segunda-feira, 15 de abril de 2019

Ações da Petrobrás

Martim Berto Fuchs

Não venda agora e não perderá dinheiro. Não entre na falácia dos especuladores de plantão. O preço logo volta a subir, como sempre.

O terrorismo da mídia contra o governo Bolsonaro é compreensível, pois ele cortou a bilionária verba publicitária, usada pelos governos anteriores para comprar apoio e ignorar suas falcatruas.

Um dos motivos pelo qual sou contra a filosofia liberal, é de que a mesma é essencialmente voltada à economia.
Os liberais negam, mas a realidade demonstra o contrário, que para eles, resolvendo a questão econômica, está automaticamente resolvida a questão social. E isto é comprovadamente falso.

Quando eles falam em liberdade, estão dizendo que não querem ser impedidos de utilizar TODOS os meios possíveis, legais ou não, para obter lucro.

Quando eles falam em Estado mínimo, o que eles querem é que o Estado interfira o mínimo possível nos seus negócios; preferencialmente que não interfira, principalmente com regulamentações, que visam defender a sociedade da ganância sem limites.

Quando Temer colocou o conhecido Pedro Parente na presidência da Petrobrás, a sua primeira medida foi dolarizar o preço do petróleo extraído e refinado no Brasil, que é 80% do total consumido.

Na época que tínhamos inflação de 30% a.m., sim, ao mês, este procedimento de dolarização era taxado pelo governo como crime, e severamente penalizado. Se era proibido antes com inflação escandalosa, por que agora, quando a inflação está abaixo dos 5% a.a, tem que dolarizar, e logo o combustível, motor da economia ?

Parece que a “saída” do Pedro Parente da Petrobrás não serviu de lição para os liberais de plantão.

Antes de jogar a conta para os consumidores indefesos, é obrigação de quem aceita o encargo de administrar a empresa, buscar na eficiência, na produtividade e na boa gestão, as condições para sobrevivência e evolução da mesma.
Usar a prerrogativa do monopólio para extorquir o cliente compulsório, é atitude de administrador incompetente, para dizer o mínimo.

O governo Bolsonaro tem que ser apoiado em seu intento de por ordem nesta bagunça causada por anos de administrações irresponsáveis.

1 - Para começar, tem que ser debatido publicamente o bordão nacionalista de que Petrobrás é empresa estratégica. Estratégica ou não, não pode ser saqueada abertamente sob os olhares complacentes dos defensores deste dogma, principalmente os militares.

2 – O segundo grupo que defende a estatal é o dos políticos. E não se enganem, não são apenas os esquerdistas que defendem as estatais para usá-las como feudos. Também os monarquistas, os conservadores e os liberais. Todos eles, desde a mudança de nome de Monarquia para República (as Leis ficaram as mesmas, só mudou o nome e a sucessão ao Trono), que eles encostam toda sua grande família nas folhas de pagamento do Estado e das empresas controladas por ele.

3 – O terceiro grupo que defende com unhas e dentes as estatais são os sindicatos pelegos. Os contratos de trabalho, os salários e as regalias que conseguiram para si mediante chantagem, não existe em nenhuma outra empresa brasileira, e em poucas empresas do mundo. É coisa de bandido.

Antes de simplesmente aumentar o preço dos combustíveis, tarefa que qualquer analista de sistema pode fazer, o Brasil e seus representantes eleitos tem a obrigação moral de enfrentar as barreiras que impedem a estatal de progredir, sem que para isto tenha que esfolar seus clientes compulsórios.

Crime organizado
O Presidente Bolsonaro se propôs uma tarefa gigante - combater o crime organizado que domina a administração pública brasileira -, à que nenhum dos presidenciáveis com chances de vencer a eleição passada e com ele competiram pelo cargo, se propôs. Esses já estavam comprometidos com o status quo, com a podre estrutura de poder que nos mantém refém do Estado.

Salvo a esquerdopatia, que trabalha abertamente contra o sucesso do governo, e a grande mídia que perdeu verba bilionária utilizada em publicidade enganosa, os outros têm a obrigação moral de defender o governo no seu intento de mudar os rumos do nosso país.

Oportunidades como esta não aparecem muitas vezes no decorrer das nossas vidas. Quando um homem patriota, honesto, que se elegeu contra o sujo aparato que domina a política brasileira está disposto a enfrentar com risco da própria vida as armadilhas que lhe são colocadas diariamente, ele merece todo nosso respeito e apoio. E sem mi-mi-mi.

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