Martim Berto Fuchs
Só no
Brasil que os parasitas entram em greve. E não é para reclamar pela falta de trabalho
e sim para protestar contra a interrupção da sua parasitagem.
Fica
realmente difícil para os correspondentes estrangeiros entenderem o que se passa
em terras tupiniquins.
Apelando
para o pior dos “ismos”, populismo, um
partido (PT) chega ao poder amparado no voto dos analfabetos, o que só por si
demonstra a incongruência do sistema eleitoral, pois não se pode esperar
racionalidade de quem ignora o mínimo, e desenvolvendo um presidencialismo de
quadrilhas, coloca em prática conceitos econômicos abandonados em todos países desenvolvidos
e em desenvolvimento.
Agarrados
à teoria do pleno emprego desenvolvida pelos comunistas, emprego sem trabalho,
esse “governo” conseguiu a “proeza” de levar o país a maior crise da sua história,
superando a de 1929.
Na
contramão de uma situação que ainda não parou de se agravar, os sindicalistas
pelegos, representando apenas a si mesmos, e demonstrando sua incapacidade
histórica de trazer soluções, bem pelo contrário, pois sua principal
característica é criar problemas, se não bastasse as manifestações diárias de
apoio aos incapazes momentaneamente afastados, partiram para a tentativa de paralisar
o país.
Não
basta eles não trabalharem, é preciso que quem os sustenta também pare. Não
basta serem uma classe privilegiada e bem tratada pelo imposto sindical incidindo
sobre os que realmente TRABALHAM. Isto tudo é pouco, pois o que eles buscam
mesmo com a paralisação é manter os milhares de empregos sem trabalho que detém
nos cabides do setor público, e que lhes garante uma vida de classe média, que
da boca para fora, como bons “vermelhinhos” que são, condenam, mas na prática
defendem com unhas e dentes, ainda mais recebendo sem trabalhar. Duplo ócio
remunerado: sindicato e emprego público.
Algum dia precisamos definir nosso rumo
Somos desde
os primórdios um povo escravizado por uma classe parasitária. Primeiro foram os
“nobres” vivendo às custas do povo; depois somaram-se os ditos empresários da
Corte, e agora também os sindicalistas pelegos acharam por bem serem
sustentados pelos que trabalham.
É muita parasitagem
para pouco trabalhador. A casa está caindo, e nossos “cientistas políticos”,
que nos condenam por não sabermos votar, além de alegarem seguidamente que
nossa democracia é jovem, mas que a bem da verdade nem nasceu, poderiam fazer
jus ao seu cientificismo e nos apresentar soluções democráticas para a presente
crise.
Não
apenas enumerar todos problemas que temos, como sempre fazem, ou seja, mostrar
as conseqüências, mas desta vez enumerar as causas e apresentar soluções.
Afinal, quando se apresentam na mídia como cientistas políticos, para fazer jus
ao título deveriam pelo menos ter explicação melhor do que alegar a nossa
ignorância no ato de votar, disto originando as crises cíclicas.
Acredito
que, mesmo não se dando aos analfabetos o direito de votar, que chance teríamos
nós outros que ao menos sabemos ler e escrever, de escolher o mais indicado para a administração pública,
se o próprio país não tem uma linha de atuação definida, como o fizeram, por
exemplo, nos EUA quando da sua independência ?
1.Como
escolher um candidato se não sabemos nem o que queremos para nós ?
2.Como
acertar no ato de votar, se o que fazemos, em função dos candidatos impostos, é apenas escolher aquele que nos parece o menos
pior ?
Democracia
no entender dos nossos formadores de opinião e nossos cientistas, é o eleitor ter
a liberdade (???) de escolher entre um bandido e um analfabeto funcional. E, se
der tudo errado lá pelas bandas de Brasília, a culpa é nossa que não sabemos
votar.
O mundo
não vai parar e nem mesmo diminuir o passo para que consigamos acompanhar a
marcha da evolução. É dinâmico e a evolução se acelera, basta olhar em volta.
No
entanto, tudo que os ditos “representantes dos trabalhadores”, os vermelhos sindicalistas
pelegos sabem fazer, é a apologia do ócio, e do ódio.
Para
ajudá-los a concatenar o tico com o teço, Rui Falcão e Vagner
Freitas, os dois solitários neurônios do PT encarregados de solucionar a crise brasileira, vou oferecer-lhes uma sugestão, que acredito,
será bem aceita:
-
Mantenham a greve geral até que a “competente e honesta” Dilma retorne do seu
ócio remunerado às nossas custas e sente novamente no trono, e aí exijam dela - já serão três neurônios reunidos - que
todos “seus” representados agora desempregados, beirando os 12 milhões, sejam
empregados nas milhares de folhas de pagamento do setor público.
O mundo
irá felicitá-los por acabar com o
desemprego no Brasil. Seríamos o único país com desemprego zero, e tudo graças a genialidade do PT e seus braços auxiliares. Mirem-se
no exemplo bem sucedido da Venezuela e não percam esta chance. Marx, Lenin, Stálin, Mao Tsé Tung e outros, lá
do seu inferno colorido de vermelho, agradecerão, e Fidel poderá finalmente
descansar em paz, pois terá a tranquilidade que só a missão cumprida traz. Depois de enterrar Cuba, terá conseguido enterrar junto o maior país da América Latina.
E pensar
que foram o PMDB, a FIESP e as grandes empreiteiras que deram vida, até o último momento, a esta
tragédia.
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