Por Milton Pires
O que escrevo aqui
não poderia ser mais adequado à linguagem revolucionária. Faço-o de maneira
proposital.Escrevo para oferecer à ralé que domina o poder no Brasil uma dose
do seu próprio veneno pois o que segue há de ficar conhecido como “Manifesto
dos Funcionários Públicos”. Invoco a força da falsidade de Lênin e da histeria
de Hitler – nossos eternos patrões do século XX- para dizer a verdade sobre
Lula e o Partido-Religião.
Quero aqui me
dirigir ao gigantesco contingente de médicos, professores e policiais que levam
nas costas o peso da saúde, da educação e da segurança no Brasil. Na década de
1980 nós todos ajudamos a formar essa Seleção Brasileira de Corrupção que hoje
constitui o PT e nada mais justo agora que assumirmos nosso papel na sua
derrota.
Há muito tempo que
o controle do funcionalismo público deixou de ser a espinha dorsal desses
bandidos. Ninguém mais quer ir para as ruas sacudir as bandeiras dessa gente
como nós fizemos no século passado, mas ainda assim não há oposição ferrenha ao
PT dentro do funcionalismo brasileiro.
Apelo agora aos
policiais sem munição, às professoras das escolas de lata e aos médicos de
plantão pois é a vocês que me dirijo, “ex-companheiros”! Eu fui e sou um de
vocês. Eu agora formo essa gigantesca massa daqueles que dentro do serviço
público são incompetentes ou corruptos ou, que sendo decentes e honestos, só
pensam em se aposentar. Escolham, cada um de vocês, o seu grupo. Não foi como
ofensa que escrevi essas palavras, mas como desabafo.
A alma daquilo que
deveria ser o serviço público em qualquer país aqui não existe mais. É preciso
idealismo e uma crença no bem comum de nações como a China de Confúcio ou da
República de Weimar para se trabalhar para sociedade. No Brasil isso acabou e o
que se houve nas repartições é que “as coisas sempre foram assim” e que “não é
culpa de ninguém”
Meus amigos, digo
eu que esse estado de coma, essa anestesia do funcionalismo é o paraíso da
ditadura petista. É com a apatia dos médicos, com a covardia da polícia, e com
a submissão dos professores que essa corja comunista que domina o país conta
para manter seu reino de corrupção.
“Entra ano... Sai
ano... Todos os partidos são iguais” ..Afirmo que isso é mentira! Que é mais um
passo para fazer-nos pensar que nada é culpa de ninguém e para mergulharmos no
veneno da grande noite de rotina, de burocracia e indiferença em que se
transformaram nossas vidas a serviço do Partido-Religião...
Um funcionário
público brasileiro é um zumbi – um habitante do reino das sombras que, como eu,
não é um empregado qualquer nem “dono do próprio nariz”..Nós atravessamos os
anos em busca da certeza da aposentadoria, descrentes das nossas profissões e
da própria esperança na democracia como salvação.
O Partido-Religião
foi fundando na década de 1980 com associação do submundo do sindicalismo
criminoso e a Narco-Esquerda universitária. Muito antes de conquistarem
“trabalhadores” foi nos funcionários públicos que esse bandidos investiram.
Eles organizaram greves de bancários, sindicalizaram os professores e criaram
as cooperativas de médicos até que os médicos se tornassem doentes, os
policiais bandidos e os professores analfabetos.
Fizeram isso porque
conhecem a importância do controle da máquina burocrática num regime
totalitário. Chamam hoje essas classes de trabalhadores da saúde, da segurança
e da educação numa estratégia de despersonalização, numa afronta a própria
identidade profissional de quem sustenta sobre os ombros o fardo de prestar os
mais essenciais serviços.
Afirmo que a base
eleitoral do PT no Brasil está numa gigantesca massa de trabalhadores
ignorantes, de universitários medíocres e de funcionários públicos sem
esperança. Um exército covarde e um empresariado burro fazem coro com uma
imprensa corrupta até os ossos e aí temos a mistura perfeita: a inanição, a
indiferença e a apatia - o silêncio da maioria que garante a permanência desses
bandidos no governo.
Paremos os serviços
públicos essenciais no Brasil e essa escória vai levar uma lição inesquecível.
Os funcionários públicos, se aprendessem que trabalham para sociedade e não
para governo, poderiam se quisessem derrubar o PT do poder.
Milton Simon Pires é Médico.
Transcrito do Alerta Total – www.alertatotal.net
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