A nova
ligação viária de Campinas ao distrito de Sousas será inaugurada dia 6 de
junho, com a abertura do prolongamento em 6,5 quilômetros da Avenida Mackenzie. Uma
corrida, a Family Run, com percurso de 6 e 12 quilômetros para participação das
famílias — incluindo crianças de 3 a 10 anos que terão um percurso especial
para participar do evento — dará a largada para a entrega da obra, que exigiu R$ 62 milhões
em investimentos privados. A sinalização vertical e horizontal,
última parte da obra, está sendo implantada.
Com a
extensão da avenida, disse o executivo da Entreverdes Urbanismo, Valdemar
Gargantini Júnior, novas linhas de ônibus coletivo serão criadas,
proporcionando um acesso mais cômodo e seguro ao distrito de Sousas e região. A
Entreverdes Urbanismo é uma empresa de desenvolvimento urbano controlada pela
Rossi, uma das principais incorporadoras e construtoras do País,
Nova opção
Hoje, a
circulação entre Campinas e Sousas é feita apenas por um único acesso, o
corredor da Rodovia Heitor Penteado e Avenida Mário Garnero. Atualmente, o
volume diário na via expressa, próximo ao trevo, é de 50 mil veículos nos dois
sentidos. Na Avenida Mackenzie, esse fluxo é de 25 mil nos dois sentidos e na
Avenida Antônio Carlos Couto de Barros (no distrito de Sousas), de 35 mil nos
dois sentidos.
O
prolongamento está sendo feito pelas empresas Rossi, Grupo Garnero e THCM. É
uma avenida de mão dupla, com três faixas em casa sentido, iluminação total do
acesso principal e monitoramento em todo o percurso, informou Gargantini
Júnior. Cada sentido terá 9 metros de largura e três faixas de rolamento.
Também haverá calçamento para uso de pedestres e pontos de ônibus.
Será
implementada uma ciclovia no canteiro central, para uso de ciclistas mesmo com
trânsito aberto, com 6,5 quilômetros, que contará com iluminação apropriada e
sinalização de trânsito.
Projetada para ser moderna
Segundo
as empresas responsáveis pela obra, a Avenida Mackenzie foi projetada para ser
a mais moderna artéria viária de Campinas e terá monitoramento 24 horas por
central de segurança.
A
avenida passa por áreas doadas pela Brasilinvest, Sol Invest, Toscana,
Trombeta, Rossi e Coutinho Nogueira. A Federação das Entidades Assistenciais de
Campinas (Feac) teve parte da área desapropriada e paga pelos investidores.
A
avenida é fechada por alambrado em toda sua extensão para evitar a circulação
de animais e o projeto incluiu a construção de cinco passagens de corredores de
fauna e a plantação de 9,5 mil mudas de árvores nativas na região.
Diretriz
A
extensão da Avenida Mackenzie é uma diretriz viária prevista no plano local de
gestão (PLG) da Macrozona 8, que ainda não foi aprovado. O eixo
Alphaville-Gramado está dentro dessa macrozona, onde está previsto o baixo
adensamento populacional, com a proibição de prédios residenciais. Essa região
representa 4% da área total de Campinas e é formada em sua maioria por glebas
não parceladas e com forte presença de condomínios residenciais.
Nessa
macrozona, estão bairros como Parque Xangrilá, Parque dos Alecrins, Chácaras São
Rafael, Alphaville e Mont Blanc, até o limite de Campinas e Valinhos na Rodovia
D. Pedro I. O plano cria corredores comerciais nas principais ruas dos
loteamentos, como forma de gerar centralidades comerciais, evitando que os
moradores tenham que fazer deslocamentos desnecessários.
Verticalização é proibida
Os
técnicos acreditam que, mantendo o baixo adensamento naquela região, com a
proibição de verticalização, será possível evitar problemas ambientais e de
drenagem, permitindo assim o crescimento ordenado da área. Para o eixo
Alphaville-Gramado está prevista a implantação de uma série de avenidas, entre
elas, a continuação da Avenida Mackenzie, com 30 metros de largura e que será
estendida até as vias marginais da linha de transmissão de energia que serão
criadas.
O
projeto estabelece diretrizes para a implantação de dez parques lineares ao
longo de córregos e ribeirões da região (Fazenda Monte D’Este, São Francisco,
Tanquinho, Jardim Míriam, Alphaville, Ribeirão das Anhumas, Córrego São
Quirino, Córrego Mato Dentro, Córrego Baronesa e Ribeirão Samambaia). Também
insere o conceitos de vias verdes nas diretrizes viária e exige, nas novas
obras, implantação de passagens para a fauna sob as rodovias, ferrovias e vias
urbanas.
Correio Popular
Comentário do blog:
aquela ciclovia
na praia do RJ, com 4 km custou para os cofres públicos R$ 45 milhões e já
desmoronou, além de custar duas vidas.
Temos
que repensar o Brasil. URGENTEMENTE. Não dá mais para calar e ficar apenas
trocando de ladrão. Sai um, entra outro, e NADA muda.
Aliás, muda
sim. Aumenta o roubo !!!
Temos
que mudar a maneira de escolher os candidatos aos cargos eletivos. Não dá mais
para deixar esta importante tarefa na mão das quadrilhas (partidos) e seus
donos.(MBF).
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