade
política, não obstante termos um PSL inexperiente, uma oposição irresponsável,
que joga todas seus trunfos no quanto pior melhor, e um Centrão corrupto.
Salvo que os preço do barril sofram um novo aumento
abusivo e inesperado – preço político -, como os de 1973 e 1979, NÃO há
necessidade de aumentar o preço dos combustíveis no Brasil nos próximos 4 anos.
Cortem custos em outras áreas, onde é de boa
administração cortar, mas não recorram mais ao covarde aumento de preços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário