Martim Berto Fuchs
1º
Manifestações pacíficas de quem não agüenta mais o jeito socialista de
governar.
Incompetência
e mau uso do dinheiro arrecadado pelo governo, de forma continuada, levaram à
manifestação de milhões de pessoas se posicionando contrárias ao governo.
2º
Descoberta por acaso de fraudes ligadas à Petrobras pela equipe do juiz
Sérgio Moro e que motivou o processo denominado Lava Jato (começou num posto de
abastecimento em Brasília).
O que
começou pela caça a um doleiro, se transformou no maior escândalo de corrupção,
pelo menos dos que vieram à público, neste nosso Brasil colônia.
3º A Câmara dos Deputados estar
sendo presidida pelo deputado Eduardo Cunha.
Não
menos importante, foi o deputado Eduardo Cunha ter resolvido ser Presidente da
Câmara de Deputados, interrompendo os 13 anos de subserviência da casa ao
Palácio do Planalto. Não fosse ele o Presidente da Câmara, e o impeachment da hipócrita,
mentirosa e incompetente Dilma teria morrido na casca e nós estaríamos, além de
toda tragédia que já é o desgoverno dessa senhora, tendo que aturar as bravatas
da mesma e de seus áulicos.
Nos EUA,
quando um hacker contrário à ordem estabelecida se torna muito agressivo e
prejudicial, eles o contratam com ótima remuneração, para trocar de lado.
O
prejuízo causado aos cofres públicos (dinheiro nosso) pelo deputado Eduardo
Cunha foi de US$ 5 milhões (R$ +/- R$ 17,5 milhões ao câmbio atual) ? Pois a
minha parte nesses 17,5 milhões eu abro mão. Dou à ele de presente. É uma
migalha em relação ao custo que estamos pagando e ainda pagaremos, pelos 13
anos em que o lulopetismo ficou com a chave do cofre nas mãos. Não foram 17,5
milhões de reais: foram BILHÕES DE DÓLARES !!!
Estaremos
eternamente em dívida com Sérgio Moro e sua equipe, cujo trabalho continua e
com o deputado Eduardo Cunha.
Deixei
por último as manifestações,
porque essas estão apenas começando. Vimos a força que temos para enfrentar
pacificamente e sem sermos pagos com dinheiro público, os desmandos continuados
dos nossos políticos.
É nas
crises que devemos ter a coragem de fazer as mudanças. Não adianta sair do
fundo do poço em que nos colocaram mais uma vez, aceitando para subir, a mesma
corda pela qual descemos. Este tem sido nosso erro.
A troca
da Rainha da Mandioca pelo vice-presidente Temer, pelo menos dará ao país
tranqüilidade por um tempo para começar a corrigir os desmandos praticados por
essa turma que está saindo pela porta dos fundos do Palácio. Mas não basta. Não
basta os novos personagens tentarem apenas equilibrar as colunas de receita e
despesa, que eles chamam de ajuste fiscal, e as causas estruturais das nossas
repetidas quedas ao fundo do poço, não serem analisadas pragmaticamente e, tratadas.
Dantes
sustentávamos os parasitas da antiga “nobreza” e mais os parasitas surgidos com
a mudança de nome de monarquia para república, os burgueses da Corte. Desde que
introduziram o capitalismo de estado no cenário econômico brasileiro, estamos
sustentando também os parasitas do sindicalismo pelego. Quer dizer, é muita parasitagem para pouco bolso.
Some-se
à isso a prática de indicações para os altos cargos da administração pública
nos seus três podres poderes, e temos mais um elemento que esvazia qualquer
carteira.
Essas indicações,
uma vez sedimentadas, se autorizam à criar quantos departamentos forem
necessários para acomodar suas grandes famílias. Não há nenhum empecilho para
esses “empreendedores do parasitismo” na máquina pública. O que fizerem, passa.
Se alguém tentar desfazer, ou eles berram, ou não fazem caso, e tudo continua
igual. Quer dizer, igual não, pois o problema continua aumentando.
Cada
novo governo precisa achar lugar para toda sua grande família. Quem paga ? Nada
que mais um CPMF não resolva.
Nessa história
de ajuste fiscal, a aposentadoria do pessoal da iniciativa privada - que
sustenta também grande parte das aposentadorias da máquina pública – já baixou
de 20 salários mínimos há não muito tempo, para 5,9 salários, ou, com salário
mínimo de R$ 880,00, o teto da aposentadoria baixou para R$ 5.190,00, quando já
era de R$ 17.600,00 a valores atuais.
Mesmo
antes do “novo” governo Temer tomar assento, os defensores da parasitária
máquina pública já estão avisando que o déficit da Previdência é uma bomba relógio.
Logo, vem mais corte por aí.
Algum
dia temos que deixar de lado essa questão de ideologia, que não passa de
hipocrisia, e enfrentar pragmaticamente o problema que se nos apresenta. Para
isso, nada melhor que as pessoas tomarem conhecimento de como funciona a
máquina pública, seus desperdícios e suas mentiras milhares de vezes repetidas,
que para os que não estudam a questão, tornam-se, infelizmente, verdades.
Aposentadorias
Na
iniciativa privada, o empregador paga um percentual sobre o salário de todos os
que estão na sua folha de pagamento, e esses também recolhem um percentual
sobre seus salários. Estes valores vão para o caixa único da Previdência, sem
contar que o teto das aposentadorias vem baixando de tempos em tempos.
No setor
público, o empregador, GOVERNO, não recolhe um percentual sobre o salário dos seus
empregados. Somente é descontado um percentual do salário dos mesmos. Mas, a
aposentadoria é integral. Se recebe
R$ 17.600,00/mês, se aposenta com R$ 17.600/mês, sem que o governo tenha pago sua
parte.
É essa a
parte que falta e que causa o que eles chamam de rombo da Previdência. Empresas e trabalhadores da iniciativa
privada pagam a mais do que o necessário e tem suas aposentadorias diminuídas.
Governo e seus empregados sem trabalho pagam a menos do que o necessário e tem
a sua aposentadoria integralmente mantida.
Cuidado !!!
Vem aí
um novo ajuste fiscal, o que significa dizer, vão meter a mão no nosso bolso
mais uma vez. A maior parte do
ajuste seremos nós novamente a pagar. A menor parte, se houver, será cobrada da
parasitagem da máquina pública. E mesmo assim, os aloprados da CUT, da qual
fazem parte todos sindicatos do
setor público, irão para as ruas quebrar tudo que encontrarem pela frente e
defender os “direitos” dos seus empregados sem
trabalho.
Alguns exemplos
Senado
com 13.000 “trabalhadores”.
Câmara
Federal com 18.000 “trabalhadores”.
STF e
STJ com 5.000 “trabalhadores”.
Ministérios,
alguns, com 10.000 “trabalhadores” cada. Eram 15 ministérios há 25 anos e já
são 39.
Atenção !!! Se diminuírem alguns ministérios,
vão transferir esses empregados sem trabalho para outros setores, ou, criar
novos departamentos na calada da noite, por Medida Provisória, para
acomodá-los. Vão apenas sair de uma folha de pagamento para outra, todas pagas
pelo mesmo caixa.
Ascensorista
com salário de R$ 8.000,00/mês e motorista de “otoridade” com salário de R$
13.000,00/mês. Aposentadoria integral, sem que o governo pague sua parte.
E por aí
vai ...
Está na
hora de os manifestantes que ajudaram, e
muito, a por a quadrilha do lulopetismo à correr, se inteirarem das
mumunhas que ocorrem no setor público e pelas quais todos pagamos, e pagamos
cada vez mais caro, e que continuaremos a pagar se não dermos um basta nessa injustiça social. Previdência é somente
uma das questões onde os políticos nos mentem, e enganam o contribuinte
extorquido há muitos anos. Tem mais, muito mais.
Aquilo
lá é uma máquina de extorsão, coisa de fazer inveja aos áureos tempos da máfia
americana.
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