Más gestões dos governos Lula e Dilma podem levar a gigante estatal a um endividamento histórico.
Três
anos depois de levantar quase US$ 70 bilhões na maior emissão de ações de
petróleo e gás de sua história, a Petrobras está no meio de uma crise
financeira sem precedentes. Perto de seu 60º aniversário, a estatal viu suas
ações caírem 45% desde o pico de valorização, em 2010.
Ao
mesmo tempo, a dívida da Petrobras subiu para mais de 2,5 vezes o lucro,
impostos, depreciação e amortização, 17% a mais que no ano anterior. A dívida
líquida chegou a US$ 79,6 bilhões, muito por conta da preocupação do mercado
com os subsídios aos combustíveis e os compromissos de investimentos que farão
com que o endividamento cresça ainda mais até 2015.
Mas
por que a Petrobras, cuja presidente, Maria das Graças Silva Foster, uma das
mulheres mais poderosas do mundo, foi do céu ao inferno no momento em que
anuncia algumas de suas maiores descobertas de petróleo, incluindo o campo de
Libra, cuja estimativa para produção foi recentemente atualizada para 12
bilhões de barris, o dobro do esperado anteriormente?
Para
a Petrobras, como para qualquer outra empresa de petróleo, mais petróleo
significa mais investimentos e mais dívidas. Mas, se considerarmos que a
estatal possui o maior programa de gastos corporativos do mundo, isso também
significa mais problemas.
Uma
das razões por trás do revés está, naturalmente, relacionado ao controle de
preços dos combustíveis no Brasil. Devido à intervenção do governo, que
congelou reajustes para controlar a inflação, a Petrobras compra petróleo a um
preço mais alto do que vende no país.
Acrescente
a isso a obrigação de a empresa participar de projetos de exploração no Brasil,
mesmo que a viabilidade e as políticas protecionistas mantenham os investidores
longe; assim como o real mais fraco; uma queda de 39% no lucro trimestral; e o
fato de a Petrobras ter se tornado uma máquina do governo para manter alianças,
por meio de distribuição de cargos para quem oferece apoio político, mas não
tem compreensão de como funciona a área.
Por
conta de tudo isso, cabe a pergunta: a Petrobras pode enfrentar o mesmo destino
da OGX, suposta galinha dos ovos de ouro do grupo de empresas de commodities do
ex-bilionário Eike Batista?
De
acordo com Macroaxis, uma empresa de gerenciamento personalizado sediada em São
Francisco, Califórnia, que calcula o valor em risco, retornos esperados e
volatilidade de mais de 150 mil ações negociáveis em mais de 30 países, há uma
chance de isso ocorrer. A probabilidade de a estatal quebrar, para ser preciso,
é de 32,4%, segundo o estudo.
Para
chegar a esse índice, é utilizado a Z-Score, uma fórmula para prever a
falência, publicada pela primeira vez em 1968 por Edward I. Altman, professor
assistente de Finanças da Universidade de Nova York.
A
chance de a Petrobras quebrar, com base nos estudos da Macroaxis, é
significativamente mais elevada do que a de outras grandes indústrias do
petróleo. A probabilidade de falência da Exxon Mobil é de 0,86%. A PetroChina,
outra gigante controlada pelo Estado, tem uma probabilidade de falência de
12,27%. Já a Petrobras Argentina, subsidiária da Petrobras em Buenos Aires, tem
uma probabilidade de falência de 85,06%.
Transcrito do Congresso em Foco
Comentário do blog:
Em diversos
comentários que fiz em outros sites, nestes últimos anos, tenho declarado
sempre o seguinte sobre a Petrobras:
- Sendo
empresa estatal e nas mãos de incompetentes (sindicalistas pelegos) nomeados
por políticos, até a Petrobras quebra.
Não precisa
contratar empresas de fora para fazer levantamentos e cálculos. À continuar
sendo usada politicamente e mal administrada como vem sendo, VAI QUEBRAR.
Lembrem-se:
os políticos e seus apadrinhados quebraram todos bancos estatais, inclusive o
Banco do Brasil, que foi resgatado pelo governo FHC por 8 bilhões de reais na
época.
Os números acima falam por si.
Mas, como
no Brasil o que vale é a propaganda oficial, que cada vez gasta mais para
manter uma imagem falsa, esse desgoverno vai se reeleger com facilidade. Basta
continuar fazendo publicidade do bolsa-familia (institucional com lindas
casinhas no nordeste !!!) e agora também o programa “Mais Médicos”, que não
obstante comprovar a falta de investimento na educação e a total falta de
ministérios que funcionem, o DIP-Departamento de Publicidade e Propaganda deste
governo populista consegue a proeza de reverter um fracasso em sucesso
administrativo.
E assim vai
continuar até que se entregue aos eleitores a escolha de candidatos e se
enterre em cova funda para nunca mais emergir, os tais de partidos políticos,
verdadeiras quadrilhas, que já superaram há muito o malefício causado pelo
Fernandinho Beira-Mar que continua preso. Aliás, dano por dano, o Fernandinho
deveria estar solto.
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