Monitor
Mercantil
Políticas receitadas
pelo Fundo são criticadas por seus próprios economistas
Ostry e seus companheiros levantam dúvidas, no artigo, sobre medidas que fazem parte do pacote que o ministro Meirelles pretende implementar
“Em vez de gerar crescimento, algumas políticas neoliberais aumentaram a desigualdade, colocando em risco uma expansão duradoura.” A frase não seria tão incomum não fossem os autores – três economistas do Fundo Monetário Internacional – e o local onde foi publicada, a revista oficial do FMI Finance & Development.
Artigo na edição de junho critica alguns dos pilares das receitas do Fundo para países em desenvolvimento. Jonathan D. Ostry, Prakash Loungani e Davide Furceri levantam dúvidas sobre a abordagem tradicional para ajudar países em dificuldades financeiras. Corte de gastos do governo, privatização, livre comércio e abertura de capital podem ter custos significativos em termos de maior desigualdade.
As medidas criticadas fazem parte do arsenal que o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, quer implantar. Os economistas do FMI, embora defendam parte da agenda neoliberal, afirma que as políticas de austeridade, que frequentemente reduzem o tamanho do Estado, geram custos sociais substanciais, prejudicam a demanda e aprofundam o desemprego.
Outro grande problema levantado no artigo é a remoção de restrições ao fluxo de capital, que pode trazer recursos de curto prazo, causando grande volatilidade nos mercados e aumentando as chances de quebra. Em 150 casos de economias emergentes analisados desde a década de 1980, o forte aumento dos fluxos de capital resultou em crise financeira em 20% deles.
Na mesma edição da revista do FMI é publicado um perfil do professor de Harvard Dani Rodrik, um dos críticos de primeira hora da globalização comercial e financeira, que atacou o Consenso de Washington ainda nos anos 1990.
A matéria lembra um estudo, de 2006, comandado pelo então economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, que encontrou poucas evidências de melhora na economia após um país se abrir aos fluxos de capital.
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Ostry e seus companheiros levantam dúvidas, no artigo, sobre medidas que fazem parte do pacote que o ministro Meirelles pretende implementar
“Em vez de gerar crescimento, algumas políticas neoliberais aumentaram a desigualdade, colocando em risco uma expansão duradoura.” A frase não seria tão incomum não fossem os autores – três economistas do Fundo Monetário Internacional – e o local onde foi publicada, a revista oficial do FMI Finance & Development.
Artigo na edição de junho critica alguns dos pilares das receitas do Fundo para países em desenvolvimento. Jonathan D. Ostry, Prakash Loungani e Davide Furceri levantam dúvidas sobre a abordagem tradicional para ajudar países em dificuldades financeiras. Corte de gastos do governo, privatização, livre comércio e abertura de capital podem ter custos significativos em termos de maior desigualdade.
As medidas criticadas fazem parte do arsenal que o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, quer implantar. Os economistas do FMI, embora defendam parte da agenda neoliberal, afirma que as políticas de austeridade, que frequentemente reduzem o tamanho do Estado, geram custos sociais substanciais, prejudicam a demanda e aprofundam o desemprego.
Outro grande problema levantado no artigo é a remoção de restrições ao fluxo de capital, que pode trazer recursos de curto prazo, causando grande volatilidade nos mercados e aumentando as chances de quebra. Em 150 casos de economias emergentes analisados desde a década de 1980, o forte aumento dos fluxos de capital resultou em crise financeira em 20% deles.
Na mesma edição da revista do FMI é publicado um perfil do professor de Harvard Dani Rodrik, um dos críticos de primeira hora da globalização comercial e financeira, que atacou o Consenso de Washington ainda nos anos 1990.
A matéria lembra um estudo, de 2006, comandado pelo então economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, que encontrou poucas evidências de melhora na economia após um país se abrir aos fluxos de capital.
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