Martim
Berto Fuchs
Legislativo
e Judiciário preparam o golpe
As corporações que mandam no Brasil desde sempre, agora com apoio
explícito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, trabalham para isolar o
Presidente da República, chefe do Poder Executivo, Comandante em Chefe das
FFAA, e principal cargo da República no regime presidencialista.
A harmonia que se estabeleceu no começo do governo Bolsonaro, durou
até que o Ministro da Justiça Sérgio Moro apresentou ao Presidente da Câmara o projeto
de Lei Anti-Crime.
Assustou Rodrigo Maia, e quase todos à sua volta. Levado aos extremos,
significaria praticamente a prisão de mais da metade da Câmara e do Senado, sem
contar membros do Poder Judiciário, das corporações pelego-sindicalistas que
agem em nome dos funcionários públicos, e das corporações da iniciativa
privada, tais como Confederações, Federações e Associações, que agem
acumpliciadas a políticos mercenários.
A partir deste momento, os dois Poderes acima estão boicotando TODAS
iniciativas do Poder Executivo e preparando sua própria agenda, em desacordo
com o programa exposto na campanha eleitoral e pelo qual Jair Bolsonaro foi
eleito Presidente da República com ampla margem.
Na prática, passaremos do Presidencialismo ao Parlamentarismo, sem
consulta prévia à sociedade e muito menos ao próprio Presidente da República.
A agenda que foi proposta na campanha será escamoteada, escondida,
deturpada, totalmente modificada, e então aprovada pelo Poder Legislativo com
total apoio do Poder Judiciário.
A propósito, é oportuno lembrar que as “10 Medidas contra a Corrupção”,
formuladas por um grupo de Procuradores e juízes, com aval da sociedade, foi
totalmente desfigurada no parlamento, com emendas mil, perdendo sua serventia
prática.
Desta vez, estão trabalhando da mesma forma contra o combate à
corrupção que assola o país; só que desta vez, o projeto partiu do próprio
Poder Executivo e mais uma vez está sendo anulado, como alterado - não de
direito mas de fato -, o próprio regime Presidencialista pelo Parlamentarista.
Um golpe maquiavélico, mas que pode passar sem maiores traumas, caso o
Presidente da República não agir.
E ele pode e deve agir, independente da gritaria histérica da esquerda
(normal, é sua especialidade nos embates) e de órgãos internacionais para quem
não interessa que o Brasil saia do cabresto.
Continuaremos colônia e usufruto de mercenários, ou como muitos países
antes de nós, nós rebelamos e apoiamos o Presidente até as últimas
conseqüências ?
O momento é agora. Outro Jair Bolsonaro não surgirá tão cedo. Não
podemos deixar cair esta bandeira, que uniu brasileiros dos 4 quadrantes, todos
exigindo que se passe o Brasil à limpo.
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