Gelio
Fregapani
(*)
Todos sabemos que o agronegócio é o que sustenta a economia do nosso País, mas a necessária mecanização da agricultura gera poucos empregos. Sabemos também que uma desejada industrialização, mesmo que conseguíssemos, não criaria empregos de imediato. Na verdade, o desemprego é um problema mundial, mas nós, mais do quaisquer outros, temos possibilidade de criarmos empregos imediatamente, é só abrir áreas de garimpo (com tecnologia adequada) e parar de perseguir os garimpeiros.
Com essa simples medida, em poucas semanas dois milhões de atuais desempregados se dirigiriam para as áreas abertas, as quais em minha opinião devem abranger partes das reservas indígenas e ambientais, riquíssimas em ouro, que foram criadas por ONGs exatamente para impedir a nossa exploração.
Considerando que cada garimpeiro acaba por criar dez ou mais empregos indiretos entre agricultura local, lojas, fabriquetas de material de garimpo, pousadas e até indústria de entretenimento, num passe de mágica o desemprego se esfumaria ao mesmo tempo que o ouro (se comprado pelo banco do Brasil e pela Caixa Econômica, como foi no passado), recomporia nossas reservas e nos possibilitaria importar as máquinas que precisamos, as máquinas que fazem máquinas e até financiar os cérebros que criam essas máquinas.
Ainda mais, povoaríamos as nossas fronteiras, no momento ameaçadas de desnacionalização pela ação de numerosas ONGs, veja-se a situação das áreas Ianomâmi e Raposa-Serra do Sol.
Afinal, quase todas as nossas cidades do interior começaram como garimpos, sem eles nem teríamos ultrapassado muito a linha de Tordesilhas.
Vendo todas essas vantagens na abertura dos garimpos, o leitor esclarecido certamente perguntará por que isto ainda não foi feito. A resposta parece incrível, mas é verdadeira: o Establishment financeiro mundial (Clube Bilderberg) está por trás de tudo. Para manter o valor do ouro evita que seja produzido mais do que o consumo e para isto faz convênios, corrompe e mata. No nosso caso já convenceu Presidentes a mandar bombardear pistas de pouso e locais e a fechar garimpos em todo País e a deixar que os índios Cintas Largas assassinassem 300 garimpeiros na reserva Rosewelt. A corrupção dos governos anteriores e a covardia para enfrentar nos conduziram a essa passividade.
Agora temos um Presidente de coragem. Um paraquedista. Só falta ele tomar conhecimento da realidade.
Coragem o Presidente tem. Que Deus ilumine as decisões dele
defesa.net
(*) Comentário do editor do blog-MBF: está aí uma abordagem interessante.
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