A base de todas reformas. Alicerce para um novo modus vivendi na sociedade, para um novo
paradigma, onde o homem seja tratado com o respeito que merece.
Dizia o Presidente dos EUA, Thomas Woodrow Wilson, já
naquela época:
“A história da liberdade
é a história da luta para limitar o poder do Governo”.
Lendo na internet os comentários e propostas divulgadas para
eventualmente serem aproveitadas pelos nossos “políticos” na aludida reforma, é
de se lamentar que todas conduzam a tentativas de reformar os efeitos, como se
fosse possível modificar efeitos sem antes mudar as causa que os produzem, que
os fazem surgir.
Um grupo formado pelos idealizadores da Lei da Ficha Limpa,
através de um dos seus representantes, propõem, por exemplo, que os partidos políticos não tenham mais
diretórios e sim comitê de representação, que deve ter contato permanente com
os filiados dos partidos. Propostas como estas pululam na mídia, propostas
que fazem a alegria dos nossos “políticos”, pois não conseguirão, se aprovadas,
mudar as causas dos nossos problemas, que, diga-se, não começaram na era do
lullo-petismo, apenas se agravaram, pois poucas vezes na história tivemos no
poder uma quadrilha tão cara de pau.
Deve ser por isto que todos são barbudos, pois teriam que fazer a barba com
moto-serra.
Os séculos 18 e 19 foram dominados por agremiações que
mantinham seus encontros e decisões em segredo, sendo que o público só tomava
conhecimento através dos seus efeitos, sendo os dois mais famosos as Revoluções
Francesa e Russa.
Os ares de democracia que respiramos hoje são somente isso,
ares, pois continuamos desde então sendo dominados por grupos que agora já não
se escondem para confabular e determinar as maneiras de continuar dominando a
sociedade, fazendo-a trabalhar para os seus interesses não mais tão ocultos,
pois a concentração de renda continua sua inexorável escalada; cada vez menos pessoas detém parcela maior dos recursos financeiros e
materiais disponíveis. Cada vez mais pessoas, não obstante trabalharem sob as
normas estabelecidas, são obrigadas a viver com uma renda que não lhes permite
ter um mínimo de dignidade.
Esta situação vai permanecer enquanto ficarmos discutindo efeitos,
sem abordar as causas que os produzem. E pior, a melhor maneira de uma ampla
discussão sobre um novo Contrato Social seria pela internet e esta já se
encontra ameaçada de controle pelos governos.
Uma certeza podemos ter: se depender do Congresso Lamaçal,
jamais serão enfrentadas as causas. Eles continuarão observando a máxima dos romanos,
que era pão e circo; hoje, bolsa-família e futebol.
Organizações ocultas, legalizadas ou não, independe, compram
os donos dos partidos políticos e esses nos impõem os fantoches indicados pelos
donos do dinheiro.
Coloque-se no lugar de um desses fantoches:
- Você teria condições de governar pela/para a sociedade ?
Obviamente que não ! Nos EUA, candidato eleito que não cumprir as ordens dos
patrões – quem os colocou lá, pois o eleitor apenas referenda – é assassinado
!!! Ainda não chegamos a tanto.
NENHUMA reforma política que mantiver os partidos - essas
organizações criminosas, mas legalmente autorizadas a funcionar – poderá ser
considerada como tal.
A primeira medida de qualquer reforma que venha acontecer é extinguir e proibir o funcionamento de partidos políticos, de forma que eles
não possam mais nos vender para usufruir das benesses do poder mesmo sendo
lacaios, não obstante lacaios com polpudas contas nos paraísos fiscais. Nesse
caso, nem precisam “esquentar” o dinheiro, pois já recebem no exterior. A única
preocupação deles é transferir o que eles roubam
impunemente aqui dentro do país.
A segunda, é que seremos nós eleitores a escolhermos os
candidatos. Ninguém mais poderá nos impor
fantoches.
Somente à partir daí podemos começar a falar em processo
democrático e representativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário