por Jorge Serrão
"Todas esas doctrinas colectivistas - nazismo,
fascismo, fanatismo religioso, comunismo y nacionalismo -, son enemigos
naturales de la libertad". Quem escreveu essa útil e importantíssima
sentença sociológica em seu twitter foi o escritor e político peruano Mário
Vargas Llosa. O coletivismo, atacando covardemente os valores libertários da
individualidade humana, é o gerador de desgovernanças incompetentes,
autoritárias e corruptas como a que temos em Bruzundanga - impropriamente
chamada de República Federativa do Brasil, onde, na prática, não praticamos os
princípios republicanos e ainda avacalhamos os federativos.
O Brasil não pode ficar refém do coletivismo
populista e corrupto. Mas não basta substituir as peças que parecem estar no
topo do poder. Temos de mudar a modelagem do sistema. Se o modelo institucional
do Estado brasileiro não for reformulado, para ter transparência, legitimidade
e eficiência, com regras e sanções bem claras, e fiscalização externa promovida
por cidadãos tecnicamente capacitados e eleitos para cumprir a função por tempo
determinado, tudo continuará como dantes no Cassino do Al Capone. O Brasil
continuará sob regime capimunista, sendo a velha colônia de exploração mantida
artificialmente na miséria porque não definimos um projeto de Nação, e
aceitamos a exploração por uma Oligarquia Financeira Transnacional que controla
nossos negócios.
Já passou da hora de pensarmos soluções corretas
para o Brasil e colocá-las em prática. Isto só será possível pela via do debate
democrático - que os coletivistas, autoproclamados condutores da verdade
histórica - não permitem. Nós temos de interagir para transformar. Por isso,
temos de explorar as potencialidades do maravilhoso mundo da internet, que
torna tudo transparente, mas precisa ser usado com sabedoria - o uso correto
dos conhecimentos. Isto só é viável se compreendermos a importância da atuação
individual em rede - tirando proveito deste fluxo interativo de convivência
social em um sistema distributivo. Tudo em tempo real.
Mudar, em bases corretas e verdadeiras, é urgente
para os brasileiros. Por isso, não adianta investir a maior parte do nosso
tempo em debater a necessidade de queda do atual desgoverno. O regime
nazicomunopetralha já ruiu em seus fundamentos. Só falta cair de podre. O problema
central, novamente, é: não basta assistir a troca do ocupante da centralizadora
cadeira presidencial. Os inimigos naturais da liberdade dos brasileiros
continuarão agindo, na mesma lógica, se o sistema não sofrer um aprimoramento
institucional. Novamente, é preciso insistir, o tema precisa ser debatido
seriamente. Até agora, as raras discussões continuam muito restritas e
distantes do grande público hoje tão interligado em rede que até transformou o
termo "impeachment" em palavra da moda neste carnaval.
Os segmentos esclarecidos da sociedade precisam se
abrir para o debate sério. Não podem se comportar como meros torcedores
esportivos, nas eleições ou sempre que a situação brasileira se torna
insuportável - como agora. Cada indivíduo minimamente consciente tem o dever de
agir de maneira libertária, para propor soluções viáveis e ajudá-las,
concretamente, a colocá-las em prática, em um prazo definido. Planejar, pensar
e agir é a única saída viável. Qualquer outra pseudo solução mágica é de
altíssimo risco social.
A idiotizada massa nazicomunopetralha não quer
saber disso. A eles interessa o modelo capimunista, no qual o Estado em que o
grupo por qual torcem tem a hegemonia, dita as regras e distribui, para eles,
as migalhas sociais na forma de "favores". Historicamente, os
brasileiros, que não inventaram o Estado, mas sim herdaram um Estado inventado
por outro Estado cartorial, autoritário e corrupto, preferem, comodamente, o
modelo que está em vigor, no qual o Estado manda e age para quem obedece direitinho.
Esta visão distorcida é a gênese de nosso caos.
Mudá-la é preciso. O
processo é cultural, psicossocial, democrático. Qualquer outra medida de força
apenas vai reforçar o mesmo esquema autoritário, clientelista, patrimonialista
e corrupto em vigor. A mudança do modelo dá trabalho. Não vem em passe de
mágica, caindo do céu feito chuva. Cada um tem de fazer sua parte. Por isso,
não é fácil. Ainda mais que a maioria idiotizada demonstra grande capacidade
reacionária de impedir que as coisas corretas sejam feitas no Brasil. Superar
os imbecis coletivistas é a missão prioritária. O resto é boa consequência...
Então, ok: Vamos demitir a Presidenta. Ninguém
aguenta mais os incompetentes e corruptos panacas do Planalto. Mas vamos, junto
com isto, cuidar de mudança na missão, visão, orientação e gestão da empresa.
Ajamos antes que seja tarde... O Brasil está fora da realidade do mundo. Haja
jato para lavar tanta sujeira e burrice...
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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