sábado, 11 de junho de 2016

O ócio em greve

Martim Berto Fuchs

Só no Brasil que os parasitas entram em greve. E não é para reclamar pela falta de trabalho e sim para protestar contra a interrupção da sua parasitagem.

Fica realmente difícil para os correspondentes estrangeiros entenderem o que se passa em terras tupiniquins.

Apelando para o pior dos “ismos”, populismo, um partido (PT) chega ao poder amparado no voto dos analfabetos, o que só por si demonstra a incongruência do sistema eleitoral, pois não se pode esperar racionalidade de quem ignora o mínimo, e desenvolvendo um presidencialismo de quadrilhas, coloca em prática conceitos econômicos abandonados em todos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Agarrados à teoria do pleno emprego desenvolvida pelos comunistas, emprego sem trabalho, esse “governo” conseguiu a “proeza” de levar o país a maior crise da sua história, superando a de 1929.

Na contramão de uma situação que ainda não parou de se agravar, os sindicalistas pelegos, representando apenas a si mesmos, e demonstrando sua incapacidade histórica de trazer soluções, bem pelo contrário, pois sua principal característica é criar problemas, se não bastasse as manifestações diárias de apoio aos incapazes momentaneamente afastados, partiram para a tentativa de paralisar o país.

Não basta eles não trabalharem, é preciso que quem os sustenta também pare. Não basta serem uma classe privilegiada e bem tratada pelo imposto sindical incidindo sobre os que realmente TRABALHAM. Isto tudo é pouco, pois o que eles buscam mesmo com a paralisação é manter os milhares de empregos sem trabalho que detém nos cabides do setor público, e que lhes garante uma vida de classe média, que da boca para fora, como bons “vermelhinhos” que são, condenam, mas na prática defendem com unhas e dentes, ainda mais recebendo sem trabalhar. Duplo ócio remunerado: sindicato e emprego público.

Algum dia precisamos definir nosso rumo
Somos desde os primórdios um povo escravizado por uma classe parasitária. Primeiro foram os “nobres” vivendo às custas do povo; depois somaram-se os ditos empresários da Corte, e agora também os sindicalistas pelegos acharam por bem serem sustentados pelos que trabalham.

É muita parasitagem para pouco trabalhador. A casa está caindo, e nossos “cientistas políticos”, que nos condenam por não sabermos votar, além de alegarem seguidamente que nossa democracia é jovem, mas que a bem da verdade nem nasceu, poderiam fazer jus ao seu cientificismo e nos apresentar soluções democráticas para a presente crise.

Não apenas enumerar todos problemas que temos, como sempre fazem, ou seja, mostrar as conseqüências, mas desta vez enumerar as causas e apresentar soluções. Afinal, quando se apresentam na mídia como cientistas políticos, para fazer jus ao título deveriam pelo menos ter explicação melhor do que alegar a nossa ignorância no ato de votar, disto originando as crises cíclicas.

Acredito que, mesmo não se dando aos analfabetos o direito de votar, que chance teríamos nós outros que ao menos sabemos ler e escrever, de escolher o mais indicado para a administração pública, se o próprio país não tem uma linha de atuação definida, como o fizeram, por exemplo, nos EUA quando da sua independência ?

1.Como escolher um candidato se não sabemos nem o que queremos para nós ?
2.Como acertar no ato de votar, se o que fazemos, em função dos candidatos impostos, é apenas escolher aquele que nos parece o menos pior ?

Democracia no entender dos nossos formadores de opinião e nossos cientistas, é o eleitor ter a liberdade (???) de escolher entre um bandido e um analfabeto funcional. E, se der tudo errado lá pelas bandas de Brasília, a culpa é nossa que não sabemos votar.

O mundo não vai parar e nem mesmo diminuir o passo para que consigamos acompanhar a marcha da evolução. É dinâmico e a evolução se acelera, basta olhar em volta.

No entanto, tudo que os ditos “representantes dos trabalhadores”, os vermelhos sindicalistas pelegos sabem fazer, é a apologia do ócio, e do ódio.

Para ajudá-los a concatenar o tico com o teço, Rui Falcão e Vagner Freitas, os dois solitários neurônios do PT encarregados de solucionar a crise brasileira, vou oferecer-lhes uma sugestão, que acredito, será bem aceita:

- Mantenham a greve geral até que a “competente e honesta” Dilma retorne do seu ócio remunerado às nossas custas e sente novamente no trono, e aí exijam dela - já serão três neurônios reunidos - que todos “seus” representados agora desempregados, beirando os 12 milhões, sejam empregados nas milhares de folhas de pagamento do setor público.

O mundo irá felicitá-los por acabar com o desemprego no Brasil. Seríamos o único país com desemprego zero, e tudo graças a genialidade do PT e seus braços auxiliares. Mirem-se no exemplo bem sucedido da Venezuela e não percam esta chance.  Marx, Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung e outros, lá do seu inferno colorido de vermelho, agradecerão, e Fidel poderá finalmente descansar em paz, pois terá a tranquilidade que só a missão cumprida traz. Depois de enterrar Cuba, terá conseguido enterrar junto o maior país da América Latina.

E pensar que foram o PMDB, a FIESP e as grandes empreiteiras que deram vida, até o último momento, a esta tragédia.


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