por Martim Berto
Fuchs
Hoje 05 de outubro
teremos que referendar um dos candidatos que nos foram impostos pelos
partidos políticos, nesta farsa que chamam de eleições
“democráticas”.
Para presidente e
governador, ganhe quem ganhar, pouca coisa vai mudar, e, dependendo
de quem ganhar, a tendência é piorar.
Novamente o eleito, uma
vez empossado, esquecerá as promessas desvairadas proferidas como
candidato. Esquecerá, por que não terá coragem nem apoio para
implementá-las.
Primeiro que ele não é
dono da sua consciência, uma vez que para ser candidato, vendeu-a ou
no mínimo alugou por quatro anos para os donos dos respectivos
partidos e seus financiadores. Segundo, porque a principal motivação
para alguém ser candidato é o enriquecimento ilícito. O que eles
pensam não importa, tanto que tentam nos impingir o Voto em Lista,
onde o eleito terá atuação ainda mais apagada que hoje.
PT. Para o PT,
p.ex., os principais financiadores são as 120 empresas estatais,
dominadas hoje pelos sindicalistas amigos, a maioria, e algumas pela
base enlameada. Como precisam manter nas diversas folhas de pagamento
do setor público todos seus filiados, o fim justifica os meios, ou
seja, é lícito roubar para se manter no poder. De quebra, aumentar
suas contas particulares nos paraísos fiscais.
“Oposição (?)”.
Por que pouca coisa vai mudar ? Porque os opositores do PT fazem a
mesma coisa. Se ganharem, só mudam os números das contas correntes
nos paraísos fiscais e o acréscimo de seus apaniguados nas diversas
folhas de pagamento do setor público, essa vaca de 13 tetas.
Reformas mesmo não
haverá, seja política ou fiscal; só remendos de ocasião e
bastante trabalho para os marketeiros, a quem cabe convencer a
população mais “esclarecida” sobre as “novas” medidas, pois
a menos esclarecida, depois de vender o voto, só espera pelas novas
benesses.
Capitalismo Social
é uma proposta que enfrenta corajosamente os problemas citados, pois
parte de um novo paradigma, de uma nova visão de sociedade,
começando pelo fato de caber aos eleitores a escolha dos candidatos
e não mais aos partidos políticos, seus donos, seus financiadores e
seus marketeiros contratados à peso de ouro, que também depositam
seus ganhos auferidos pelos caixa 2 de campanha (alô, alô “ministro
Toffoli”, caixa 2 existe sim), nos paraísos fiscais, impunemente.
O Brasil na mão das
esquerdas retrógadas, comandadas pelo PT e amparadas pelo PMDB,
caminha perigosamente para um impasse institucional.
Brizola e seus grupos
de 11 tentaram pela via direta a mudança das regras do jogo. Deu em
21 anos de intervenção militar.
Lula e Dilma tentam via
Medidas Provisórias e depois comprando os votos necessários no
Congresso Lamaçal, para dar autenticidade aos seus atos.
Em ambos os casos, digo
e reafirmo: o principal culpado é o sistema de governo, teoricamente
embasado no capitalismo, mas praticado por todos políticos, e
espertamente “condenado” pela esquerda. Essa, rouba com a mão
direita o que dá com a esquerda.
À um governo eleito
democraticamente, sem interferência de partidos, de financiadores e
de roubo do dinheiro público para usar em auto-promoção, caberia
tão somente investir e gerenciar honesta e criteriosamente em
educação, moradia, saúde pública, segurança e infra-estrutura.
E para tratar
corretamente disto, o Brasil já arrecada o suficiente.
Na proposta de
Capitalismo Social defendo um Estado no tamanho ideal: nem mínimo
nem obviamente paquidérmico. Isto é possível sim, desde que
a sociedade acorde e se conscientize que esta eleição que terá
hoje mais um lamentável capítulo, é uma
farsa !
Estas eleições são
um jogo de cartas marcadas. Sempre foram. Mantendo esta estrutura
ultrapassada sob a qual vivemos, eternizam as desigualdades
sociais que as esquerdas malandramente aproveitam como cavalo de
batalha. Depois da batalha ganha, trocam seus cavalos por carros e
apartamentos de luxo e gordas contas correntes no exterior.
E a direita,
envergonhada, já nem fala mais em Estado mínimo, pois
hipocritamente, sempre dispôs dos seus feudos para colocar
seus cabos eleitorais, parentes, amantes e amigos nas folhas de
pagamento do setor público, incluso estatais, em qualquer “eleição”
que ganharam, ou onde hoje façam parte de alguma base enlameada
provinciana.
É essa mesma direita
que depois vai bater nas portas dos quartéis para que os militares
salvem seus anéis. Enquanto isto, assiste calada a humilhação e
desmanche das nossas FA praticado abertamente pelo PT e seus
cúmplices.
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