Martim Berto Fuchs
Em 1.922 com os tenentes, em 1.930 com Getúlio, em 1.977
com Geisel, criador do maior número de estatais em um só governo, e mesmo hoje
- basta acompanhar o site DefesaNet como faço regularmente-, onde os militares defendem
o uso da totalidade das reservas cambiais em investimentos (não dizem quais),
e, palavras deles, “se faltar dinheiro, imprime”.
Nossos militares são contra o comunismo revolucionário
como já provaram muitas vezes, felizmente, mas não combateram com a mesma
intensidade a intelectualidade esquerdista que tomou conta das Universidades e das
empresas estatais, pois aí o pensamento se aproxima.
Bolsonaro no começo da carreira política era desta mesma
linha. Mudou. Não cabe aqui discutir porque, apenas constatar o fato. E dentro
desta outra linha de pensamento, chegou a Presidência da República, apoiado por
milhões de brasileiros, onde me incluo. Se fosse um candidato nacionalista-estatizante,
não teria tido meu voto nem meu apoio.
Teve lá seus motivos para escolher Mourão para seu
companheiro de chapa, e o aceitamos, mesmo que o pensamento do Mourão na época
não estivesse em evidência, nem sendo questionado. Mourão foi eleito e é
indemissível. Ponto.
Mas o Ministério que foi composto é demissível e assim deve
ser caso o Ministro em questão vá contra a orientação do Presidente. E a
orientação do Presidente é clara em relação à esquerdismos, ou, verbas e panos
quentes para Ancine, para Ministério da Cultura, para Universidades públicas doutrinadoras
das causas do politicamente correto, LGTB e contra a família e o cristianismo.
Bolsonaro venceu a eleição com estas bandeiras, e agora Ministros
que ele, usando das prerrogativas que o cargo lhe confere, nomeou, vem à
público defender outras bandeiras ? Isto é uma total inversão de valores.
Este não é um governo nacionalista-estatizante, nem
tampouco com características de compor com a esquerda, sob a alegação de que esta
também é brasileira. Aliás, à este respeito, a esquerda queria era um país tipo
URSS na América do Sul e demonstrou isto clara e abertamente, onde se
dependesse deles, o Brasil ficaria em segundo plano, em nome de uma UNASUL.
Quem não trabalhar no mesmo sentido da orientação do
Presidente, que peça as contas, ou, que seja demitido. Não tem composição com a
esquerda, uma vez que ela nunca comporia com o atual governo, tanto que faz de
tudo para atrapalhar e impedir a implantação da agenda que vem sendo proposta
desde a campanha.
A esquerda quer voltar a possuir a chave do cofre – um horror
- e à imposição de suas teses que a história já demonstrou ser um fracasso, e
para isto pouco lhes importa que o país vá à guerra civil, como acabará
acontecendo na Venezuela, onde eles defendem claramente o sistema de “governo”
estabelecido pelas urnas fraudadas, e pela imposição de um governo totalitário,
sem legitimidade.
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