Paulo Chagas
Caros amigos: Permiti-me assistir, nesta madrugada,
a entrevista concedida pela Governanta Dilma Rousseff ao nosso velho e
decadente “Gordo” Jô Soares.
Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu
espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal.
Transpirando hipocrisia, sorridente e desenvolta,
olhando ao redor e poucas vezes aos olhos dos telespectadores, a Governanta não
teve qualquer pejo para reafirmar que a sua solução para os problemas criados
pelo populismo, pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão,
pela corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o
aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou redução da
paquidérmica máquina estatal.
Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir
a sua responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos
fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua máxima
culpa.
Dilma propõe-se a cobrar da sociedade a reposição
do dinheiro que ela própria jogou na lata de lixo dos investimentos
eleitoreiros e nas contas bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da
sua arrogância para engordar contas bancarias no exterior.
Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros
tivessem cultura para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma
Rousseff já estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que
tem gerido o país e, com certeza, a entrevista teria sido gravada na
Papuda ou em uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da
Alvorada.
Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado
com o despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém
reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não tivesse
tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país não tivesse
sido criminosamente escamoteada por “pedaladas” contábeis.
Procurando amolecer o coração da escassa
assistência, Jô lembrou o tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos
de terrorismo, ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com
seus camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem a
religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da Polícia do
Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido descrito como alto,
forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do outrora engraçado humorista a
adjetivação pátria de “brasileiro”, mas de “catarina”!
Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua
incompetência, ao afirmar que fez “tudo o que podia” para que a “crise de 2008”
não atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação,
desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável -
provam seu fracasso e não a eximem de culpa.
Pôs na adversidade climática toda a
responsabilidade pela crise energética, sem mencionar uma só vez a falta de
investimentos em infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente
crescente que acabou por “secar o Brasil”!
Disse que reduziu a pobreza, só “esqueceu de
lembrar” que o fez por decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com
certeza não sabe que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de
renda e não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham, produzem
e pagam os impostos.
Dilma afirmou, sem rubor, que o programa “Mais
Médicos” resolveu 80% dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a
carnagem nos hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa
ainda livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o
governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!
Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus
funcionários da Petrobras foram os responsáveis pela bancarrota da maior
empresa nacional e que não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere
a todos como de suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios
da pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser
suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público será
reduzido.
Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô
Soares demostrasse a sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais
uma vez, contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros:
“Preparem-se para continuar a apagar a conta da
gastança, da demagogia e da incompetência!”
Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores
Congressistas:
Até quando?
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma. =Nenhuma
ditadura serve para o Brasil=
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
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