por Milton Pires
Fiquei sabendo que a Operação Lava Jato chegou ao Ministério da Saúde. Declaro ser este um dia para ser comemorado por todos os verdadeiros médicos brasileiros e para os pacientes do SUS. Quero aqui representar todos aqueles que foram assediados moralmente, que tiveram sua vida profissional destruída e que viram sua profissão chegar ao fundo do poço com o advento do Programa Mais Médicos.
Marginais secretários municipais da saúde que desviaram dinheiro público para impressão de livros de repórteres de grandes empresas de comunicação, hospitais que colocaram próteses e órteses sem necessidade, responsáveis pelo desvio de milhões de dólares para Ditadura Cubana estão hoje em estado de desespero.
Alguns, e nós sabemos quem são, renunciaram aos seus carguinhos antes porque já sabiam da proximidade dessa hora. Nesse momento em que escrevo, alguém morre numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento) imunda aguardando um leito de UTI. Nesse momento um técnico de enfermagem petista preenche a avaliação do estágio probatório de algum médico brasileiro que estudou a vida toda e prestou concurso público para estar lá. Nesse momento, alguém, em algum lugar no Brasil, é atendido por um cubano que sequer sabemos se é médico ou não.
Nada como um dia depois do outro, não é? Onde PT e PC do B colocaram suas patas nos serviços de saúde, não sobrou nada. Triste é ver que essa gigantesca operação, todo esse contingente policial e esforço de inteligência não foi desencadeado pela morte que eu, como médico, vi esses animais provocarem durante anos mas sim (e UNICAMENTE) pela gigantesca, pela assombrosa e constrangedora quantidade de dinheiro público desviado da saúde na gestão de gente como Alexandre Padilha.
Quando descreveu as origens do totalitarismo, Hannah Arendt definiu como sendo a “ralé” um certo segmento da sociedade que, muito mais do que pelo seus defeitos morais, caracterizava-se pela mediocridade, pelo recalque e pela capacidade de, friamente, reduzir a uma questão burocrática o destino da vida de milhões de pessoas.
Adolf Eichmann era um autêntico representante desse tipo de gente. Homem medíocre, jamais foi o protótipo daquilo que se chama propriamente “monstro” nem foi um ser dotado de uma maldade sobrenatural como querem certos histéricos que são contra o PT. Não, ele não era nada disso. Era um ser que, ainda que deformado moralmente, encontrou na obediência cega e na mediocridade os atributos necessários para tornar-se um carrasco de Hitler e provocar um genocídio na Europa da Segunda Guerra Mundial.
Todo marginal petista dentro do Ministério da Saúde é um representante autêntico da ralé. Faz parte do lixo de recalcados, alcoólatras, gayzistas e pedófilos que no seu delírio de “assistência universal e gratuita” desviaram milhões, roubaram, fraudaram e, consequentemente, MATARAM, centenas de milhares...milhões de brasileiros mesmo ANTES DO PT CHEGAR AO GOVERNO FEDERAL!
A chegada da Lava Jato no Ministério da Saúde é um ponto de mutação na História da vida desses bandidos. Eichmann em Jerusalém, Padilha em Curitiba!
Milton Simon Pires é Médico.
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
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