sábado, 14 de dezembro de 2013

Petrobras teria 32% de chances reais de ir à falência, segundo estudo


Más gestões dos governos Lula e Dilma podem levar a gigante estatal a um endividamento histórico.

Três anos depois de levantar quase US$ 70 bilhões na maior emissão de ações de petróleo e gás de sua história, a Petrobras está no meio de uma crise financeira sem precedentes. Perto de seu 60º aniversário, a estatal viu suas ações caírem 45% desde o pico de valorização, em 2010.
Ao mesmo tempo, a dívida da Petrobras subiu para mais de 2,5 vezes o lucro, impostos, depreciação e amortização, 17% a mais que no ano anterior. A dívida líquida chegou a US$ 79,6 bilhões, muito por conta da preocupação do mercado com os subsídios aos combustíveis e os compromissos de investimentos que farão com que o endividamento cresça ainda mais até 2015.
Mas por que a Petrobras, cuja presidente, Maria das Graças Silva Foster, uma das mulheres mais poderosas do mundo, foi do céu ao inferno no momento em que anuncia algumas de suas maiores descobertas de petróleo, incluindo o campo de Libra, cuja estimativa para produção foi recentemente atualizada para 12 bilhões de barris, o dobro do esperado anteriormente?
Para a Petrobras, como para qualquer outra empresa de petróleo, mais petróleo significa mais investimentos e mais dívidas. Mas, se considerarmos que a estatal possui o maior programa de gastos corporativos do mundo, isso também significa mais problemas.
Uma das razões por trás do revés está, naturalmente, relacionado ao controle de preços dos combustíveis no Brasil. Devido à intervenção do governo, que congelou reajustes para controlar a inflação, a Petrobras compra petróleo a um preço mais alto do que vende no país.
Acrescente a isso a obrigação de a empresa participar de projetos de exploração no Brasil, mesmo que a viabilidade e as políticas protecionistas mantenham os investidores longe; assim como o real mais fraco; uma queda de 39% no lucro trimestral; e o fato de a Petrobras ter se tornado uma máquina do governo para manter alianças, por meio de distribuição de cargos para quem oferece apoio político, mas não tem compreensão de como funciona a área.
Por conta de tudo isso, cabe a pergunta: a Petrobras pode enfrentar o mesmo destino da OGX, suposta galinha dos ovos de ouro do grupo de empresas de commodities do ex-bilionário Eike Batista?
De acordo com Macroaxis, uma empresa de gerenciamento personalizado sediada em São Francisco, Califórnia, que calcula o valor em risco, retornos esperados e volatilidade de mais de 150 mil ações negociáveis em mais de 30 países, há uma chance de isso ocorrer. A probabilidade de a estatal quebrar, para ser preciso, é de 32,4%, segundo o estudo.
Para chegar a esse índice, é utilizado a Z-Score, uma fórmula para prever a falência, publicada pela primeira vez em 1968 por Edward I. Altman, professor assistente de Finanças da Universidade de Nova York.
A chance de a Petrobras quebrar, com base nos estudos da Macroaxis, é significativamente mais elevada do que a de outras grandes indústrias do petróleo. A probabilidade de falência da Exxon Mobil é de 0,86%. A PetroChina, outra gigante controlada pelo Estado, tem uma probabilidade de falência de 12,27%. Já a Petrobras Argentina, subsidiária da Petrobras em Buenos Aires, tem uma probabilidade de falência de 85,06%.

Transcrito do Congresso em Foco

Comentário do blog:
Em diversos comentários que fiz em outros sites, nestes últimos anos, tenho declarado sempre o seguinte sobre a Petrobras:
- Sendo empresa estatal e nas mãos de incompetentes (sindicalistas pelegos) nomeados por políticos, até a Petrobras quebra.
Não precisa contratar empresas de fora para fazer levantamentos e cálculos. À continuar sendo usada politicamente e mal administrada como vem sendo, VAI QUEBRAR.
Lembrem-se: os políticos e seus apadrinhados quebraram todos bancos estatais, inclusive o Banco do Brasil, que foi resgatado pelo governo FHC por 8 bilhões de reais na época.

Os números acima falam por si.
Mas, como no Brasil o que vale é a propaganda oficial, que cada vez gasta mais para manter uma imagem falsa, esse desgoverno vai se reeleger com facilidade. Basta continuar fazendo publicidade do bolsa-familia (institucional com lindas casinhas no nordeste !!!) e agora também o programa “Mais Médicos”, que não obstante comprovar a falta de investimento na educação e a total falta de ministérios que funcionem, o DIP-Departamento de Publicidade e Propaganda deste governo populista consegue a proeza de reverter um fracasso em sucesso administrativo.
E assim vai continuar até que se entregue aos eleitores a escolha de candidatos e se enterre em cova funda para nunca mais emergir, os tais de partidos políticos, verdadeiras quadrilhas, que já superaram há muito o malefício causado pelo Fernandinho Beira-Mar que continua preso. Aliás, dano por dano, o Fernandinho deveria estar solto.



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